Doce Deleite



quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Sair debaixo da mesa


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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Mau caratismo


“Não escolhas para amigo o homem de mau caráter." *

Muitas vezes pensamos estar imunes a determinados males. Ledo engano. Ninguém está imune a nada. Quem pensa que está blindado e não corre o risco de ser atingido, não passa de um grande tolo.

Falo do mau caratismo de certas pessoas. Porque pensamos que as conhecemos, achamos que elas nunca irão nos dar uma rasteira, nunca irão nos trair. O pior é que elas estão dando o sinal o tempo todo, mas não nos damos conta de que o bote está sendo preparado.

Essa velha mania de deixar a guarda aberta e confiar demais nas pessoas, nunca acaba bem. Isto acontece porque quando nem bem conhecemos uma pessoa, vamos logo rasgando o verbo e escancarando tudo, e, por isso, o que falamos quase sempre é usado contra nós. Não gosto nem de lembrar que Já fui vítima do famigerado mau caratismo.

O fato é que apanhamos, mas nem sempre aprendemos. Então chega aquele dia em que a história se repete e aí nos vemos envolvido novamente. Não somos de todo inocente acerca do caráter dessas pessoas, mas nem assim ligamos o desconfiômetro. Mesmo evitando certos assuntos, deixamos escapar outros. E ela, astuta do jeito que é, guarda tudo para ser usado depois contra nós. Ficamos tão cegos que não percebemos que estamos sendo atraídos para uma grande teia.

Mas chega um dia em que a venda cai dos olhos e vemos a máscara cair. Mas como ela é manipuladora e nunca admite ser contrariada, se vê encostada na parede. Então como já estava armada, não vai deixar barato. Tudo o que guardou até aquele momento é despejado de uma só vez. Então, qual seria a melhor saída? Não entrar no seu jogo e bater em retirada. Não vale a pena medir forças com ela, pois seu jogo é sujo.

Você que já foi vítima desse tipo de gente, não pense que depois disso estará livre. Não mesmo! Um dia ela vai lhe procurar pra pedir perdão e você vai dar, lógico. Logo você vai esquecer de tudo, dando-lhe uma nova chance. Mas não tenha esperança e não acredite nessa mudança, porque o que ela quer é aliviar a sua consciência. Mas não se iluda, porque no dia em que você discordar dela e confrontá-la novamente ela vai ficar furiosa e vai cair em cima de você com tudo. Portanto, o melhor que se tem a fazer com esse tipo de gente, é manter distância. Perdoar sim; conviver, manter laços estreitos, NUNCA!

*Provérbio chinês.

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Protestantismo = Espiritismo




Como se não bastasse os ataques tresloucados do fanatismo protestante, ainda ter que aturar chiliques de espírita, é demais!

Qualquer semelhança não terá sido uma mera coincidência.


Adendo: Como disse nesta postagem, "Católico e espírita, uma mistura que não combina":

"Generalizar não é uma atitude inteligente. Se agíssemos desse mesmo modo, estaríamos colocando os protestantes no mesmo balaio dos protestantes neo-pentecostais, que em suas práticas, muito se assemelham aos espíritas, nas suas sessões de descarregos e afins".

De fato, foi uma generalização. Muito embora reconheça, - e a Igreja Católica também - que algumas igrejas protestantes sérias abominam essas práticas; o mesmo não se dá com o protestantismo que acusam os católicos disso.

A Igreja sempre esteve no alvo desses dois ramos. Se de um lado os protestantes acusam os católicos de espíritas; do outro os espíritas sentem-se no direito de querer doutrinar os católicos, justificando sua doutrina antagônica ao catolicismo.

Portanto, esta postagem foi em resposta ao comentário de um espírita na postagem: "Católicos e esprítas, uma mistura que não combina". Comentário que não publiquei por não ter intenção nenhum de propagar o espiritismo, e sim combatê-lo.

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Bom Senso



É com muita tristeza que participamos o falecimento de um amigo muito querido que viveu muitos e muitos anos entre nós e que se chamava Bom Senso.

Ninguém conhecia com precisão a sua idade porque o registro do seu nascimento foi desclassificado há muito tempo, tamanha a sua antiguidade. Mas lembramos muito bem dele, principalmente pelas suas lições de vida tais como:

"O mundo pertence àqueles que se levantam cedo";

"Não podemos esperar tudo dos outros";

"O que me acontece pode ser em parte também por minha culpa".

Ele também só vivia com regras simples e práticas tais como: "Não gastar mais do que se tem"; e de claros princípios educativos como: "São os pais que dão a palavra final".

Acontece que o Bom Senso começou a perder o chão, quando os pais passaram a atacar os professores, por eles acreditarem ter feito bem o seu trabalho querendo que as crianças aprendessem o respeito e as boas maneiras; e quando tomou conhecimento de que educadores são afastados por repreenderem seus alunos que se comportam de maneira inconveniente na sala de aula. Por conta disso seu estado de saúde agravou-se.

Deteriorou-se mais ainda, quando as escolas foram obrigadas a ter autorização dos responsáveis, até para um curativo no machucado de um aluno, sequer podiam informar aos pais de outros perigos mais graves incorridos pela criança.

O Bom Senso perdeu a vontade de viver quando percebeu que os ladrões e os criminosos tinham melhor tratamento do que as suas vítimas.Também recebeu fortes golpes morais e físicos, quando a Justiça decidiu que era crime defendermos-nos de algum ladrão na nossa própria casa, enquanto a este último é dada a garantia de poder queixar-se por agressão e atentado à integridade física ...

Enfim, o Bom Senso perdeu definitivamente toda a confiança e a vontade de viver quando soube que uma mulher, por não perceber que uma xícara de café quente iria queimar-lhe, ao derramá-lo em uma das pernas, recebeu por isso uma colossal indenização do fabricante da cafeteira elétrica.

Certamente você já reconheceu, que a morte do Bom Senso foi precedida pelo falecimento dos seu pais: Verdade e Confiança; da sua mulher, Discrição; da sua filha, Responsabilidade e do seu filho, Juízo.

O Bom Senso deixa o seu lugar para os três falsos irmãos :

“Eu conheço os meus direitos e também os adquiridos”;

“A culpa não é minha;


“Sou uma vítima da sociedade”.


Claro que não haverá multidão no seu enterro, mesmo porque já não temos muitas pessoas que o conheçam bem, e poucos se darão conta de que ele partiu.

Mas, se você ainda se recorda dele, caso queira reavivar a sua lembrança, previna todos os seus amigos do desaparecimento do saudoso Bom Senso…

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domingo, 18 de janeiro de 2009

Desonestidade intelectual


"O amor à VERDADE há de ser
característica do autêntico cristão"


Diante do que lemos, ouvimos e assistimos todos os dias, quase sempre nos deparamos com a desonestidade intelectual; fruto da má fé dos profissionais da mídia e dos formadores de opinião em geral. E não só, temos pessoas comuns fomentando essa prática quando publicam seus escritos, uma vez que hoje são disponibilizadas ferramentas que estão ao alcance de todos.

