"Em verdade vos digo: ninguém há que tenha deixado casa ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras por causa de mim e por causa do Evangelho, que não receba, já neste século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras, com perseguições e no século vindouro a vida eterna".
Da esquerda para à direita, irmã Cláudia é a segunda e a Irmã Valderlane, a quarta.
Perdi. Hoje foi o último dia para a Declaração de Isentos 2006. Tentei durante o dia no site da Receita, mas não consegui, vou ter que ir aos correios e pagar uma multa, fazer o quê? A tarde, não pude, estive ocupada com a Irmã Valderlane e a Irmã Cláudia, que vieram de Brasília. Fui buscá-las na Jaqueira, depois fomos à missa, jantamos, fomos ao Shopping e depois deixei-as na casa onde estão hospedadas, pois viajarão para Caruaru, já que elas estão aqui em missão, visto que já estiveram também em Fortaleza e Natal.
O interessante foi quando estávamos no Shopping, ao passarmos em frente dos cinemas, uma moça muito simpática, chamada Denise, ao ver as Irmãs passarem, correu até nos alcançarem para nos convidar para assistirmos a um filme que será estreado amanhã, que é sobre o nascimento de Jesus. Mas infelizmente não pudemos ficar, devido ao horário, já que o filme começaria às 21:00 e as Irmãs teriam que viajar cedo. Mas ficamos contentes com o convite, e ainda, para completar, a Denise tirou fotos nossas. E para fechar o dia com chave de ouro, escutei de Pe Fábio de Melo uma mensagem belíssima.
Minha Lista de Nunca Mais
- Nunca mais direi "não posso", pois "tudo posso naquele que me
fortalece" (Fil 4:13).
- Nunca mais direi que "não tenho", pois "o meu Deus, segundo a sua
riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus, cada uma de minhas
necessidades" (Fil 4:19).
- Nunca mais direi que "tenho medo", "porque Deus não nos tem dado
um espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação"
(II Tim 1:17).
- Nunca mais direi que "tenho dúvidas ou falta de fé", porque eu
tenho "a medida da fé que Deus repartiu a cada um "
(Rom 12:3).
- Nunca mais direi que sou fraco, porque "o Senhor é a fortaleza da
minha vida" e "o povo que conhece ao seu Deus se tornará
forte e ativo"
(Sal 27:1) (Dan 11:32).
- Nunca mais temerei a Satanás, porque "maior é aquele que está em
mim do que aquele que está no mundo"
(I João 4:4).
- Nunca mais direi que estou derrotado, porque Deus "em Cristo
sempre me conduz em triunfo"
(II Cor 2:14).
- Nunca mais direi que "não tenho sabedoria", pois "Cristo Jesus ...
se tornou da parte de Deus sabedoria"
(I Cor 1:30).
- Nunca mais direi que estou doente, pois "pelas suas pisaduras fui
sarado" e Jesus "mesmo tomou as minhas enfermidades e
carregou com as minhas doenças"
(Is 53:5) (Mat 8:17).
- Nunca mais direi que "estou preocupado" e frustrado, pois
estou "lançando sobre ele toda a minha ansiedade porque ele tem
cuidado de mim" . Em Cristo estou livre de cuidados.
(I Pe 5:7)
- Nunca mais direi que "estou preso", pois "onde está o Espírito do
Senhor aí há liberdade". Meu corpo é o templo do
Espírito Santo!.
(II Co 3:17)
- Nunca mais direi que "estou condenado", pois "já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Estou em Cristo, portanto estou livre de condenação.
(Rom 8:1)
(Autor desconhecido)
"O anti-amor é o egoísmo, é o fechamento em si que torna impossível qualquer encontro com quem quer que seja. Quem pensa e proclama que ama demais, ama de menos."
"Que importa que eu seja uma choupana se mora em meu barraco a Santíssima Trindade?
"Quando as ilhas souberam que para a imaginação humana representam isolamento e egoísmo, pensaram em ligar-se aos continentes. Raras não vacilaram em continuar ilhas, preferindo o juízo de Deus que as cercou d'água por todos os lados ao mutável e caprichoso juízo humano".
"Só as grandes humilhações nos levam ao recesso último de nós mesmos, lá onde as fontes interiores nos banham de luz, de alegria e de paz."
"As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração."
