Doce Deleite



quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

O Rouxinol


Eu jamais quis tanto aprisionar um pássaro. Mas, o Rouxinol partiu (o meu coração) e aprisionou minh'alma à sua lembrança.
(Orniliano Ximenes)

Hoje acordei ao som de uma linda melodia: o canto de um rouxinol. Atraída pelo seu belo trinado fui até à janela e fiquei por um bom tempo contemplando o presente que me foi dado logo pela manhã. Essa ave tão pequenina exerce um fascínio muito grande, sendo fonte de inspiração para poetas e músicos. Sem falar das fábulas, uma delas muito triste, por sinal; a outra nem tanto. Mesmo assim, tanto uma quanto outra nos deixam mensagens que merecem reflexões.

Espero que o meu rouxinol continue a me presentear com seu canto. Possa ele alegrar não só as minhas manhãs, mas as de outras pessoas, que como eu, tiveram o prazer de serem despertadas com um canto tão harmonioso.

"Não é só na minha terra

que os poetas cantam bem:
os rouxinóis são da serra
e cantam como ninguém".

Mensagem:


"De cada ano que termina restam marcas que de forma indelével tingem de diferentes matizes um percurso na história de cada um de nós, compete, por isso, a cada um no culminar deste ano de 2008 guardar do passado recente aquilo que o ajuda na caminhada que se avizinha no novo ano e procurar agradecer tudo o que de ruim aconteceu no ano que finda pela experiência vivenciada e por tudo o que para cada um representou".

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A vida não pára


Dei uma repaginada geral no blog. Quem sabe isso não seja uma antecipação do que eu quero fazer da minha vida daqui pra frente?

Pois é, final de ano, projetos para o ano que vem... Geralmente é assim quando o ano está terminando, espera-se sempre boas perspectivas para o ano que vem.

Mas não podemos esquecer de fazer um balanço geral do ano que está terminando. Coisas boas e ruins aconteceram e vão continuar acontecendo, não importa em que ano estejamos, importa é que a vida é assim: dinâmica, bela, com com tudo o que nela comporta. O que seria de nós se ela fosse estática? Seríamos nada.

Dores, partidas, sofrimentos, angústias, perdas fracassos; fazem parte... Mas não é só isso, há também alegrias, chegadas, alento, tranqüilidade, conquistas, sucessos. É assim a vida, uma ciranda que não pára...

Ciranda da vida que gira e faz girar a roda da vida que gira...


Que o nosso balanço de 2008 seja positivo e que 2009 venha com tudo que tivermos direito e muito mais, porque a vida não pára.

Um Feliz 2009!!!





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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Oitava do Natal



Estamos no período da Oitava do Natal, período este que se inicia em 25 de dezembro e se prolonga até o dia 01 de janeiro. Porém o Natal é uma festa que não tem data para terminar. Devemos fazer com que ele se estenda durante todo o ano, que não seja apenas uma simples festa de confraternização entre colegas de trabalho, amigos e familiares, mas uma festa no verdadeiro sentido que esta palavra encerra: o dia do Nascimento de Jesus Cristo, Senhor nosso.

Mas é isso que sempre acontece todo ano. O Natal não é apenas uma época de confraternização universal, mas a data que mais impulsiona os negócios no mundo inteiro. Por trás das comemorações, há uma grande cadeia produtiva e comercial que movimenta praticamente todos os setores da economia.

É uma época em que as pessoas gastam dinheiro, e decorar suas casas, trocar presentes, está se tornando mais e mais importante, relegando em segundo plano o grande protagonista da festa. Até em países sem histórico religioso, os habitantes estão começando a ver o Natal como uma festa familiar bonita e interessante e se sentem estimulados a fazer dele uma festa do consumismo. A tradição de enfeitar a casa, reunir a família para a ceia e a troca de presentes, se mantém mesmo em tempos de crise, e os consumidores não abrem mão disso.

Mas em meio a toda essa onda de consumismo desenfreado ainda há uma preocupação em se proporcionar um Natal digno às pessoas mais carentes. Graças a esse "espírito" do Natal, elas podem receber a atenção merecida daqueles que durante o ano ignoraram as suas existências. Não fosse as instituições não-governamentais, a Igreja e pessoas de boa vontade que durante todo ano deram-lhes a devida assistência, passariam despercebidas pela grande maioria que nesta época tentam diminuir o peso de suas consciências presenteando-as.

Que todos nós possamos fazer de nossas vidas um perene Natal. Que em 2009 possamos ser melhores do que fomos em 2008. Que Ele, o aniversariante, nasça e renasça em nós todos os dias.

"Deus ordena que cada cristão ame o outro até a doação total de si mesmo, como Jesus ensinou e fez".

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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

César, o aniversariante.


Feliz Aniversário César!

Parabéns por esta data tão bela,
e tão especial!
Hoje é dia de festa e alegria,
Dia de desejar felicidades pelo seu aniversário!
Aniversário pode ser o momento
De reavaliar o tempo vivido,
Desfrutar o momento presente
E presentear nossa alma com sonhos
E planos para o futuro...
Que a obstinação permeie seus caminhos
E a luz divina conduza os seus passos.
Que esta celebração
Tenha a presença daqueles a quem você quer bem,
Com muita alegria no coração!
Desejo-te ainda, uma vida longa, próspera e feliz!
PARABÉNS!!!