Mas, o que vem a ser desonestidade intelectual? Quando ela ocorre e quem é o sujeito desta prática tão nefasta?

Apesar de ter uma idéia do que isto significa, quis ter uma definição que mais se aproximasse do seu verdadeiro sentido, para não incorrer no mesmo erro e também para poder chegar aonde eu quero.


Desonestidade intelectual é a distorção proposital dos fatos, das estatísticas e das idéias... “Ignorância” é o desconhecimento de tais causas e efeitos dos fatos geradores, das estatísticas comprobatórias e das idéias que sejam relevantes;

Esse tipo de desonestidade ocorre quando não se está de fato interessado e, muito menos preocupado, com a busca sincera da verdade de forma imparcial, mas sim atrás de outros objetivos mais obscuros;

O grande sujeito dessa prática é o desonesto intelectual. Aquele que sabe da verdade mas omite. Mente descaradamente. Seu único objetivo é desqualificar o que escolheu como alvo, seja pessoas ou instituições. Mesmo tendo a capacidade para saber que, o que está dizendo é desonesto, é mentira; opta por persistir no erro, e o que é pior, acaba levando os incautos a acreditarem no que dizem. O desonesto intelectual é ainda aquele sujeito que, no seu dia-a-dia, adota aquela máxima tão conhecida, atribuída ao ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels: "Se você não tiver uma boa verdade, repita mil vezes uma mentira que ela se tornará verdade".

Temos vários exemplos de desonestidade intelectual que abrange todos os setores da sociedade, porém não vou esmiuçá-los aqui, apenas vou ater-me a um: o religioso, mais especificamente, o Catolicismo que, via de regra, é alvo favorito do protestantismo. Só para citar um exemplo prático: Hugh P Jeter escreveu um livro que procura impugnar a Igreja católica, seu credo e sua história. Intitula-se "Será mesmo cristão o Catolicismo Romano"?

O teólogo e monge beneditino, Dom Estevão Bittencourt, (falecido no ano passado) disse que na Redação da Revista "Pergunte e Responderemos", recebe vários escritos dessa natureza. Na edição de nº 452, sobre a famigerada "obra", diz o seguinte:

Eis mais um livro de origem protestante que visa a atacar a Igreja Católica de maneira sectária ou preconceituosa, com distorção da verdade. De modo geral pode-se dizer que tais obras se caracterizam por:

Alusões falsas ou preconceituosas à Igreja. Os autores armam um fantoche não católico e atiram nele, tencionando atacar a Igreja Católica;

Citação parcial da Bíblia, pondo em relevo apenas os textos que correspondem ao pensamento do autor e omitindo os demais;

Tom proselitista dissimulado sob o aspecto de querer bem ao irmão católico.


Em geral, a literatura polêmica protestante se ressente de preconceitos que obcecam os respectivos autores e os levam a atribuir à Igreja Católica o que ela jamais disse ou fez. O amor à VERDADE há de ser característica do autêntico cristão.

O fato é que este tipo de literatura está mais para um jornalismo marrom, onde as realidades dos fatos são distorcidas de modo a influenciar aquele leitor desavisado. Essa literatura se manifesta sempre quando a verdade é propositadamente omitida e a história distorcida, ou parcialmente contada segundo seus interesses.

Cabe a cada leitor usar de senso crítico e não se utilizar dessa pseuda literatura. Um leitor honesto é bem informado, não acredita em tudo que lê, antes consulta fontes fidedignas, para se inteirar dos fatos a fim de não correr o risco de cometer os mesmo deslizes.

A Igreja Católica disponibiliza seus documentos a todos aqueles que estejam realmente interessados em conhecer a sua história, o seu credo. Muitos protestantes que se aventuraram nessa maravilhosa empreitada; se não se converteram ao Catolicismo, pelo menos deixaram de propagar mentiras a seu respeito.

Num dos texto que li, selecionei este trecho que encerra uma grande verdade acerca da desonestidade protestante em tudo que se refere ao catolicismo.

"Não vemos nenhum protestante utilizar, sequer, textos do Magistério da Igreja para denunciar supostos erros, mas apenas se utilizam daquilo que acreditam ser o que a Igreja ensina. A isso, em Retórica, se chama de Falácia do homem de palha. Consiste justamente em atribuir idéias intrinsecamente negativas a quem atacam. Além disso, para convencer os seus próprios, utilizam-se de 'Argumentum ad Nauseam' (outra categoria de falácia), repetindo uma mentira até que passe a ser considerada consenso".

Fechando com chave de ouro, deixo uma frase extraída de um texto de Rodrigo Constantino:

"Apenas alguém muito honesto intelectualmente, e humilde o suficiente, irá buscar a verdade de forma sincera, sem se preocupar muito em contrariar com novos fatos suas idéias já pré-concebidas".

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sábado, 17 de janeiro de 2009

Quando a chuva cai



O dia de ontem começou com chuva logo de madrugada. Fui despertada ao som de trovões. Não sei se com os outros é assim, mas em dia de chuva, como o dia hoje, me dá uma melancolia daquelas. Não é sempre, mas de vez em quando vem aquela sensação estranha que me remete ao passado, trazendo lembraças de coisas que me faz sentir saudades e de outras que eu nem gostaria de lembrar.

Hoje foi um desses dias. Comentando sobre plantas, lembrei-me de uma hera lindíssima que eu tinha na minha varanda que, de tão admirada por quem passava, acabou morrendo... e assim fui me lembrando de outras cenas que me aparecia, como, por exemplo, a lembrança dos cibitos, da festa que eles faziam quando tomavam banho na vasilha, alimentando-se da água com açúcar que eu colocava para eles nas garrafinhas, sem falar dos beija-flores pairando no ar disputando com eles o alimento no pequeno espaço. Era um verdadeiro espetáculo que eles proporcionavam.

Este é o famoso cibito

Mas nem todas as lembranças são boas. Mesmo procurando afungentá-las, elas sempre chegam até nós. Muitas vezes nem sabemos por que sentimos isso. Não parece lógico trazer lembranças que nem mesmo sabemos o porquê delas.

O que sei é que tem dias de chuva que parece conspirar para que a melancolia apareça. Aconteceu isso hoje à tarde. Havia um rádio ligado que tocava tantas músicas antigas, músicas que não sei por que, me remetiam a um passado em que não lembro de nada que pudesse ter acontecido para me remeter até lá. Uma das músicas tocadas falava justamente de chuva, (Pensando nela) e todas as vezes em que a escuto acontece de eu sentir uma tristeza que não sei por quê. Cheguei ao ponto de fechar a porta para diminuir o som porque aquilo estava me incomodando muito. Estranho isso, não?