"Mesmo que a maior angústia te visite e te acompanhe, não deixes que ela se reflita em teu rosto. Mundo agitado e triste precisa que leves contigo tua paz e tua alegria."
"A lei consiste em amar a Deus e amar o próximo. Ora, quem ama o próximo já cumpriu metade da lei".
"Quem me dera ser leal, discreto e silencioso como a minha sombra."
"Basta que um botão erre de casa para que o desencontro seja total."
"Os homens gastam-se tanto em palavras que não podem entender o silêncio de Deus. Não te deixes dilacerar entre o ontem e o amanhã. Vive sempre e apenas o hoje de Deus."
Testemunho(João Paulo II em visita ao Recife em 1980)
" A Deus criador de todas as coisas, a seu Filho, que te escolheu para seu mediador entre Deus e a Terra e te constitui como Ministro, sempre te empenhaste em oferecer tudo o que é teu: zelo, os esforços e meditações, vida inteira, desde o início da ordenação presbiterial até as mais recentes realizações".
(João Paulo II por ocasião dos 50 anos de sacerdócio de Dom Helder Câmara)
Nós, que estamos sempre conectados, recebemos freqüentemente mensagens e delas sempre, podemos tirar algum proveito. Esta que recebi ontem é ótima, por isso acho pertinente aqui publicá-la.
O Prejuízo
É comum esquecermos, com muita rapidez, dos benefícios recebidos. Basta que o amigo ou alguém que sempre nos estendeu a mão, certo dia nos diga não.
É o que basta para considerarmos que aquela pessoa é má, indiferente, e todos os outros adjetivos ruins que nossa memória possa lembrar.
Da mesma forma, pessoas que temos em bom conceito, rapidamente se modificam, sob nosso ponto de vista.
Por algo que tenham feito, um pequeno deslize cometido, deixam de merecer nossa consideração.
Por vezes, são de forma repentina, alijadas do nosso convívio. São pessoas com as quais não desejamos mais ter contato.
Esse tipo de comportamento nos recorda de um fato acontecido, há muito tempo.
Existiu entre os anos 1870 e 1911 uma empresa chamada Standard Oil Company. Seu diretor era John D. Rockfeller.
Certo dia, um executivo da companhia tomou uma decisão errada, que custou à empresa mais de dois milhões de dólares.
No dia que a notícia vazou, a maior parte dos executivos procurou todos os meios para evitar Rockfeller.
Todos temiam que a sua ira se abatesse sobre as suas cabeças. Todos, menos um dos sócios da companhia.
Edward Bedford tinha uma reunião agendada com Rockfeller e a manteve.
Dirigindo-se para a sala, ficou imaginando que longo discurso ouviria contra o homem que cometera o erro.
Quando entrou na sala, o diretor do império Standard Oil estava com a cabeça curvada sobre a mesa e fazia anotações.
Bedford ficou esperando, parado, em silêncio. Depois de alguns minutos, sua presença foi percebida. Rockfeller olhou para ele e disse calmamente: Você ouviu a respeito do prejuízo?
E ante a resposta afirmativa, continuou: Estive pensando sobre o assunto e fiz algumas anotações antes de chamar o homem para conversar.
O diretor mostrou o que escrevera. No topo da página estava escrito: Pontos a favor do senhor fulano de tal.
Seguia-se uma longa lista das virtudes do homem. Inclusive uma breve descrição de três ocasiões distintas em que ele havia tomado a decisão correta, gerando lucros.
Os lucros somados superavam em muitas vezes o valor do prejuízo recente.
Conta Bedford que nunca se esqueceu daquela lição, que lhe serviu para a vida.
Todas as vezes que foi tentado a dispensar alguém, ele fazia o que fizera Rockfeller.
Sentava e escrevia uma lista com o maior número de qualidades possíveis dessa pessoa.
Confessa que, todas as vezes, ao terminar o levantamento, conseguia ver a questão sob outro ângulo, dominando seu impulso inicial.
Segundo ele, tal hábito lhe evitou cometer o mais dispendioso erro para um executivo: perder o autocontrole.
Se cada um de nós agisse de igual forma com os amigos, conhecidos, parentes que nos rodeiam, manteríamos em melhores condições nossos relacionamentos inter-pessoais.
No mínimo, deixaríamos de ser injustos, em nossa precipitação. Também não precisaríamos pedir tantas desculpas, posteriormente.