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Onde e quando nasceu Jesus?



Perguntemos a Maria de Madalena, onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá: - Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.

Perguntemos a Pedro quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: - Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.

Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: - Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: "Saulo, Saulo porque tu me persegues?" E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: " Senhor, o que queres que eu faça?!"

Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. Ele nos responderá: - Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.

Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá: - Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar: "Negue! Negue!" E o soldado com a tocha acesa dizendo: "Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?" Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer: "Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo."

"Perguntemos, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá: - Jesus nasceu em Belém. Foi quando O segurei em meus braços e senti se cumprir a promessa através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens o amor".

E você?...Não sabe ainda?.... Tens dúvidas e questionamentos?... Peça então em oração e ele nascerá para você.



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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Festa para todos


"Nós não seremos cristãos autênticos se não dermos ao Natal o seu justo sentido, se não soubermos extrair deste mistério encantador, circundado por tantas aparências, a verdade que ele encerra".

Nestes dias de Natal, inclusive nos países onde predomina o inverno mais rigoroso, uma tepidez espiritual invade as casas.
Há alguma coisa no ar como em nenhuma outra época. Um clima que traduz uma chegada.

Nem todos falam disso, mas todos percebem. Até aqueles que não crêem em Deus inventam alguma fábula ou personagem para justificar a exigência que sentem de felicitar, de se alegrar.

Já faz algumas semanas, as ruas, as lojas, as casas resplandecem de luzes, cobrem-se de cores, especialmente nas cidades maiores.
E, depois, todo coração se torna melhor no Natal. Refletem isso os presentes que muitos trocam.

Belo costume, esse!
Como imaginar um ano sem Natal?
Entretanto, sentimos que alguma coisa falta na sociedade de hoje... mesmo no Natal.

Todas essas exterioridades feitas de canções não são contrabalançadas por uma meditação profunda sobre o que é o Natal. A quem fazemos festa? Aos nossos filhos? A nós mesmos? A quem?

Por acaso, não é Jesus o preterido da maioria, o rejeitado do mundo, o esquecido de muitos, o centro, o único e exclusivo centro desta grande festa do ano?

Sim, é ele.
E queremos fazer sobressair a figura e a contemplação de Jesus acima de qualquer outra manifestação. Queremos que ecoe o seu nome acima de qualquer outro canto; que brilhe a sua luz mais do que qualquer outro lume externo.

Jesus, o Emanuel, o "Deus conosco", explica o Natal.
Explica sim, pois o Filho de Deus, puríssimo espírito, assumiu a nossa carne, nasceu criança entre nós, como qualquer outra criança, cerca de dois mil anos atrás.

Tudo isto fez para partilhar da nossa vida, crescer, trabalhar como nós, fundar a Igreja, morrer pela nossa salvação, a fim de nos levar, após esta vida, para a Vida à qual ele voltou ascen¬dendo ao Céu.

O Natal mostra o amor que Deus tem por nós.
Jesus menino é o presente mais excelso que o Céu já deu à terra, esta minúscula Terra perdida na imensidão dos espaços, entre bilhões de estrelas, mas tão eleita, tão escolhida, a ponto de se tornar morada do Deus verdadeiro que se fez homem.

O Natal nos proclama que Deus nos ama, que Deus é amor.
E nós não seremos cristãos autênticos se não dermos ao Natal o seu justo sentido, se não soubermos extrair deste mistério encantador, circundado por tantas aparências, a verdade que ele encerra.

Devemos fazer eco aos anjos que o anunciaram aos pastores e não perder nenhuma ocasião para comunicar aos irmãos, aos amigos, aos colegas, ao mundo, que o Amor desceu à terra por todos nós, cada um de nós, que no Natal ninguém se deve sentir só, abandonado, órfão, infeliz.

Jesus não veio só para os brancos, nem só para os negros; não veio só para os europeus, tampouco somente para outros povos. Deus se fez homem pela humanidade inteira, portanto, por todos e cada um de nós.

Então, é festa para todos, alegria para todos, liberdade para todos, paz para todos.

Ed. Cidade Nova dez/2008

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Natal



O Natal é mais do que a comemoração de um simples nascimento. Comemoramos a entrada de Deus na nossa História. O Filho, o Verbo divino, Deus de Deus, deixa a glória celeste, se despoja inteiramente e se encarna no seio da Virgem Maria. Quanta humildade! Quanto amor pela humanidade! Deus vem em nosso socorro. Ao encarnar toma nos ombros a humanidade, a ovelha perdida. Sendo onipotente, fica totalmente dependente dos cuidados de Sua mãe; sendo onisciente, Sua única manifestação é o choro; sendo onipresente, está limitado pela natureza humana. Deus, não podendo dar mais, deu a Si mesmo e pede a nós que Lhe demos nosso coração, nossa vida, que retribuamos este amor, nesta verdadeira troca de presentes. Se esta troca não ocorrer, todas as outras serão inúteis e o Natal passará a ser somente mais uma festa. Voltemos o olhar a Jesus, nosso Deus e Salvador e abandonemos os pecados, o orgulho, a indiferença, o desamor.


