Nana

Houve um tempo em que eu postava quase todos os dias. Mas cadê a inspiração? Sumiu!!!
Assunto é o que não falta: estou fazendo um trabalho que gosto muito, embora não tenha decolado ainda. Mas isso é uma questão de tempo, tempo de fazer a coisa certa, de aprender mais, de ir em busca das oportunidades e não esperar que elas cheguem por acaso, mas se empenhar e ir além, para que elas realmente aconteçam.

Muitas vezes as coisas não acontecem porque tem algo que está impedindo uma tomada de decisão, mas, às vezes, não sabemos do que se trata; ou até sabemos, mas não queremos enxergar, talvez na esperança de que esse algo que suspeitamos não seja o que esteja impedindo o nosso vôo.

Mas estou tentando transpor os obstáculos e procurando preencher também as lacunas, que, por comodismo, estava deixando passar. A luta é árdua. Penso que lutar comigo mesma, contra as minhas faltas, minhas dificuldades, meu comodismo, seja mais difícil que qualquer outra coisa.
Tento vencer essas barreirras, não sem muita dificuldade, claro. Mas quando me empenho e me esforço ao máximo, consigo. Penso que seja assim com todo mundo.

Ainda falta muito para eu me libertar desse tipo de coisa. Mas um passo já foi dado. Penso que esse é o mais importante, pois é o primeiro, é o que vai me dar o impulso para continuar na caminhada e a ter mais coragem para os próximos.

É isso. Não pensei que a inspirção chegasse, mas chegou.

"Por isso às vezes sei que necessito
Teu colo, eternamente teu colo".


Iolanda
Esta canção nao é mais que mais uma canção
Quem dera fosse uma declaração de amor
Romântica, sem procurar a justa forma
Do que lhe vem de forma assim tão caudalosa
Te amo,
te amo,
eternamente te amo

Se me faltares, nem por isso eu morro
Se é pra morrer, quero morrer contigo
Minha solidão se sente acompanhada
Por isso às vezes sei que necessito
Teu colo,
teu colo,
eternamente teu colo

Quando te vi, eu bem que estava certo
De que me sentiria descoberto
A minha pele vais despindo aos poucos
Me abres o peito quando me acumulas
De amores,
de amores,
eternamente de amores

Se alguma vez me sinto derrotado
Eu abro mão do sol de cada dia
Rezando o credo que tu me ensinaste
Olho teu rosto e digo à ventania
Iolanda, Iolanda, eternamente Iolanda