Nem nos sentiríamos envergonhados pelas tantas vezes que nos mostramos ingratos.
Nem sofreríamos tanto, por mágoa, inútil e tola.
Pensemos no exemplo e, quando tivermos vontade de romper com alguém, de lhe dizer impropérios, de lhe lançar em rosto “muitas verdades”, estanquemos a vontade.
Consultemos os arquivos da memória e lembremos quantas vezes aquela pessoa foi nosso sustentáculo, nosso apoio.
Quantas vezes nos ajudou, quantas alegrias colocou em nossas vidas, quanto nos serviu.
Com certeza nos surpreenderemos descobrindo que a soma dos benefícios recebidos supera em muito a do momento atual.
Então, manteremos a amizade, lembraremos de agradecer pelo tanto que representa em nossa vida.
Finalmente, nós mesmos haveremos de reconhecer como nossa vida se tornaria insípida sem aquela criatura que Deus colocou em nosso caminho.
Fiquem com Deus.
Nunca conseguiremos imaginar quanto é grande Maria!
É toda revestida da Palavra de Deus.
Aquele "conservava todas as Palavras no seu coração"(cf. Sal. 119,11) significa que as vivia.
Maria era toda Palavra, somente Palavra.
Ser palavra viva significa reviver Maria, na terra.
Se, procurando amar, o amor se torna recíproco, Cristo reina entre dois ou mais.
Então, conseguimos dar Jesus espiritualmente ao mundo como Maria o deu fisicamente.
(dos escritos de Chiara Lubich)
"Ao contrário, castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros" (I Cor 9,27);
" Portanto, quem pensa estar de pé veja que não caia" (I Cor 10,12)
Assinado: Voltaire, 2 de março de 1778 na casa do marqués de Villete, na presença do senhor abade Mignot, meu sobrinho e do senhor marqués de Villevielle. Meu amigo».
O Câncer infantil é raro. Estima-se que anualmente cerca de 16 casos novos de câncer para cada 100.000 crianças e adolescentes com idade inferior a 21 anos ocorram no Brasil afetando indivíduos de todas as classes sociais e etnias. Os tipos de câncer que acometem as crianças também são muito diferentes daqueles que ocorrem nos adultos.
O índice de cura do câncer infantil situa-se em torno de 70% dos casos. Algumas doenças têm índices superiores a 90%.
Diferente do câncer no adulto, o câncer infantil tem poucos fatores de risco conhecidos. Sabe-se, por exemplo, que no adulto, o tabagismo aumenta a incidência de câncer de pulmão. Na criança existem poucos fatores ligados ao aparecimento de tumores. Em alguns tipos há uma associação com infecções por vírus e outros podem estar ligados a uma predisposição familiar. Provavelmente vários componentes estão ligados ao aparecimento do tumor, como predisposição genética, infecções, exposição a fatores externos como alimentação e outros. Algumas crianças podem nascer com a doença. A presença de outros casos de câncer na família maioria das vezes não é fator de risco para o câncer infantil.
É altamente recomendável que o tratamento do câncer infantil seja feito em centros especializados, por profissionais habilitados. Os médicos que tratam destes pacientes são os oncologistas pediatras, que têm formação em pediatria geral e posteriormente especialização em oncologia pediátrica.
É importante ressaltar que o câncer na infância é raro. Assim o objetivo destas informações é esclarecer e não criar pânico.
Para que seja feito o diagnóstico precoce do câncer infantil a criança deve ter um acompanhamento pediátrico adequado e rotineiro. Quando houver alguma dúvida a respeito dos sintomas a orientação é a de sempre procurar um pediatra e se necessário ouvir uma segunda opinião. A falsa idéia de que o câncer não tem tratamento, infelizmente, ainda é bastante comum.
Cláudio Galvão de Castro Jr.
Ele foi o idealizador das Encíclicas como veículo de transmissão de ensinamentos da Igreja, sendo o quarto papa depois de Pedro.
Assim, no ano 95 d.C. ele escreve a 1ª Encíclica, dirigida aos padres de Corinto sobre os perigos do ciúme entre os membros de uma mesma comunidade. O original do texto, até hoje preservado, nos traz profundas orientações sobre como proceder para garantir a caridade entre os fiéis e quais os caminhos a serem evitados para que o ciúme e a inveja não corroam as estruturas de amor que devem sustentar uma comunidade cristã. Trata-se de um documento de grande importância apologética, porque demonstra que, já naqueles tempos, se entendia que o Papa possuía uma verdadeira e efetiva autoridade sobre os demais bispos e as suas dioceses, e não apenas uma posição honorífica de precedência. Segundo a tradição, São Clemente sofreu o martírio na Criméia, para onde fora exilado e condenado a trabalhos forçados pelo imperador Domiciano.