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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A Igreja católica não é falsa


Para falar do Catolicismo é necessário conhecê-lo, sob pena de criticar o incriticável e espalhar o erro, pondo em risco a própria alma e a alma dos outros. Muitos protestantes, principalmente os fundamentalistas, criticam a doutrina da Igreja sem conhecê-la, isto é, critica aquilo que acha que é a doutrina ensinada pela Igreja ...

Quando se resolve ir à fonte e conhecer o que realmente é pregado e, assim, deixar de lado a mentira, não se têm dúvidas de que a Igreja Católica é a Igreja de Cristo. O problema de todo protestante é inverter a história, transformar a Bíblia na mãe da Igreja, quando, na verdade, é justamente o contrário: a Igreja é a mãe da Bíblia; por isso São Paulo claramente declara: "a Igreja é a coluna e o fundamento da Verdade" (1Tim 3,15); onde se encontra na Bíblia que esta é a única fonte de autoridade para o cristão, justificando a sola scriptura? A autoridade está na Igreja: "Se recusar ouvi-los, dize-o à Igreja; e, se também recusar ouvir a Igreja, considera-o como gentio e publicano" (Mt 18,17) e "Quem vos ouve, a mim me ouve; e quem vos rejeita, a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10,16).

Então se perguntaria: mas qual Igreja, já que existem mais de 30 mil denominações cristãs??? Podemos responder, sem medo de errar: aquela que existe desde o princípio, conforme narrado no livro do Atos... Certamente não é nenhuma das denominações protestantes, porque apareceram apenas a partir do séc. XVI (por aqui se exclui praticamente todas as denominações hoje existentes em cada esquina...). Quem resta? A Igreja Católica... a sucessão dos bispos de Roma (papas) - fato *histórico* comprovado - liga o papa atual a Pedro. A arqueologia já comprovou também que Pedro morreu em Roma. Por outro lado, Jesus prometeu a assistência infalível na fé à sua Igreja, (Jo 16,13) - e não a cada fiel, como prega o protestantismo - de forma que Ele mesmo estará com sua Igreja até a consumação dos tempos, (Mt 28,20); se alguma vez a Igreja Católica - a única que historicamente pode ser ligada à Igreja Primitiva - apostatou de seu Senhor, então Jesus não cumpriu suas promessas: não enviou o Espírito Santo (At 2) e não permaneceu com sua Igreja. Dizer que Cristo permaneceu com um pequeno grupo, seleto e fiel, até chegar à época da Reforma Protestante é absurdo por inúmeros motivos:

Não há nenhum registro histórico comprovando a existência de idéias semelhantes aos dos protestantes (principalmente quanto à sola scriptura), embora não faltem informações sobre centenas e centenas de heresias (muitas ainda pregadas entre os protestantes, como a negação do título de Theotókos para Maria);

Se Cristo permaneceu exclusivamente com algum grupo cismático, como os ortodoxos e nestorianos, é muitíssimo estranho estes grupos manterem muito mais semelhança com os católicos do que com os protestantes (ex: todos eles guardam os 7 sacramentos);

Se, porém, Cristo aguardou até a Reforma para trazer sua Igreja de volta aos eixos, então negligenciou a salvação de pelo menos 30 gerações de cristãos, de modo a por em dúvida a inspiração das palavras: "O qual (=Deus) deseja que *todos os homens* sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1Tim. 2,4), o que seria absurdo...

Tudo isso, percebe-se, é pura especulação protestante, baseada na livre interpretação da Bíblia (condenada em 2Ped. 1,20), verdadeiro pecado contra o Espírito Santo (Mt 12,32), pois pressupõe que o mesmo e real Espírito Santo possa inspirar duas doutrinas excludentes entre si para cada cristão, depondo contra a unidade cristã pretendida e apontada por Cristo Senhor nosso (Jo 17,22); portanto, todo aquele que pregar contra a unidade da Igreja (e só pode haver uma única Igreja visível, Jo 17,20-21) certamente não obterá a salvação, por ser esta uma obra da carne e não do espírito (Gl 5,6).


Excertos do texto de Carlos Martins Nabeto

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

4º Domingo do Advento


4º Domingo do Advento - 21 de dezembro de 2008 1ª Leitura: Samuel 7, 1-5. 8-12. 14. 16 Salmo: 89/88 2ª Leitura: Romanos 16, 25-27 Evangelho: Lucas 1, 26-38

Estamos nos aproximando da data mais sublime para a Igreja, o nascimento do Salvador. Com o sim de Maria, inicia-se a caminhada para o Natal. Maria era ainda uma menina quando entregou-se a vontade de Deus e, ainda virgem, gerou o Messias. Diariamente somos chamados a servir ao Senhor. Assim como Maria, estamos preparados a dar o nosso “sim”?