Felizmente nem todos os dias são iguais, nem todos os dias chove e nem todos os dias nos sentimos assim tão down, porque simplesmente, não há um dia igual ao outro. E dias de chuva nem sempre nos lembra de coisas tristes, lembra também dos benefícios que trás, de como a vida se faz renascer. Chuvas são bençãos, molham a terra, revigora...

"Quando a chuva cai abundantemente durante toda a noite, e a terra, as folhas e os animais são lavados e limpos; quando o sol da manhã ilumina as gotas de orvalho pendentes de todos os fios de erva e o ar é puro e refrescante... isto é Santidade"!

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Vittorio Messori, história de uma conversão


História singular a do escritor Vittorio Messori. Autor de best-sellers, com milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Único autor que publicou um livro-entrevista com o Papa João Paulo II «Cruzando o limiar da esperança».



Até os 23 anos Vittorio Messori não era nada católico. A família era agnóstica, e mais, anti-clerical. Foi criado e educado em uma cultura racionalista, indiferente ao mistério religioso e hostil à idéia de que Deus pudesse existir. Como estudante universitário, foi discípulo de professores do laicismo, como Norberto Bobbio e Galante Garrone. Logo passaria a ser jornalista no jornal La Stampa.

Era o verão de 1964, em Turim, quando já se entreviam os primeiros sinais do iminente maio de 1968, com os estudantes universitários que se alimentavam de Sigmund Freud, Karl Marx, Wilhelm Reich, o mundo católico se debatia nos problemas do pós-concílio Vaticano II. Neste contexto, Messori encontrou o Cristo que lhe mudou a vida.

A história do filho de um carpinteiro de Nazaré que dizia ser o filho de Deus e que morreu inocente na cruz entrou tão profundamente na vida deste estudante universitário, que o primeiro livro que publicou, «Hipóteses sobre Jesus», converteu-se em um best-seller internacional.

Quem conta a conversão, as vivências, as experiências, os pensamentos de um católico que não atende a bagatelas, apologético com razão, sólido e realista, é o vaticanista Andrea Tornielli, que entrevistou Vittorio Messori, no livro publicado agora em italiano com o título «Por que creio. Uma vida para dar razão da fé» («Perché credo. Una vita per rendere ragione della fede», editora Piemme).

Neste diálogo austero e essencial, Messori relata que ninguém acreditava no êxito de «Hipóteses sobre Jesus». Muitos procuravam convencê-lo de que fizesse outra coisa. Os anti-clericais se mostraram hostis, mas também havia católicos ascéticos.

Os religiosos da editora «Sei», seus primeiros editores, estavam seguros de que o livro seria um fracasso editorial e por isso o mantiveram em uma gaveta durante mais de um ano e, na primeira edição, imprimiram só três mil exemplares. Hoje, aquele livro superou um milhão de exemplares vendidos, foi traduzido a mais de 30 e apesar de que foi escrito a meados dos anos setenta, continua vendendo ainda mais de 20 mil exemplares por ano.

Messori explica, contudo, que o mérito não é seu, é Cristo quem continua interrogando a humanidade. Um Cristo que continua provocando a discussão, como demonstra a recente falha de um juiz em Valladolid, Espanha, contra os crucifixos nas salas do colégio público Macías Picavea.

«Não me escandalizo nem rasgo as vestes pelo que aconteceu na Espanha – comenta Vittorio Messori à Zenit –, porque estou convencido de que um pouco de dificuldade e de hostilidade faz bem ao cristianismo, desperta e faz tomar consciência da própria identidade.» «A história ensina: as perseguições foram oportunidades para que os cristãos se multiplicassem», explica.

Na introdução ao livro, Tornielli precisa que Messori «escreveu o livro que não encontrava».
Messori não procurava «análises sobre a sociedade, sobre a pobreza material e sobre suas causas, sobre o compromisso político e social dos católicos, sobre a aplicação das ciências humanas ao cristianismo».

O escritor convertido buscava respostas às perguntas: «O que há de verdade nesta história, neste relato do qual, há dois mil anos, se continua ouvindo o eco no mundo? Jesus Cristo é de verdade o filho de Deus? Ele é realmente o Messias esperado por Israel, anunciado pelas profecias? E, sobretudo, ressuscitou mesmo?

Mas antes que mais nada, Messori buscava certezas sobre a historicidade daquele homem, vindo ao mundo em uma aldeia perdida do Império Romano, que mudou a história da humanidade com a revolução do amor caritativo.

No livro, Messori relata sua conversão, que foi precedida por um fato extraordinário, uma ligação de um tio materno que morreu jovem por um ictus cerebral. O escritor é pessoa racional e está seguro de que não sonhou nem sofreu alucinações.

Depois, em julho e agosto de 1964, enquanto trabalhava na central da então companhia telefônica Stipel, encontrou por acaso um exemplar dos Evangelhos. Lendo-o avidamente, aconteceu um fenômeno que Messori descreve como uma «luz de repente», um «encontro misterioso», quase físico, com Jesus.

O conhecido escritor se descreve como um «emiliano terráqueo» [da região italiana Emilia e com os pés na terra, N. do T.], sem vocação para a vida mística e ascética, e contudo narra que naqueles dois meses viveu «em uma experiência mística», que jamais teria imaginado nem pensado conhecer. Uma situação de luz plena «com a clareza de ter visto a Verdade, com toda sua força e evidência». Verdade que «me foi mostrada sem que o esperasse ou o merecesse».

Na introdução, Tornielli sustenta que Vittorio Messori «é uma figura atípica no panorama eclesial e cultural de hoje. Não tem papas na língua, nem fala o ‘eclesialês’, a típica linguagem cheia de auto-referências, com freqüência estereotipada e tanto mais repetitiva quanto menos ligada à real experiência humana. E não lhe pode facilmente situar neste ou naquele alinhamento. Não é tradicionalista, não é um moralista nem um teocon».

Tornielli relata que Messori tem um só grande remorso: «Constatar cada dia que a ‘conversão da mente’ – que foi e é total – com muita freqüência não é acompanhada pela ‘conversão do coração’. E que, portanto, deve unir-se ao lamento do ‘seu’ Blaise Pascal: ‘Quanta distância há, em mim, cristão, entre o pensamento e a vida!’».

Por Antonio Gaspari

«Cruzando o limiar da esperança» vendeu mais de 20 milhões de exemplares e foi traduzido para 53 idiomas.

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

VI Encontro Mundial Famílias


Site oficial
"A família formadora dos valores humanos e cristãos"


Teve início ontem, um dos eventos católicos de maior porte em todo o mundo. Trata-se do Encontro Mundial das Famílias, o EMF, um grande fórum de discussões, reuniões e diversos outros eventos paralelos realizado a cada três anos e que, durante cerca de uma semana, reúne milhares de pessoas do mundo todo em uma cidade diferente do globo. Nesta edição, a anfitriã é a Cidade do México.

Segundo os organizadores do encontro - cada EMF é organizado pelo Conselho Pontifício para a família, do Vaticano, com a colaboração da diocese escolhida como sede - o tema desta edição é "A família formadora dos valores humanos e cristãos".