"Deus resiste aos soberbos" (1 Pedro 5.5).
Mas afinal, o que é a soberba, esse pecado classificado por Gregório, papa entre 506 a 604, como o mais venal, a origem de todos os males, devendo, portanto, encabeçar a lista dos vícios capitais?
A soberba, é o mais prolífico dos vícios capitais. Tem como filhos a ambição, a presunção, a vanglória, a hipocrisia, a ostentação e a arrogância. Como um desejo desordenado de glória e superioridade, ela é também considerada a forma básica do pecado, pois foi a responsável pela desobediência primeira, a de Adão, que provou o fruto proibido com a ambição de tornar-se Deus.
A pessoa que manifesta a soberba atribui apenas a si próprio os bens que possui. Tem ligação direta com a ambição desmedida, a vanglória, a hipocrisia, a ostentação, a presunção, a arrogância, a altivez, a vaidade, e o orgulho excessivo, com conceito elevado ou exagerado de si próprio. Quantas pessoas de nosso convívio conhecemos com algumas, ou todas, essas características?
"Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos 'ratos', não resistem às grandes alturas."
Um jovem piloto experimentava um monomotor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas no tempo da Segunda Guerra, mas que ainda tinha condições de voar...
Ao levantar vôo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento. Era um rato que roia
uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas.
Preocupado, pensou em retornar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altura o rato logo morreria sufocado.
Então voou cada vez mais e mais alto e notou que acabaram os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem conseguindo assim fazer uma arrojada aventura ao redor do mundo que era seu grande sonho...
MORAL DA HISTÓRIA:
Se alguém lhe ameaçar, VOE CADA VEZ MAIS ALTO... Se alguém lhe criticar, VOE
CADA VEZ MAIS ALTO...
Se alguém tentar lhe destruir por inveja e fofocas, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...
E por fim, se alguém lhe cometer alguma injustiça, VOE CADA VEZ MAIS ALTO...
Sabe por quê? Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos
"ratos", não resistem às grandes alturas. Pense nisso...
Desejo a vocês um ÓTIMO VÔO ao longo da sua vida...
Amar a Igreja
José Luiz Delgado
Mistério que atravessa os séculos, a Igreja não é somente nossa mestra: é também, segundo a velha fórmula que João XVIII popularizou na encíclica famosa, nossa Mãe, e é preciso amá-la com esse amor único que cada qual dedica à própria mãe, quase não podendo ver nela defeito algum e absolutamente não admitindo que dela falem mal os outros, quanto mais o próprio filho. Ás vezes, aqui e ali, cai-se na tentação de louvar Jesus e execrar a Igreja, aceitar aquele e recusar esta, pregar um cristianismo pessoal à revelia da Instituição. Mas, como aderir plenamente a Jesus sem aderir à Igreja que Ele ama e em que quer ser encontrado?
Pois, o que Jesus fez foram fundamentalmente duas maravilhas: primeiro, a Redenção, a reconciliação definitiva da criatura com o Criador, a nova e eterna aliança; depois, a Igreja. Entre as mil e uma maneiras pelas quais Jesus poderia dar continuidade, no tempo e no espaço, à obra suprema da Redenção, Ele preferiu reunir um grupo de homens e longamente prepará-los, instruí-los, formá-los, e Se lhes revelar de uma forma muito mais completa do que a das Suas pregações às multidões, e mandar que fossem por toda a terra para converter e batizar todas as nações. E não somente assegurou que estaria com esse grupo especial, os apóstolos, “todos os dias, até a consumação dos séculos”, nem apenas lhes deu todos os poderes sobre a terra (“tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu, tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu”), mas sobretudo declarou-se intimamente identificado com eles: “quem vos recebe, a mim recebe”; “quem vos ouve, a mim ouve; quem vos despreza, a mim despreza”.