Graças ao sim de Maria, Deus veio habitar entre nós na pessoa de Jesus. Todos devemos estar disponíveis à ação do Espírito de Deus e abrir o coração para o mistério da encarnação. Ao cumprir sua promessa para conosco, Deus faz com que a páscoa de Jesus se manifeste em todas as pessoas e grupos que se dispõem a acolher a boa nova trazida pelo Arcanjo Gabriel.

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sábado, 20 de dezembro de 2008

Paulo, por que não formastes tua própria Igreja?



Pedro era um simples pescador. Tu eras um intelectual.

Pedro quase nem sabia ler e escrever. Tu eras formado e educado aos pés de Gamaliel (At 22,3) e conhecedor até de línguas que Pedro não conhecia.

Tu escrevias coisas difíceis a Pedro de entender (2Pd 3,16).

Tu tinhas dons tão extraordinários do Espírito Santo.

Tu tivestes até que corrigir Pedro, por causa de seu duplo procedimento (Gl 2, 11.14).

Tu evangelizastes mais que os doze apóstolos juntos. Formastes muito mais colaboradores do que Pedro.

Em tudo, parecias muito mais sábio, dinâmico e eficaz do que Pedro.

Então, Paulo, por que não formastes tua própria Igreja, já que Jesus Cristo te iluminou e pessoalmente te revelou seu Evangelho?

Tu fostes arrebatado até o terceiro céu (2Cor 2, 12). O que te faltava? Por que caminhar a passos tão lentos?

Por que não fundastes a tua Igreja?

Poderias ter escolhido um nome assim: “Igreja de Jesus Cristo Glorioso”, ou “Igreja Paulina por ordem de Jesus Crucificado”. O nome poderia variar.

Porém, o que desejo saber é por que não fundastes uma nova igreja? Por que não fundastes a tua igreja? Que tens a dizer?

“Catorze anos mais tarde, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também Tito comigo. E subi em conseqüência de uma revelação. Expus-lhes o Evangelho que prego entre os pagãos e isso particularmente aos que eram de maior consideração, a fim de não correr ou de não ter corrido em vão. (Gl 2, 1-2)

Então, quer dizer que fostes submeter teu evangelho a Pedro e aos demais apóstolos “de maior consideração” para te certificares de não ter corrido e ou continuar correr em vão? Então, quer dizer que alguém pode pregar o evangelho com tanto empenho e estar correndo em vão?

E o que tens a dizer para aqueles que pregam um evangelho diferente e fazem o maior esforço para tirar os fiéis da Igreja de Pedro (Igreja Católica)?

Hoje, há muitos que pregam a desobediência à Igreja que tem Pedro como guia. Estimulam-nos para que abandonem esta Igreja. Que tens a dizer, Paulo?

“Vocês corriam bem. Quem lhes pôs obstáculos, impedindo-os de obedecer à verdade? Esta sugestão não vem daquele que vos chama. Um pouco de fermento leveda toda a massa. De minha parte, confio no Senhor que vocês não assumirão outra orientação de pensamento. Mas quem lança confusão no meio de vocês, quem quer que seja ele, sofrerá condenação… Que vão castrar-se esses tais que os perturbam” (Gálatas 5, 7-10.12).(Bíblia Ed. Loyola). Quer dizer que todo o que der uma orientação contrária ao que ensina a Igreja e o Evangelho de Jesus Cristo sofrerá condenação? Isso é muito sério! Se quem ensina será tratado assim, imaginemos quem segue esses ensinamentos o que poderá sofrer também!

Obrigado, Paulo, Apóstolo. Por nada você abandonou a Igreja que Jesus havia fundado sobre Pedro e muito menos quis fundar uma outra. Temos, assim, mais uma confirmação de que ela pode ser abalada pelas forças do inferno, porém, jamais será vencida (Mt 16, 18), conforme Jesus, seu fundador afirmou.

Padre Alir Sanagiotto

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Cristo é a razão do Natal


Ele está chegando!


"Bento XVI convida a montar presépio em casa ao abençoar as imagens do Menino Jesus trazidas por crianças de Roma".

CIDADE DO VATICANO, domingo, 14 de dezembro de 2008.- Em meio às imagens consumistas do Natal, Bento XVI convidou as pessoas a montarem o presépio em casa, destacando o papel central do Menino Jesus.

Neste domingo, ao meio-dia, havia mais crianças do que de costuma na Praça de São Pedro, para rezar a oração mariana do Ângelus com o Papa.

Eram crianças de escolas e paróquias de Roma, que traziam as imagens do Menino Jesus que depois colocariam nos presépios de suas casas, paróquias e colégios.

O bispo da Cidade Eterna lhes dedicou uma oração, para ser rezada ao colocar a imagens do Menino Jesus no presépio, desejando que neste Natal Ele seja acolhido em todas as casas do mundo.

Na oração que o Papa rezou e entregou às crianças se pede para que as imagens de Jesus, «que logo estará entre nós, sejam em nossas casas um sinal da sua presença e do seu amor».