Em entrevista à Rádio Vaticana, o presidente do Pontifício Conselho para a Família, cardeal Ennio Antonelli, afirmou que o tema tem como objetivos "favorecer a formação, a oração, a assunção de responsabilidade por parte das famílias cristãs, também no sentido missionário". Porém, pretende ainda "favorecer uma cultura, uma sensibilidade política, favorável à família autêntica, fundada no matrimônio, em vista da procriação e da educação dos filhos".

O cardeal acrescentou ainda que o congresso pretende fazer com que a pastoral encoraje as famílias a se tornarem protagonistas de seu próprio desenvolvimento, aderindo a associações que tutelam os direitos da família.

Multidão e tecnologia

Se todos aderirem ao chamado, a Igreja terá um verdadeiro "exército" evangelizador, já que centenas de milhares de famílias dos cinco continentes se reúnem no EMF, enquanto diversas atividades acontecem paralelamente. Uma dessas atividades, o Congresso Teológico Pastoral, onde são conferidas palestras relacionadas ao tema principal, terá duração de três dias.

O evento tem forte apoio da Santa Sé, ainda que não conte com a presença real do papa Bento XVI. Sim, porque virtual há: durante a Festa das Famílias, outro dos eventos principais, que acontece na praça diante do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, a multidão de fiéis será saudada com uma videomensagem gravada pelo pontífice.

A Missa do Domingo, terceiro evento "tronco" do Encontro, por sua vez, será celebrada pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, e também terá a participação virtual de Bento XVI através de uma conexão ao vivo com o papa, que transmitirá sua saudação e anunciará o local do próximo EMF.


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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O Nome de Laura



Muitas vezes não nos damos conta e muito menos importância, da origem do nosso nome. Outro dia encontrei este poema em que havia salvo no computador de uma amiga e nem mais me lembrava. Trata-se de uma poema de J G de Araújo Jorge: "O nome de Laura". Nome originário do latim, que significa coroa de folhas de louro. Diminutivo: Laurita. Variante: Lauriana. Gosto do diminutivo e de ser chamada por ele, já a variante não muito. Laura não é só nome próprio - isso eu já sabia - mas também é dado a cada uma das celas, que em um lugar sagrado, ocupavam vários anacoretas*.



"O tronco que em abril de folhas viste coberto, e onde teu nome foi gravado, Laura, logo o verás nu, desfolhado, que à inclemência do tempo não resiste. Virá dezembro - e a sua bruma triste há de envolve-lo, e o deixará gelado, e ao frio vento norte, desgalhado talvez se abata, aí então nada subsiste. Templo mais forte que o teu nome leve onde não haja vento frio, e aquele rude inverno que a cobre em branca neve. Será meu coração que, humilde, em rogo te pede que o aceites, Laura, e nele graves teu nome com buril de fogo"!

( Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro "Os Mais Belos Poemas Que O Amor Inspirou" Vol. IV - 1a
edição 1965)


*Anacoretas: religiosos ou penitente que vive na solidão; cenobita; solitário.


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domingo, 11 de janeiro de 2009

Renovação das promessas do Batismo.




Símbolo dos Apóstolos

Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Céus, onde está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo. na santa Igreja Católica; na comunhão dos Santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.

Creio firmemente em todas as verdades contidas neste Símbolo dos Apóstolos.Creio em geral tudo o que Deus revelou e nos ensina pela sua Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Creio em particular que Nosso Senhor Jesus Cristo esta presente no Santíssimo Sacramento do Altar tão real e perfeitamente como está no Céu. Renuncio a satanás, as suas pompas e as suas obras. Prometo guardar os mandamentos de Deus e os preceitos de sua Santa Igreja. Prometo viver e morrer na santa fé católica.

Pelo batismo recebi uma missão: vou trabalhar pelo reino do Senhor, vou anunciar o Evangelho para os povos, vou ser profeta, sacerdote, rei e pastor. Vou anunciar a boa nova de Jesus, como profeta recebi essa missão. Aonde eu for serei fermento, sal e luz, levando a todos a mensagem de cristão.

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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Pára e pensas


“Tu, que te ufanas de ser guia dos cegos, luzeiro dos que estão em trevas, doutor dos ignorantes, mestre dos simples, porque encontras na lei a regra da ciência e da verdade; tu, que ensinas aos outros... não te ensinas a ti mesmo”!
(Rom 2,19-21a)

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Carta de despedida ao trema


"Querido trema, é com dor no coração
que lhe dou este meu adeus desmilingüido".

Como outros já fizeram, quero também me despedir do trema, cuja morte foi anunciada por decreto a partir de 1º de janeiro. Não uma, mas cinqüenta e cinco vezes quero me despedir desta acentuação antiqüíssima e usada com tanta freqüência. Fomos argüídos a respeito? Claro que não!

A ambigüidade que tínhamos para decidir se queríamos usar o trema ou não numa frase nos foi seqüestrada para sempre. Afinal, a ubiqüidade do trema nunca nos foi exigida. Quem deve se beneficiar com esta tão inconseqüente medida? Creio que tão somente os alcagüetes, os delinqüentes e os sangüinários, justamente aqueles que não estão eqüidistantes, como nós, dos valores eqüiláteros da Sociedade.


Vocês já se argüiram sobre as conseqüências do fim do trema para os pingüins, os sagüis e os eqüestres? Estes perderão uma identidade conquistada desde a antigüidade. E o que dizer do nosso herói Anhangüera, que vivia tranqüilo com o seu nome indígena? Com a liqüidação do trema, a pronúncia do seu nome não será mais exeqüível.


Os nossos papos de chopp nunca mais serão os mesmos, pois a tão freqüente lingüicinha acebolada vai desagüar num sangüíneo esquecimento. O que vai acontecer com o grão de bico com gergilim, agora sem o liqüidificador para prepará-lo? Ah, meu Deus! Tenha piedade de nós!


Nunca mais poderemos escrever que "a última enxagüada é a que fica"! Não sei se vou agüentar a perda da eloqüência, em termos de estilo literário, que o trema trazia à Última Flor do Lácio. É preciso que averigüemos se haverá seqüelas futura E para onde vai a grandiloqüência dos lingüistas? Haja ungüento para suportar tamanha dor!


O que podemos esperar em seqüência? Será que não se poderia esperar mais um qüinqüênio para que fossem melhor avaliados os líqüidos benefícios desta mudança? Portanto, pela qüinqüagésima vez, a minha voz exangüe se une à dos bilíngües e trilíngües como eu, cuja consangüinidade lingüística e contigüidade sintática se revolta ante tamanha iniqüidade.


Pedir que nos apazigüemos, para mim é inexeqüível, pois falta-nos tranqüilidade diante de tamanha delinqüência gramatical. Portanto é com dor no coração que lhe dou este meu adeus desmilingüido, mas pelo menos uma coisa me apazigüa, pois quando a saudade bater, sei que vou poder revê-lo quando estiver lendo alguma coisa em alemão.