É essa identidade que constitui, essencialmente, o Mistério da Igreja, Corpo e Esposa de Cristo, segundo S. Paulo. Jesus poderia ter optado por se encontrar com o coração de cada homem, no íntimo de cada um. Optou, no entanto, por se encontrar com os homens mediante um conjunto de enviados, de amigos, que Ele escolheu e transformou. Talvez tenha sido porque Ele conhece a natureza humana um pouquinho melhor que nós outros... E sabe como, entregue a nós mesmos, nós nos desviamos nas nossas indisciplinas, nas nossas fantasias, nas nossas ilusões.
Jesus criou o Vaticano e ditou, pessoalmente, um por um os decretos que organizam a instituição eclesiástica? É claro que não. Tudo isso é a parte humana da obra que culminou no Calvário; é a nossa História. Mas, evidentemente, é fazer uma idéia muito tosca de Deus, do poder e da onisciência de Deus, imaginar que Ele não teria visto essa construção humana, até porque, se a conhecesse, não a teria aprovado... Jesus quis a Igreja e de antemão conhecia os desdobramentos que ela teria na História e, não obstante, aos discípulos (primeiramente, mas também como é óbvio, aos sucessores deles) assegurou: “quem vos recebe, a mim recebe”. Pois tampouco mandou (pelo menos não consta dos Evangelhos) que os apóstolos transmitissem a mesmíssima missão a novos discípulos que eles mesmos escolhessem, mas obviamente não só sabia disso como era esse o Seu exato plano: ou não queria ele que os apóstolos se espalhassem por toda a terra e evangelizassem todas as nações?
Não significa isso que tudo, na Igreja, seja perfeito e irretocável, ou que nela não exista falha ou defeito algum. Aliás, de fato, nela mesma não há. Porque é preciso nunca perder de vista a boa distinção que Maritain destacou no subtítulo de um dos seus últimos livros: a distinção entre a pessoa da Igreja (que é santa e imaculada) e o seu pessoal, que somos todos nós, desde o Papa até o menor dos fiéis: todos sempre sumamente frágeis e pecadores. No pessoal da Igreja – e não só no pessoal do passado, mas também no do presente – sempre podemos encontrar deserções e renegações. Na pessoa da Igreja, não: apesar da fraqueza dos seus membros, ela não traiu nem trairá o Cristo. Ela é sem mancha e sem ruga. Ela é que nos salva e nos santifica.
Macho e fêmea os criou.
Gênese, 1, 27
Hoje é sábado, amanhã é domingo
A vida vem em ondas, como o mar
Os bondes andam em cima dos trilhos
E Nosso Senhor Jesus Cristo morreu na cruz para nos salvar.
Hoje é sábado, amanhã é domingo
Não há nada como o tempo para passar
Foi muita bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo
Mas por via das dúvidas livrai-nos meu Deus de todo mal.
Hoje é sábado, amanhã é domingo
Amanhã não gosta de ver ninguém bem
Hoje é que é o dia do presente
O dia é sábado.
Impossível fugir a essa dura realidade
Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios
Todos os namorados estão de mãos entrelaçadas
Todos os maridos estão funcionando regularmente
Todas as mulheres estão atentas
Porque hoje é sábado.
Neste momento há um casamento
Porque hoje é sábado
Hoje há um divórcio e um violamento
Porque hoje é sábado
Há um rico que se mata
Porque hoje é sábado
Há um incesto e uma regata
Porque hoje é sábado
Há um espetáculo de gala
Porque hoje é sábado
Há uma mulher que apanha e cala
Porque hoje é sábado
Há um renovar-se de esperanças
Porque hoje é sábado
Há uma profunda discordância
Porque hoje é sábado
Há um sedutor que tomba morto
Porque hoje é sábado
Há um grande espírito-de-porco
Porque hoje é sábado
Há uma mulher que vira homem
Porque hoje é sábado
Há criançinhas que não comem
Porque hoje é sábado
Há um piquenique de políticos
Porque hoje é sábado
Há um grande acréscimo de sífilis
Porque hoje é sábado
Há um ariano e uma mulata
Porque hoje é sábado
Há uma tensão inusitada
Porque hoje é sábado
Há adolescências seminuas
Porque hoje é sábado
Há um vampiro pelas ruas
Porque hoje é sábado
Há um grande aumento no consumo
Porque hoje é sábado
Há um noivo louco de ciúmes
Porque hoje é sábado
Há um garden-party na cadeia
Porque hoje é sábado
Há uma impassível lua cheia
Porque hoje é sábado
Há damas de todas as classes
Porque hoje é sábado
Umas difíceis, outras fáceis
Porque hoje é sábado
Há um beber e um dar sem conta
Porque hoje é sábado
Há uma infeliz que vai de tonta
Porque hoje é sábado
Há um padre passeando à paisana
Porque hoje é sábado
Há um frenesi de dar banana
Porque hoje é sábado
Há a sensação angustiante
Porque hoje é sábado
De uma mulher dentro de um homem
Porque hoje é sábado
Há uma comemoração fantástica
Porque hoje é sábado
Da primeira cirurgia plástica
Porque hoje é sábado
E dando os trâmites por findos
Porque hoje é sábado
Há a perspectiva do domingo
Porque hoje é sábado
“Se seus pecados tão numerosos foram perdoados,
é porque ela mostrou muito amor”. (Lc 7,47)
Se algum dia Deus fizer o balanço final da sua vida, que ele possa se lembrar sorrindo de que também o seu amor cobre uma multidão de pecados e que ele pode perdoar-lhe, porque você muito amou. Pois o amor é o maior mandamento, e você, por sua natureza corrompida, por predisposição ou influência dos outros, é fraco e indefeso na tempestade de muitas tentações...