Dirigindo-se a Deus Pai, o Papa pediu que abrisse «nosso coração, para que saibamos receber Jesus na alegria, fazer sempre o que Ele pedir e vê-lo em todos os que têm necessidade do nosso amor».

O Papa concluiu desejando que Jesus «seja acolhido com amor em todas as casas de Roma e do mundo».

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Famílias Novas



Os membros de Famílias Novas encarnam na vida de família com o maior radicalismo possível a espiritualidade dos Focolares - a espiritualidade da unidade - que revitaliza o amor, implícito em cada família, renovando os relacionamentos à luz dos valores mais profundos. A unidade que os dois cônjuges constroem dia após dia é uma forte referência educativa para os filhos. Até mesmo a diferença entre gerações se transforma em num positivo intercâmbio de dons.

A plenitude de vida que caracteriza estas famílias atrai. Casais que estavam se encaminhando para a separação ou para o divórcio, reencontram a força para um novo diálogo, para começar a reconstruir a sua união.

Numa sociedade que parece estar cada vez mais perdendo os valores, principalmente no campo da família, da sexualidade, da vida, o testemunho de famílias enraizadas no transcendental, unidas, solidárias, abertas à perspectiva de uma fraternidade universal, torna-se fermento de empenho na dimensão social, tanto religiosa quanto civil.

Na semana passada convivi com uma dessas típicas famílias novas, num dos momentos mais difíceis pelo qual uma família possa passar: a doença e a morte de um ente querido.

Maria José, a zezé, é membro do Movimento dos Focolares, e eu a conheço a menos de um ano, quando de sua passagem pelo Recife, pois mora em Terezina há mais de 20 anos, desde que seu esposo Carlos resolveu mudar-se para lá com toda a família a fim de dar uma vida mais digna aos seus oito filhos. Eles sempre vêm a Recife quando se trata da questão de saúde. Por último Carlos estava atravessando um momento muito difícil com idas e vindas ao médico, tanto aqui quanto lá. Devido a uma queda teve que se submeter a uma cirurgia na cabeça, e em conseqüências das medicações, adquiriu uma hepatite medicamentosa, que em pouco tempo foi se agravando, levando-o ao óbito.

A dedicação de Zezé foi total, há muito que vinha lutando, insistindo com ele para vir mais cedo se tratar, logo no início do problema. Chegou aqui com um casal de filhos para ajudá-la. A medida que os dias iam se passando o quadro se agravava ainda mais. Sofria por vê-lo sofrer. Esteve com ele o tempo todo, esquecendo-se até dela mesma. Sabendo que seu estado era delicado os filhos resolveram vir todos a Recife para ficar junto ao pai, não só os que estavam em Terezina, mas também de São Paulo e Curitiba. Mas, infelizmente, só um que ficou aqui com a mãe pode ficar perto dele nas últimas horas, os outros não tiveram tempo, pois quando aqui chegaram o pai já havia partido para a casa do Pai.

O exemplo que Zezé e Carlos deixaram como família foi o mesmo de uma família nova, uma família que vive e encarna o evangelho no seu dia-a-dia. Os valores morais e cristãos que eles passaram para os filhos foi o maior legado que puderam deixar. Carlos, sem sombra de dúvida, levou em seus braços, a parte do mundo que lhe foi confiada e entregou ao Eterno Pai. Ele, em todo o seu sofrimento, completou em sua carne o que faltou nas tribulações de Cristo.

A ação típica de uma família nova, "é manter acesa esta chama em casa e transmitir o seu calor nos diversos ambientes, na sociedade, a fim de que se torne família".

Foi isso que essa família fez: manteve acesa a chama. Em momento algum ela se apagou, pelo contrário, o seu calor foi transmitido por onde passou, deixando um belo exemplo de Evangelho vivo e encarnado.

Parabéns Zezé e Carlos, pela bela família cristã constituída.




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domingo, 14 de dezembro de 2008

3º Domingo do Advento


As leituras do 3º Domingo do Advento garantem-nos que Deus tem um projeto de salvação e de vida plena para propor aos homens e para os fazer passar das “trevas” à “luz”.

Leitura: Isaías 61, 1-2.10-11; Salmo: Lc 1; 2ª Leitura: 1 Tessalonicenses 5, 16-24;
Evangelho: João 1, 6-8.19-28


Neste domingo, com otimismo e fé, nos reunimos para celebrar o terceiro domingo do Advento, domingo da alegria. A exemplo do profeta, todos devemos nos alegrar, pois o Senhor está próximo. João Batista aparece diante de nós para preparar o caminho por onde Jesus deverá passar.

Na primeira leitura, um profeta pós-exílico apresenta-se aos habitantes deJerusalém com uma “boa nova” de Deus. A missão deste “profeta”, ungido pelo Espírito, é anunciar um tempo novo, de vida plena e de felicidade sem fim, um tempo de salvação que Deus vai oferecer aos “pobres”.

Na segunda leitura Paulo explica aos cristãos da comunidade de Tessalônica a atitude que é preciso assumir enquanto se espera o Senhor que vem… Paulo pede-lhes que sejam uma comunidade “santa” e irrepreensível, isto é, que vivam alegres, em atitude de louvor e de adoração, abertos aos dons do Espírito e aos desafios de Deus.