Adeus, meu trema querido!


(se há palavras que vc desconhece, use o dicionário - saber não ocupa espaço)

Mario M. Machado

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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?


“O padre é a pessoa constituída para presidir o culto divino, santificar o povo de Deus e interceder pela comunidade, no que diz respeito à salvação. Como presbítero, tem também o ofício de ensinar e governar o Povo de Deus em lugar de Jesus Cristo”.

Padre FDP faz mal a um monte de criancinhas... (tem gente que lê esse tipo de coisa e ainda acha o máximo).

Esse e outros impropérios foram proferidos por um sujeito que ficou indignado porque um Padre Italiano, Dino Bottino, celebrou uma Missa para crianças, onde revelou para todas elas que Papai Noel não existe...

Fazendo uma pesquisa no google cheguei até o blog de Jorge Ferraz, e foi através da postagem dele que pude ler tamanha estupidez proferida por um sujeito abjeto. Não tendo um motivo plausível para ofender um ungido de Deus, resolveu mostrar o seu ódio utilizando palavras de baixo calão ao referir-se ao sacerdote. Nada do que o Padre falou foi prejudicial para as crianças; pelo contrário, o Padre Dino Bottino fez mais do que certo ao desmestificar essa figura ridícula que em nada lembra o verdadeiro sentido Natal.

Papai Noel não existe, mesmo! O nome papai noel seria uma corruptela do nome São Nicolau, um Bispo romano que viveu no século V. São Nicolau, Bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro... A lenda de sua dádiva oferecida as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido... diz se ter originado o costume de dar presentes as escondidas no dia de São Nicolau (6 de dezembro), o que mais tarde foi transferido para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau (Papai Noel), que sorrateiramente a idéia é fazê-lo substituir o Papai do Céu. (Enciclopédia Britânica, vol.19, páginas 648-649, 11ª edição inglesa).

Este pertinente comentário feito por Jorge Ferraz tem tudo a ver com a desfaçatez do sujeito, autor do tosquíssimo post:

"No meio de um ataque de raiva completamente injustificado, o autor do blog dirige as suas invectivas contra um padre italiano que cometeu o "gravíssimo pecado" de contar para as crianças que Papai Noel não existe! E o motivo de semelhante ira santa é, justamente, (...) os falsos símbolos natalinos. Ele não consegue conceber “Deus” e “Papai Noel” como pertencentes a ordens de conhecimento distintas. Não percebe a diferença entre uma fábula e uma conclusão metafísica. Para ele, Papai Noel e o Deus Altíssimo são dois “velhinhos”, e a única diferença é que o primeiro é bonzinho e, o segundo, cruel"...

...Será que as crianças são capazes de fazer a distinção cognitiva necessária entre o Menino Jesus e Papai Noel que até mesmo alguns adultos alfabetizados são incapazes de fazer?

Sim, eu acredito. Acredito que as crianças são capazes de fazer a distinção, ao contrário de muitos adulos, como os pais delas, por exemplo.

Mas apesar de toda a polêmica, o padre Bottino não se abalou. "Eu disse às crianças que o Papai Noel era uma invenção que não tinha nada a ver com a estória do Natal cristão. E eu repetiria isso de novo, se tivesse chance!", afirmou o prelado.

E disse ainda que nunca teve a intenção de magoar ninguém, mas tem o dever de distiguir a realidade de Jesus da estória do Papai Noel, que é uma fábula como Cinderela e Branca de Neve.

A fonte das fontes



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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A lei de Deus é Amar.



O texto a seguir, nos fala sobre lei, sobre mandamento. Antes deste versículo, observamos que uma pessoa se aproxima de Jesus disposta a ouvir a resposta certa para a sua dúvida. "Qual é o primeiro de todos os mandamentos?" (v. 28)

Ora, quem dirigia esta pergunta a Jesus era um escriba. Tratava-se de alguém que, entre os judeus, era aquele que lia e interpretava as leis. Esta era a especialidade de um escriba. Ele era capaz de buscar entender a lei. Mas este profissional da lei ainda não conhecia a essência da lei. Ele falava de lei, mas a lei nunca falava a ele. Talvez ele lembraria alguém que fala de Bíblia, mas a Bíblia nunca fala a ele; alguém que fala do Espírito, mas o Espírito nunca fala a ele; alguém que fala de Jesus, mas Jesus nunca fala a ele; alguém que fala de Deus, mas Deus nunca fala a ele. E a minha pergunta para você é: O que Deus significa para você? O que Jesus significa para você? O que o Espírito significa para você? O que a Bíblia significa para você?

Possivelmente um escriba perguntaria: "O que a lei significa para mim?" Porque falar de lei não é viver a lei, falar do Espírito não é viver o Espírito, falar de Jesus não é viver Jesus, falar de Deus não é viver Deus, falar da Bíblia não é viver a Bíblia.

Falar é produzir discurso. Viver é produzir vida. Muita gente fala, pouca gente vive. Discursos são vazios, são passageiros, duram pouco. A vida, porém, marca as pessoas, porque expressa sentido.

E eu imagino que o incômodo daquele homem que questiona Jesus sobre qual é o primeiro mandamento era exatamente o incômodo de se enxergar na fronteira entre o falar e o viver.

"Qual é o primeiro de todos os mandamentos?" Esta dúvida o inquietava. Qual seria o primeiro mandamento? Que dúvida cruel! Jesus escuta as nossas dúvidas. Jesus não condena as nossas dúvidas. Jesus responde às nossas dúvidas. E Mc 12,29 diz que Jesus "respondeu" àquele homem. Nós duvidamos, nós questionamos, nós perguntamos, e Jesus nos responde.

A resposta de Jesus está aqui: Mc 12,30.

"Amarás". A resposta de Jesus começa com o verbo "amar". A lei de Jesus, o mandamento de Jesus, tudo isso começa com o verbo "amar". Afinal, "aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor", como diz 1Jo 4,8.

Não adianta falar. É preciso amar. E amar é um ato tão autêntico que, no v. 30, que lemos, o advérbio "todo" aparece quatro vezes para expressar a intensidade do verbo "amar". (Pode contar na sua Bíblia!) "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças."

Eis a intensidade do verbo "amar". Ou se ama por completo, por inteiro, ou não se ama. O significado de amar é todo abrangente. Envolve todas as dimensões da vida. Coração, alma, entendimento e forças. Porque esta é a lei de Deus. Amar. Este é o mandamento de Deus. Amar.

1. De todo o teu coração
A primeira maneira que a gente ama é de todo o nosso coração. O Senhor nosso Deus só pode ser amado em nosso coração. Porque é aqui, no coração, que mora a máquina que bombeia o sangue que dá vida ao nosso corpo. Sem coração não há vida. Amar a Deus de todo o coração significa deixar Deus ser Deus. Deixar Deus ser o sangue de nossas vidas. Porque se ele nos deu a vida, logo ele é a própria vida, ele é o nosso próprio sangue. Amar a Deus de todo coração é deixar Deus ser Deus, deixar Deus fluir em nossas artérias e passar por todas as nossas veias. Deixar Deus ser vida.