Enquanto você puder dizer, juntamente com Pedro caído, que realmente ama Jesus, enquanto fizer o que está ao seu alcance para ajudá-lo quando ele pedir auxílio para o menor de seus irmãos, pobre, doente, perseguido, você poderá invocar confiante as suas próprias palavras: “Felizes os misericordiosos: eles alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). Essa misericórdia que, hoje mais do que nunca, não podemos dispensar e cuja medida nós mesmos determinamos mediante o bem que fazemos ao nosso próximo, possa Deus ter essa misericórdia com você.Padre Werenfried van Straaten
Fundador da Ajuda à Igreja que Sofre
Boletim AIS 17/11/06
Publicado em 18/11/06
...por Pe Fábio de Melo, scj.
Isto é pra você também, Rosinha!
Só dê ouvidos a quem te ama. Outras opiniões, se não fundamentadas no amor, podem representar perigo. Tem gente que vive dando palpite na vida dos outros. O faz porque não é capaz de viver bem a sua própria vida. É especialista em receitas mágicas de felicidade, de realização, mas quando precisa fazer a receita dar certo na sua própria história, fracassa.
Tem gente que gosta de fazer a vida alheia a pauta principal de seus assuntos. Tem solução para todos os problemas da humanidade, menos para os seus. Dá conselhos, propõe soluções, articula, multiplica, subtrai, faz de tudo para que o outro faça o que ele quer.
Só dê ouvidos a quem te ama, repito. Cuidado com as acusações de quem não te conhece. Não coloque sua atenção em frases que te acusam injustamente. Há muitos que vão feridos pela vida porque não souberam esquecer os insultos maldosos. Prenderam a atenção nas palavras agressivas e acreditaram no conteúdo mentiroso delas.
Há muitos que carregam o fardo permanente da irrealização porque não se tornaram capazes de esquecer a palavra maldita, o insulto agressor. Por isso repito: só dê ouvidos a quem te ama. Não se ocupe demais com as opiniões de pessoas estranhas. Só a cumplicidade e conhecimento mútuo pode autorizar alguém a dizer alguma coisa a respeito do outro.
Ando pensando no poder das palavras. Há palavras que bendizem, outras que maldizem. Descubro cada vez mais que Jesus era especialista em palavras benditas. Quero ser também. Além de bendizer com a palavra, Ele também era capaz de fazer esquecer a palavra que amaldiçoou. Evangelizar consiste em fazer o outro esquecer o que nele não presta, e que a palavra maldita insiste em lembrar.
Quero viver para fazer esquecer...
Queira também.
Nem sempre eu consigo, mas eu não desisto.
Não desista também.
Há mais beleza em construir que destruir.
Repito: só dê ouvidos a quem te ama. Tudo mais é palavra perdida, sem alvo e sem motivo santo. Só mais uma coisa. Não te preocupes tanto com o que acham de ti. Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre tu revelas. O que te salva não é o que os outros andam achando... mas é o que Deus sabe a teu respeito.
*Mensagem extraída do blog do Pe Fábio de Melo, publicada em 30/03/2006 .
"Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos".