O Evangelho apresenta-nos João Batista, a “voz” que prepara os homens para acolher Jesus, a “luz” do mundo. O objetivo de João não é centrar sobre si próprio o foco da atenção pública; ele está apenas interessado em levar os seus interlocutores a acolher e a “conhecer” Jesus, “aquele” que o Pai enviou com uma proposta de vida definitiva e de liberdade plena para os homens. Existe uma finalidade clara no testemunho de João Batista: introduzir as pessoas no Mistério da Salvação que se realiza plenamente em Jesus Cristo.

O evangelho não destaca João Batista, mas Jesus Cristo. Este é o motivo pelo qual ele responde com três “nãos” às perguntas que lhe fazem; um jeito muito peculiar de confirmar seu testemunho. Um modo de sair do centro das atenções, ao dizer que “não era o Cristo”, “não era Elias” e “não era o Profeta”. Ele era apenas uma voz, um grito no deserto; um testemunho através da palavra. Os temas da alegria, que caracteriza o 3º Domingo do Advento, e do testemunho iluminam a reflexão desse Domingo. Todos os cristãos, enquanto discípulos e missionários, são chamados a testemunhar o Evangelho na alegria e pela alegria que sentem em seus corações sem jamais ocupar o centro das atenções. No centro sempre está ele, Jesus.


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sábado, 13 de dezembro de 2008

Bodas de casamento de meus pais


Hoje vocês estão comemorando um dia muito especial, daqueles que nunca se esquece... Nunca se apaga da memória... O aniversário de casamento...

Muita dificuldade vocês enfrentaram na vida...
Muita luta vocês venceram juntos; isso é uma demonstração de amor, carinho, perseverança...
Foi preciso ter muita coragem para vencer tudo que vocês venceram, tudo que passaram...
Isso tudo é um grande exemplo de vida, de verdadeiro sentimento que vocês têm, um pelo outro...

E neste dia bonito e alegre, que vocês estão comemorando aniversário de casamento, quero desejar tudo de mais excelente em suas vidas, muito sucesso, e que este casamento dure por muitas eternidades...

Parabéns...
É o meu desejo sincero...
Parabéns pelo aniversário de casamento...
Felicidades pra vocês...

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Nossa Senhora de Guadalupe


“Aquela que esmaga a serpente".

Em 1531, a Santíssima Virgem, apareceu na Colina Tepejac, México, ao neófito Juan Diego, piedoso e inculto indígena, e comunicou-lhe seu desejo de ele se dirigir ao bispo com o pedido de, naquele local, construir uma igreja. O Bispo, Dom João de Zumárraga prometeu sujeitar o ocorrido a um meticuloso exame, e retardou bastante a resposta definitiva.

Pela segunda vez, a Santíssima Virgem apareceu a Juan Diego, renovando, e desta vez com insistência, o seu pedido anteriormente feito. Aflito e entre lágrimas o pobre homem novamente se apresentou ao prelado e suplicou, fosse atendida a insinuação da Mãe de Deus. Exigiu então o bispo que, como prova da veracidade do seu acerto, trouxesse um sinal convincente. Pela terceira vez a Santíssima Virgem se comunicou a Juan Diego, não mais na colina de Tepejac, mas no meio do caminho à Capital, aonde este se dirigia à procura de um sacerdote para ir junto à cabeceira de seu tio, prestes a morrer.

Isto foi num inverno e num lugar inóspito e árido. Maria Santíssima assegurou-o do restabelecimento do enfermo. Juan Diego, em atitude de profunda devoção, estendeu aos pés da Santíssima Virgem seu manto, e este, imediatamente se encheu de belíssimas rosas. “É este o sinal - disse-lhe Maria Santíssima - que darei a quem tal pediu. Leva estas rosas ao Sr. Bispo”.

A ordem foi cumprida e, no momento em que o piedoso índio espalhou as flores diante do prelado, apareceu sobre o tecido do manto, uma linda pintura de Nossa Senhora, reprodução fiel da primeira aparição na colina de Tepejac. O fato causou grande estupefação, e às centenas acorreram os fiéis ao palácio episcopal, e mais tarde em triunfo levada à grandiosa igreja que se construiu na colina indicada pela Santíssima Virgem.

Desde então, Guadalupe é o grande santuário nacional do México, visitado continuamente pelas multidões de fiéis, que a Maria Santíssima recorrem em todas as suas necessidades. A devoção a Nossa Senhora de Guadalupe se estendeu sobre toda a América Latina, e numerosas são as igrejas que trazem o seu nome.

A partir daí, a evangelização do México tornou-se avassaladora, sendo destruídos os últimos resquícios da bárbara superstição dos astecas, que escravizavam outros povos e sacrificavam seus próprios filhos em rituais sangrentos.

O manto de Juan Diego é ainda hoje venerado no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Em 1979 o Papa João Paulo II consagrou solenemente a Nossa Senhora de Guadalupe para toda a América Latina.