A minha pergunta para você é: Quem está correndo aí nas suas veias é Deus? Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração.

2. De toda a tua alma
A segunda maneira que a gente ama é por meio de toda a nossa alma. (Eu não sei quantos aqui já ouviram falar de alma, mas ela está aí!) Trata-se do princípio de vida, sem o qual não estaríamos de pé hoje. É aquele "fôlego da vida" soprado em nossas narinas pelo Senhor, como lemos em Gn 3. É, portanto, aquilo que nos anima. Aliás, "ânimo" e "alma" são palavras que têm a mesma origem ("animus" e "animae").

Quem é que anima você? Quem você acha que providenciou o fôlego de vida para você?
Amarás ao Senhor teu Deus de toda a tua alma.

3. De todo o teu entendimento
.
A gente ama também através do nosso entendimento. Entendimento vem de entender. Não é possível amar a Deus apenas pela emoção, irracionalmente. É preciso entender. É preciso pensar. Alguém já disse: "Penso, logo existo" (Descartes). Não precisamos ter medo de pensar, porque isso que temos aqui em cima do pescoço foi feito pelo Criador não para ficar enferrujado, mas para produzir pensamento. Sem pensamento não há existência. Ainda não se inventou uma máquina mais inteligente que a cachola humana. E Deus vai ser amado aqui dentro dos nossos neurônios também cada vez que colocarmos este computador que há em nossa cabeça para funcionar. A propósito, sem pensamento não haveria adoração, como se conclui a partir da leitura de Rm 11,33: "Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!" É na profundidade da sabedoria e do entendimento, que a gente expressa a beleza da obra prima de Deus, porque o Criador é adorado cada vez que a criação funciona. O Criador é adorado cada vez que um pássaro produz o canto, porque foi feito para cantar; cada vez que uma planta produz semente, porque foi feita para germinar. O Criador é adorado cada vez que o cérebro produz um pensamento, porque foi feito para pensar. Bendito seja o Criador!

E você, que é criação também, você adora o Criador como o pássaro o adora cantando e como a planta o adora germinando?
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu entendimento.

4. De todas as tuas forças
Em último lugar, a gente ama com todas as nossas forças. Afinal, o amor é dinâmico. As nossas forças são como um vulcão em ebulição dentro de nós. Imagine uma água fervendo. Fica borbulhando, borbulhando, até subir. É dinâmica. Não se controla. Amar com todas as nossas forças significa dizer que o amor está borbulhando em nós, de modo que tudo o que há em nós quer amar. Deus acendeu um fogo aqui dentro da gente e, portanto, nada é mais importante do que amar. O amor precisa nos incomodar de tal maneira, ferver dentro em nós de tal maneira, que fique borbulhando e transbordando para que o segundo mandamento seja cumprido. "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." (v. 31) Amar a Deus é amar ao próximo, amar ao próximo é amar a Deus. O amor está borbulhando, transbordando, fazendo com que amemos para além de nós mesmos, para além de mim mesmo, e, assim, Deus será amado.

Onde está o seu amor ao próximo? Onde está o seu amor a Deus?
Amarás ao Senhor teu Deus de todas as tuas forças."


Obrigada Elsa, por enviar-me esta bela mensagem.

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domingo, 4 de janeiro de 2009

Sou Feliz por ser Católico



A celebração da Missa das 18:00h, na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima de Boa Viagem, foi presidida por um padre que estava de passagem por aqui, Padre Adilson, e, junto com ele, nada menos que Pe Joãozinho, SCJ, que nos presenteou com um belíssimo sermão sobre Epifania, a Manifestação de Deus. Pe Joãozinho é da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, e esteve de passagem, em virtude da gravação do seu 30º CD, "Sou feliz por ser católico". No final da Missa fomos agraciados com a música-título do CD.

Veja postagem no seu
Blog.

Veja o vídeo da canção que abrirá o novo CD: "Sou Filho de Deus".

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Epifania do Senhor


"Levanta-te, acende as luzes, Jerusalém, porque chegou a tua luz, apareceu sobre ti a glória do Senhor. Eis que está a terra envolvida em trevas, e nuvens escuras cobrem os povos; mas sobre ti apareceu o Senhor, e sua glória já se manifesta sobre ti. Os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua aurora. Levanta os olhos ao redor e vê: todos se reuniram e vieram a ti; teus filhos vêm chegando de longe com tuas filhas, carregadas nos braços. Ao vê-los, ficarás radiante, com o coração vibrando e batendo forte, pois com eles virão as riquezas de além-mar e mostrarão o poderio de suas nações; será uma inundação de camelos e dromedários de Madiã e Efa a te cobrir; virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando a glória do Senhor".
(Isaías 60, 1-6)


Hoje comemoramos a Epifania do Senhor, isto é, a manifestação do Salvador para o mundo todo representado pelos três magos. A Tradição diz que eram reis; a Bíblia apenas afirma que eram magos, ou seja, estudiosos da natureza, observadores do céu. Assim como, seguindo a tradição das anunciações, os anjos apareceram aos pastores, que representavam os judeus, para anunciar o nascimento do Cristo Salvador, os magos, representantes dos gentios, pressentiram o fato através da observação da natureza, pois é assim que, aqueles que não conhecem o Deus verdadeiro podem reconhecer Sua existência. Não ficaram parados naquele astro. Puseram-se a caminho, foram ao encontro Daquele que é a plenitude da revelação divina e sem O qual ninguém pode se salvar, seja judeu ou gentio. Jesus põe fim a divisão dos povos chamando todos a Sua Igreja.



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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Há muitos membros e, no entanto, um só corpo


“Há muitos membros e, no entanto, um só corpo.”

Você já visitou alguma vez uma comunidade viva de cristãos realmente autênticos? Já participou de um encontro entre eles, ou conheceu mais de perto a vida de uma comunidade assim?

Se isso aconteceu, você terá percebido que as pessoas que a compõem desempenham funções diferentes; por exemplo: há quem tem o dom de falar e lhe comunicar realidades espirituais que penetram profundamente na alma; há quem tem o dom de ajudar, de atender às necessidades dos outros e deixa você maravilhado diante dos sucessos alcançados em benefício daqueles que sofrem. Há também quem ensina com tamanha sabedoria, a ponto de reforçar a fé que você já possui, ou ainda quem tem o dom de organizar ou de governar; há quem sabe entender todo próximo que encontra e é distribuidor de consolações aos necessitados.

É verdade, tudo isso você poderá experimentar; porém, aquilo que mais impressiona numa comunidade tão viva é o único espírito que a todos anima e que se tem a impressão de sentir pairar. Espírito esse que faz da comunidade uma única realidade, um só corpo.