De maledicência, astúcia e dolo sua boca está cheia; em sua língua só existem palavras injuriosas e ofensivas. (Salmos 9,28)
Cante minha língua as vossas palavras, porque justos são os vossos mandamentos. (Salmos 118,172)
Conta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor iguaria.O escravo retornou com um belo prato. O mercador removeu o pano e assustado disse: Língua ? Este é o prato mais delicioso? O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu: A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É com a língua que pedimos água, dizemos “mamãe”, fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos “meu Deus”, oramos, cantamos, dizemos “eu te amo”.
O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento. O escravo voltou com um lindo prato, coberto por um fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento. Língua, outra vez? Disse, espantado. Sim, língua, respondeu o escravo. É com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos. É com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe. Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos.
Muitos males têm sido causados por uma só palavra ou frase proferida. Diz um ditado que “falar é prata, calar é ouro”. Uma palavra, uma frase, podem doer mais que a dor física. A dor física pode cessar com um medicamento, mas a dor provocada por uma palavra ou frase, muitas vezes nem o tempo apaga, e, quando apaga, costuma deixar cicatrizes. Palavras ferem, matam, magoam, semeiam dúvidas, fazem pecar, geram ódio, e muitas vezes, quem diz o que quer, ouve o que não quer.O pecado da língua é tão sério que ocupa todo o capítulo 3 e parte do capítulo 4 da epístola de Tiago, no Novo Testamento.
A Bíblia nos ensina que “os lábios do justo apascentam a muitos, mas por falta de senso, morrem os tolos” (Provérbios 10:21) Jesus, censurando os fariseus, disse-lhes que “a boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12:34), e advertiu: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo; porque pelas tuas palavras serás justificado e pela tuas palavras serás condenado” (Mateus 12:36-37).
O piloto de um navio dirige-o para qualquer direção controlando um pequeno leme. Da mesma forma um cavalo é dirigido por nós quando lhe pomos freios na boca. Sejamos vigilantes sobre o uso da língua, e, “deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros” (Efésios 4:25). Que possamos usar nossa língua para dizer o quanto amamos nossos entes queridos e amigos; para perdoar a quem nos ofende, para pedir perdão a quem ofendemos, para oferecer ajuda ao necessitado, para elogiar, para ensinar, para proclamar a paz, para repelir a guerra, as fofocas, as intrigas, a inveja, a maledicência.
Que nossos lábios louvem, sempre, ao nosso Deus!
Amém!
Mas, será que Jesus se refere a esse tipo de justiça no Sermão da Montanha, o sermão onde se encontra essa bem-aventurança? Certamente também, mas como conseqüência de uma justiça mais ampla, que implica a harmonia dos relacionamentos, a concórdia, a paz.
A fome e a sede significam as necessidades elementares de cada indivíduo: são os símbolos de um anseio profundo do coração humano, jamais completamente satisfeito. Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus teria dito simplesmente: “Felizes vós, que agora passais fome”1. Já Mateus explica que a fome do homem é fome de Deus, o único que pode saciá-lo plenamente, como tão bem entendeu santo Agostinho que, no início das Confissões, escreveu a famosa frase: “Tu nos criaste para ti, e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em ti”2.
O próprio Jesus disse: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba”3. Ele, por sua vez, alimentou-se da vontade de Deus4.
Justiça, no sentido bíblico, significa, portanto viver em conformidade com o plano de Deus para a humanidade: ele a projetou e quis que fosse como uma família unida no amor.
Os obstáculos para a harmonia da convivência humana não são apenas de ordem jurídica, ou seja, devidos à falta de leis que regulem esse convívio; dependem de atitudes mais profundas, morais, espirituais, do valor que damos à pessoa humana, de como consideramos o outro.
O mesmo acontece na área econômica: o crescente subdesenvolvimento e a distância cada vez maior entre ricos e pobres, com a iníqua distribuição dos bens, não são fruto apenas de certos sistemas produtivos, mas também e, sobretudo de opções culturais e políticas: são uns fatos humanos, são decisões conscientes.
Quando Jesus convida a dar também o manto a quem pede a túnica, ou a caminhar dois quilômetros com aquele que quer ser acompanhado por um5, ele está indicando um “algo a mais”, uma “justiça maior”, que supera aquela da prática legal, uma justiça que é expressão do amor.