O culto a Nossa Senhora de Guadalupe deu-se rapidamente, muito contribuindo para a difusão da fé, primeiramente entre os indígenas e posteriormente sendo difundida entre o mundo inteiro, em especial na América Latina, onde foi proclamada padroeira. Após a construção sucessiva de três templos ao pé do cerro de Tepejac, edificou-se o atual, concluído em 1709 e elevado à categoria de Basílica por São Pio X, em 1904.

Em 1704 o Papa Bento XIV confirmou o patrocínio da Virgem de Guadalupe sobre toda a Nova Espanha (do Arizona à costa Rica) e concedeu a primeira Missa e Ofício próprios. Porto rico proclamou-a Padroeira em 1758. Em 12 de outubro de 1892 houve coração pontifícia da imagem, concedida por Leão XIII, que no ano interior aprovara um novo Ofício próprio.

Em 1910 São Pio X proclamou-a Padroeira da América Latina; em 1935 Pio XI designou-a Padroeira das Ilhas Filipinas e, em 1945, Pio XII deu-lhe o título de "Imperatriz da América".

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No Natal, o Menino Jesus vem ao nosso encontro.


"Deus amou o mundo de tal modo, que lhe deu Seu Filho Único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem Nele crê não é condenado." (João 3, 16-18)

No Natal, o Menino Jesus vem ao nosso encontro, nascendo na pobre gruta de Belém. Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem, Nosso Senhor Jesus Cristo se encarnou no Ventre Imaculado da Santíssima Virgem por obra do Espírito Santo, e se entregou livremente para pagar pelos nossos pecados na cruz. É ele quem, por meio da Sua Paixão, Morte e Ressurreição, nos dá a vida eterna.

No Ventre Imaculado da Santíssima Virgem acontece o Mistério da Encarnação. São Luis Maria Montfort fala da Mãe de Deus dizendo que "por Ela Jesus Cristo vem a nós, e por Ela devemos ir a Ele." (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, 85) Que neste Natal, pela intercessão poderosa da Santíssima Virgem, o Menino Jesus possa nascer em nossos corações!

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Nossa Senhora da Conceição



Filho de Deus, concede-me o teu Dom admirável, para que eu possa celebrar a maravilhosa beleza da tua mãe bem-amada! Conservando a virgindade concebeu a Virgem seu Filho, em seu seio imaculado teve Aquele que traz nas mãos o universo, amamentou Quem às nações dá alimento. Virgem e mãe, o que não é ela, desde então? Ela é santa de corpo, bela na alma, pura de espírito, correta na inteligência, perfeita nos sentimentos, casta e fiel, pura de coração e plena de virtude.

Que em Maria exultem os corações virgens, porque dela nasceu Quem libertou o gênero humano votado a uma escravatura terrível. Que o velho Adão, ferido pela serpente, se alegre em Maria; Maria dá a Adão uma descendência que lhe permite esmagar a serpente maldita e que o sara da sua ferida mortal (Gn 3,15). Que os padres se alegrem na Virgem bendita; ela pôs no mundo o Padre Maior que a Si próprio se fez vítima, pondo fim aos sacrifícios da antiga aliança. Que em Maria se alegrem todos os profetas, porque nela se cumpriram as suas visões, nela se realizaram as suas profecias, se confirmaram os seus oráculos. Que em Maria exultem todos os patriarcas, porque ela recebeu a bênção que lhes foi prometida, ela que, em seu Filho, os tornou perfeitos.

Maria é a nova árvore de vida, que dá aos homens, em vez do fruto amargo colhido por Eva, um dulcíssimo fruto de que o mundo inteiro se alimenta.

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domingo, 7 de dezembro de 2008

O Sim de Chiara a Deus


"Um sim marca um novo início".

Chiara nasce em Trento em 22 janeiro de 1920. Durante o fascismo, vive anos de pobreza: o pai, socialista, perde o trabalho por causa de suas idéias. Para manter seus estudos, desde muito jovem dá aulas particulares.

7 de dezembro de 1943, dia no qual Chiara pronunciou o seu sim para sempre a Deus, na capela dos Frades Capuchinhos, em Trento. Estava só. Tinha 23 anos. Não existia nenhuma previsão de tudo o que nasceria a partir de então. Os primórdios do Movimento são marcados por esta data.

O seu nome de batismo é Silvia. Assumirá o nome de Chiara, fascinada pelo radicalismo evangélico de Santa Clara de Assis.

Busca da Verdade, busca de Deus – Esta escolha radical marca a primeira etapa de um caminho na busca apaixonada da Verdade, de um conhecimento mais profundo de Deus. Para encontrar essa resposta, depois de ter se formado como professora, inscreveu-se na Faculdade de Filosofia da Universidade de Veneza. Mas não pôde continuar os estudos, primeiramente por causa da guerra e depois porque deveria acompanhar o desenvolvimento do Movimento que estava nascendo. Intuiu que encontraria a resposta em Jesus, que havia dito: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Ele seria o seu Mestre.