“Há muitos membros e, no entanto, um só corpo.”

Também Paulo – e ele de um modo todo especial – se encontrou diante de comunidades cristãs vivíssimas, que nasceram justamente por causa da sua extraordinária palavra. Uma dessas – ainda jovem – era a de Corinto, na qual o Espírito Santo tinha sido generoso em distribuir os seus dons, ou melhor, os carismas, como são chamados. Por sinal, naquele tempo se manifestavam carismas extraordinários, devido à vocação especial da Igreja nascente.

Aconteceu, porém, que depois de ter feito a maravilhosa experiência da diversidade de dons distribuídos pelo Espírito Santo, essa comunidade conheceu também rivalidades ou desordens, justamente entre aqueles que tinham sido beneficiados por esses dons. Foi necessário, então, dirigir-se a Paulo, que estava em Éfeso, para pedir esclarecimentos.

Paulo não hesita e responde numa das suas importantes cartas, explicando como devem ser usadas essas graças especiais. Ele explica que existe diversidade de carismas, diversidade de ministérios, como o dos apóstolos ou o dos profetas ou ainda o dos mestres, mas que um só é o Senhor do qual eles provêm. Diz ainda que, na comunidade, existem operadores de milagres e de curas, pessoas com o dom excepcional para o atendimento aos necessitados, outras para o governo, como também há quem sabe falar línguas e quem sabe interpretá-las. Mas acrescenta que um só é Deus, onde têm origem esses dons.

Portanto, como os diversos dons são expressões do mesmo Espírito Santo, que os distribui livremente, não podem deixar de estar em harmonia entre si, não podem deixar de ser complementares. Esses dons não servem para uma simples realização pessoal, não podem ser motivo de vanglória, ou de afirmação de si, mas foram dados para uma finalidade comum: construir a comunidade. A finalidade deles é o serviço. Por isso, não podem causar rivalidades ou confusão.

Paulo, mesmo pensando em dons particulares que diziam respeito diretamente à vida da comunidade, é do parecer que cada membro dessa comunidade tem a sua capacidade, o seu talento, que deve ser usado para o bem de todos, e que cada um deve ficar satisfeito com aquilo que tem.

Ele apresenta a comunidade como um corpo, e se pergunta: “Se o corpo todo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se fosse todo ouvido, onde estaria o olfato? Realmente, Deus dispôs os membros, e cada um deles, no corpo, conforme quis. Se houvesse apenas um membro, onde estaria o corpo?” (1Cor 12,17-19) Mas, de fato,

“Há muitos membros e, no entanto, um só corpo.”

Se cada um é diferente dos outros, cada um pode então ser um dom para os outros; sendo, portanto, aquilo que deve ser e realizar o desígnio que Deus tem para ele em função dos outros. Paulo vê na comunidade, onde os diversos dons funcionam, uma realidade à qual dá um nome esplêndido: Cristo. E com razão, pois este corpo tão original, composto pelos membros da comunidade, é realmente o Corpo de Cristo. Com efeito, Cristo continua a viver na sua Igreja, e a Igreja é o seu corpo. De fato, no batismo o Espírito Santo incorpora o batizando em Cristo, tornando-o assim membro da comunidade. Nela, todos foram transformados em Cristo, toda divisão é cancelada, toda discriminação é superada.

“Há muitos membros e, no entanto, um só corpo.”
Se o corpo é um só, os membros da comunidade cristã só atuam bem esse novo modo de viver se realizarem a unidade entre si; unidade que supõe a diversidade, o pluralismo. A comunidade não é como um bloco de matéria inerte, mas como um organismo vivo, composto por vários membros. Para os cristãos, portanto, provocar divisões é o contrário do que devem fazer.

“Há muitos membros e, no entanto, um só corpo.”

Como, então, você viverá essa nova Palavra que a Escritura lhe propõe?
É necessário que você tenha um grande respeito pelas diversas funções, pelos dons e talentos da comunidade cristã. Você deve abrir o seu coração para acolher toda a rica variedade da Igreja, e não só da pequena Igreja que você freqüenta e bem conhece, como a comunidade paroquial ou a associação cristã da qual participa, ou ainda o movimento eclesial do qual você é membro, mas de toda a Igreja universal, nas suas múltiplas formas e expressões.

Deve sentir que tudo lhe pertence, pois você faz parte desse único corpo.
E da mesma forma como você cuida de cada membro do seu corpo físico e o protege, deve cuidar e proteger cada membro do corpo espiritual. (...) Você deve estimar a todos e também fazer tudo o que está ao seu alcance para que possam tornar-se úteis à Igreja do melhor modo possível. (...)

Você não deve desprezar aquilo que Deus lhe pede, no lugar em que você se encontra – por mais que o trabalho cotidiano possa lhe parecer monótono e sem grande sentido –, pois pertencemos todos a um mesmo corpo e, como membro dele, cada um participa da atividade de todo o corpo permanecendo no lugar que Deus escolheu para ele.

Além disso, o essencial é que você tenha aquele carisma – como anuncia Paulo – que supera todos os outros: o amor. O amor para com toda pessoa que você encontra, o amor para com todos os homens da terra. Somente com o amor, com o amor recíproco, é que os muitos membros podem ser um só corpo.

Chiara Lubich


Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em janeiro de 1981.

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Qual dos dois conheces?


Qual dos dois conheces: o Salmo do Bom Pastor ou o Bom Pastor do Salmo?

"Talvez seja essa a dificuldade na vida de muitas pessoas hoje em dia. Conhecem a Palavra do Senhor, mas não conhecem o Senhor da Palavra. Falta-lhes intimidade e comunhão com o Senhor".

"Numa reunião festiva apresentou-se um jovem declamador, o qual elevou todos os presentes declamando com muita beleza e muito entusiasmo o Salmo 23 (22).
Ao terminar foi longamente aplaudido por todos, o que demonstrou que ele havia feito uma bela apresentação.

Outras partes se seguiram e, no final do programa, um Padre idoso que se encontrava presente, solicitou ao dirigente que lhe permitisse dizer algo, no que foi prontamente atendido.

Chegando à frente contemplou o grande auditório com olhar sereno. Houve um completo silêncio e ele, com voz pausada e firme, declamou com muita emoção o Salmo 23.

Ao terminar ninguém o aplaudiu, pois todos estavam emocionados e muitos choravam.

Terminada a sessão o jovem foi procurar o Padre e perguntou-lhe:
- Porque me aplaudiram tanto quando eu declamei o Salmo 23 e choraram e se emocionaram quando o senhor declamou o mesmo Salmo? Onde está a diferença?

O Padre com a mesma serenidade, respondeu-lhe:

- A diferença é muito simples, meu caro jovem.

Tu conheces o Salmo do Bom Pastor e eu conheço o Bom Pastor do Salmo.
Talvez seja essa a dificuldade na vida de muitas pessoas hoje em dia. Conhecem a Palavra do Senhor, mas não conhecem o Senhor da Palavra. Falta-lhes intimidade e comunhão com o Senhor.