Sem amor, sem respeito pela pessoa, sem atenção às suas exigências, os relacionamentos pessoais podem até ser corretos, mas podem também tornar-se burocráticos, incapazes de dar soluções satisfatórias às exigências humanas. Sem o amor jamais existirá justiça verdadeira, partilha de bens entre ricos e pobres, atenção à situação particular de cada homem e de cada mulher e à situação concreta na qual se encontram. Os bens não caminham por si sós; são os corações que devem movimentar-se e fazer movimentar os bens.
Considerando o próximo por aquilo que ele realmente é: não só um ser humano com os seus direitos e a sua fundamental igualdade diante de todos, mas como imagem viva de Jesus.
Amá-lo, ainda que seja um inimigo, com o mesmo amor com o qual o Pai o ama, e por ele estar disposto ao sacrifício, até mesmo supremo: “Dar a vida pelos próprios irmãos”6.
Vivendo com ele na reciprocidade da doação, partilhando os bens espirituais e materiais, até que todos se tornem uma única família.
Então, o nosso sonho por um mundo fraterno e justo, tal como Deus o imaginou, se tornará realidade. O próprio Jesus virá para viver em nosso meio, e nos saciará com a sua presença.
No entanto, essa decisão não me parecia fundamentada. Pelo contrário, parecia-me muito precipitada, irrefletida, tomada sem nenhuma consideração pelas conseqüências de caráter humanitário que ela traria aos envolvidos e às suas famílias. O que fazer? Lembrei-me da Palavra de vida. A única saída era fazer como Jesus: ser o primeiro a amar. Comuniquei que não assinaria aquelas três demissões, a custo de ser eu mesmo demitido.
Não só não quiseram me demitir, como pediram o meu parecer sobre como remanejar os funcionários na nova organização. Eu já havia preparado o novo plano de pessoal, que agilizava e tornava muito útil a atuação de todos nos diversos setores. O plano foi aprovado e ninguém perdeu o trabalho.”
Chiara Lubich
1) Cf. Lc 6,21; 2) Livro I, 1,1; 3) Jo 7,37; 4) Cf. Jo 4,34; 5) Cf. Mt 5,40-41; 6) Cf. João Paulo II, Sollecitudo rei socialis, n. 40.
*O Sermão da Montanha de Cosimo Rosselli
Zilda Arns recebe Prêmio humanitário internacional
A fundadora e atual coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Dra. Zilda Arns, receberá o Prêmio Humanitário Internacional Opus Prize.
A cerimônia de entrega acontece hoje, 8 de novembro, na Universidade Católica de Notre Dame, Indiana, Estados Unidos, segundo informa CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
O Prêmio Opus Prize, desde 2004, concede o valor de um milhão de dólares para pessoas ou organizações que unem atitude empreendedora e fé, e que são comprometidas com a transformação profunda de problemas como injustiça, pobreza, fome, analfabetismo e doenças.
Os recursos da premiação são provenientes da Opus Prize Foundation, uma das fundações do Grupo Opus que atua no ramo da construção civil nos Estados Unidos, e tem a colaboração de doadores anônimos.
A cada ano a Fundação seleciona uma Universidade Católica para administrar a premiação. A seleção das melhores práticas ou personalidades da atualidade é feita pelos estudantes, que indicam as pessoas ou entidades para um grupo de jurados.
De acordo com a Dra. Zilda Arns, o prêmio «será direcionado à Pastoral da Criança no Brasil e no exterior».
A Pastoral da Criança é uma organização comunitária, de atuação nacional, que tem seu trabalho baseado na solidariedade humana e na partilha do saber.
O objetivo é o desenvolvimento integral das crianças, da concepção aos seis anos de idade, em seu contexto familiar e comunitário, a partir de ações de caráter preventivo e que fortaleçam o tecido social e a integração entre a família e a comunidade.
A Pastoral da Criança é um organismo de ação social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), de atuação ecumênica, ou seja, aberta a pessoas de todas as religiões.
Também não faz distinção de raça, cor, sexo, opção política ou nacionalidade. A principal característica da Pastoral da Criança é a sua imensa rede de solidariedade, formada por 250 mil voluntários, que atuam em nível comunitário, e que dão sustentação à instituição.
O voluntário da Pastoral da Criança realiza mais do que um trabalho junto às famílias que acompanha: ele tem uma missão de Fé e Vida, de fraternidade cristã, de amor e de co-responsabilidade social.
"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o
outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome
que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos."
(São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)