Vivem uma vida cristã superficial e pobre de experiências com Cristo. Cultivemos de tal maneira a nossa comunhão com Ele, de modo que possamos afirmar, como resultado de uma profunda e real experiência:

O Senhor é Meu Pastor; e nada me faltará.

Fonte: Eu estou aki

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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Dia Mundial da Paz e da Santa Mãe de Deus



O Papa Bento XVI, por ocasião do Dia Mundial da Paz deste ano, em sua homilia da Missa da Solenidade de Maria Santa Mãe de Deus, exortou o mundo a combater a pobreza que ofende a dignidade do homem através da sobriedade e da solidariedade, fruto da pobreza evangélica que Jesus escolheu ao se fazer homem.

Em sua intervenção, explicou que existe uma distinção entre uma pobreza evangélica e uma pobreza que Deus não deseja, e convidou a todos a combater a segunda através da primeira.

Em relação à primeira forma de pobreza, o Papa explicou que Jesus, ao fazer-se homem quis ser também pobre. «Eis a resposta: o amor por nós levou Jesus não somente a fazer-se homem, mas a fazer-se pobre» – acrescentou.

Contudo, existe «há uma pobreza, uma indigência, que Deus não quer e que é ‘combatida’», afirmou; «uma pobreza que impede às pessoas e às famílias de viverem segundo sua dignidade; uma pobreza que ofende a justiça e a igualdade e que, como tal, ameaça a convivência pacífica».

Esta pobreza, centro da mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano, não só é material, revelou, mas «cabem também as formas de pobreza não material que se reencontram justamente nas sociedades ricas e progredidas: marginalização, miséria relacional, moral e espiritual».

O bispo de Roma convidou a que se estabeleça um «círculo virtuoso» entre a pobreza que se deve escolher, e a pobreza que deve ser combatida: «para combater a pobreza iníqua, que oprime tantos homens e mulheres e ameaça a paz de todos, ocorre redescobrir a sobriedade e a solidariedade, como valores evangélicos e, ao mesmo tempo, universais», explicou.

«Não se pode combater eficazmente a miséria, se não se faz aquilo que escreve São Paulo aos Coríntios, isto é, se não se busca fazer ‘igualdade’, reduzindo o desnível entre quem gasta o supérfluo e quem passa falta do necessário», afirmou.

Esta pobreza evangélica, que como voto está reservada somente a alguns, recorda a todos «a exigência do desapego dos bens materiais e a primazia das riquezas do espírito», explicou o pontífice.

«A pobreza do nascimento de Cristo em Belém, além de objeto de adoração para os cristãos, é também escola de vida para cada homem. Essa nos ensina que para combater a miséria, tanto material quanto espiritual, o caminho a percorrer é o da solidariedade, que levou Jesus a partilhar nossa condição humana», concluiu.

Por fim, o Papa explicou que o mundo novo trazido por Cristo consiste em uma revolução pacífica, não ideológica, mas espiritual, não utópica, mas real, e por isso «necessita de infinita paciência, de tempos, muitas vezes, muito longos, evitando qualquer atalho e percorrendo a via mais difícil: a via do amadurecimento das responsabilidades nas consciências».

«Esta é a via evangélica para a paz, a via que também o Bispo de Roma é chamado a reforçar com constância cada vez que põe as mãos na anual Mensagem para o Dia Mundial da Paz», acrescentou.



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Natural de Recife-Pe

"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos." (São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)

"Hoje, o que os outros pensam de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros pensam de mim, mas do que Deus sabe a meu respeito".




Minha irmã...
ღஐºSaudade é o amor que fica!ღஐº

"O tempo não pára! A saudade é que faz as coisas pararem no tempo"...

"Duas pessoas que se amam não podem deixar de se encontrar e, pelo mesmo motivo, não podem ser separadas.
Uma  torna a outra 'eterna'
por amor."


Fotos de Valda







"O crucifixo é antes de tudo o sinal distintivo da única e verdadeira religião, a CATÓLICA, depois vem o resto".


"O católico que escolhe seus dogmas e seus mandamentos não é católico, é protestante." (Gustavo Corção)


"Os inimigos do Brasil querem que você se omita.
Mostre-lhes que eles estão enganados e que você está alerta.
O Brasil é, e continuará a ser Terra de Santa Cruz"!


"O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. Esse Projeto é inconstitucional, ilegítimo e heterofóbico"!

“Olha, eu acho que tem que haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja a descriminalização.” Em sabatina à Folha de S. Paulo - 4 de outubro de 2007. "Eu acho que, o aborto, do ponto de vista de um governo, é uma questão não é de foro íntimo, é uma questão de saúde pública".


Salve meu selinho e
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    Trento, 1944.
    Em um refúgio anti-aéreo abrimos ao acaso o Evangelho na página do Testamento de Jesus:
    “Pai, que todos sejam um, como eu e tu”.
    Aquelas palavras pareciam iluminar-se uma a uma. Aquele "todos" foi o nosso horizonte. Aquele Projeto de Unidade a razão da nossa vida.

    Chiara Lubich

    "Os homens gastam-se tanto em palavras que não conseguem entender o silêncio de Deus".
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    "A missão materna de Maria em favor dos homens de modo algum obscurece nem diminui a mediação única de Cristo; pelo contrário, até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem-aventurada Virgem deriva dos superabundantes méritos de Cristo, estriba-se em sua mediação, dela depende inteiramente e dela aufere toda a sua força."
    "Com efeito, nenhuma criatura jamais pode ser equiparada ao Verbo encarnado e Redentor. Mas, da mesma forma que o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos, seja pelos ministros, seja pelo povo fiel, e da mesma forma que a indivisa bondade de Deus é realmente difundida nas criaturas de modos diversos, assim também a única mediação do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas uma variegada cooperação que participa de uma única fonte."


    "Onde está Pedro, aí está a Igreja católica".
    (Santo Ambrósio)


    "Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus"...
    "A Igreja é minha mãe... As censuras que lhe são feitas, não carecem, todas, de fundamento. Mas o volume dessas queixas não supera a grandeza do Mistério-Sacramento que é a Santa Igreja, o Corpo de Cristo prolongado". (Santo Agostinho)

    Em nenhum símbolo de Fé temos o atributo "Romana" designando a Igreja de Cristo, isso por que ser designado como Romana não é atributo da Igreja e sim uma referência a sua origem e sua Sé Primaz. Santa, Una, Católica e Apostólica são seus atributos, Romana é sua origem. A Igreja de Cristo nasceu no Império Romano, ganhou o mundo a partir de Roma, e em Roma foi estabelecida a Sé Primaz dessa Igreja, por isso, os cristãos do mundo inteiro devem estar em comunhão com a Sé Romana, onde repousa a Cátedra de Pedro, a Sé Apostólica.



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