Loreto, um anúncio de sua aventura espiritual. Em 1939, participando de um curso para jovens da Ação Católica, em Loreto, no Santuário onde, segundo a tradição, é conservada a casinha de Nazaré, que hospedou a Sagrada Família, Chiara intui a sua vocação: uma reprodução da Família de Nazaré, uma nova vocação na Igreja, que muitos haveriam de seguir.

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2º Domingo do Advento



Evangelho: Mc 1,1-8
1ª Leit.: Is 40,1-5,9-11
Sl 84 (85)
2ª Leit.: 2Pd 3,8-14

A liturgia do segundo domingo do Advento constitui um veemente apelo ao reencontro do homem com Deus, à conversão. Por sua parte, Deus está sempre disposto a oferecer ao homem um mundo novo de liberdade, de justiça e de paz; mas esse mundo só se tornará uma realidade quando o homem aceitar reformar o seu coração, abrindo-o aos valores de Deus.

Início do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Está escrito no livro do profeta Isaías: "Eis que envio meu mensageiro à tua frente, para preparar o teu caminho. Esta é a voz daquele que grita no deserto: 'Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas!'". Foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. Toda a região da Judéia e todos os moradores de Jerusalém iam ao seu encontro. Confessaram os seus pecados e João os batizava no rio Jordão. João vestia-se com uma pele de camelo e comia gafanhotos e mel do campo. E pregava, dizendo: "Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizarei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo".

João batista é o profeta do Advento e, à semelhança de Isaías, faz ressoar um anúncio de um tempo decisivo que se aproxima. Sua presença é destacada com características semelhantes ao profeta Elias. Depois de um longo silêncio profético em Israel, desaponta o Batista anunciando por primeiro a irrupção do Reino de Deus e preparando uma nova aliança. O evangelista Marcos convida os leitores a uma reposta objetiva, franca, clara e decidida aos apelos do profeta.

João apareceu no deserto e pregava um batismo de conversão para remissão dos pecados. Acreditava que o Messias só se manifestaria quando Israel fosse, de fato, uma comunidade santa de Deus.

"Menos pedras… Mais carne… Podemo-nos ferir se formos contra as pedras no caminho, ou se uma queda provocar um acidente. Podemos ferir o outro atirando-lhe pedras. Ficamos feridos no mais profundo de nós mesmos se, em lugar do coração, tivermos uma pedra. No seguimento dos profetas, João Batista veio convencer os seus contemporâneos a arrancar o seu coração se ele for de pedra, para que um coração de carne aí seja colocado.

No deserto ou na margem do Jordão, ele pregava a conversão, isto é, a mudança total do coração por meio de um regresso radical para Deus. Ele era sinal da parte de Deus batizando na água, gesto de purificação. Ele testemunhava com a sua total disponibilidade para acolher o Enviado de Deus que batizará no Espírito Santo. O caminho estará pronto para que venha Aquele que falará ao coração do homem pedindo-lhe para amar Deus seu Pai e os homens seus irmãos"

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sábado, 6 de dezembro de 2008

O Poder da Língua


"A morte e a vida estão no poder da língua!" Provérbios 18,21. Esta é, de fato, uma frase pequena, mas poderosa, tal como a própria língua! Morte e vida podem significar derrota versus vitória, doença versus saúde, tristeza/ depressão versus alegria, podendo ser entendidas em diferentes perspectivas: social, psicológica, física e espiritual.

Todos sabemos que as palavras podem ferir, magoar um amigo, um familiar, tal como é referido em provérbios 12:18: "Há tagarelas cujas palavras ferem como espada". No entanto, muitas vezes, esquecemo-nos que as palavras podem igualmente ferir-nos a nós próprios. Se repetirmos palavras de desânimo e desalento com certeza não alcançaremos sucesso, mas sim derrota, depressão: "a língua perversa quebranta o espírito" (Provérbios 15,4).

Outros há que soltam repetidamente palavrões, palavras ligadas a morte, a desgraça, a negativismo sem pensarem que essas palavras poderão ter realmente um preço elevado. Também são as palavras que nos podem afastar de Deus, através de mentiras, blasfêmias, intrigas, calúnias. Todavia, também nos podem aproximar Dele, através da oração, da verdade, de um pedido de perdão e de tantas outras formas.

Que palavras proferimos nós? Que escolha fazemos? Vida ou Morte? Vamos por isso zelar, cuidar das palavras que deixamos sair da nossa boca, para que aqueles que nos rodeiam e Deus encontrem "uma língua suave (que) é árvore de vida" e não esqueçamos também o quão importante isso é para nós mesmos, pois "o que guarda a sua boca, guarda das angústias a sua alma"

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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Homenagem a Chiara Lubich


A Câmara dos Deputados promoveu nesta sexta-feira, no Plenário Ulysses Guimarães, uma sessão solene em homenagem póstuma a Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, que concluiu sua vida terrena no dia 14 de março deste ano.

"Trata-se de um reconhecimento público, por parte dos legítimos representantes do povo brasileiro, aos serviços, quer sociais, quer espirituais, realizados pelos Focolares nestes 60 anos de presença no Brasil", afirma Sergio Prévidi, presidente do Movimento Político pela Unidade (MPPU) no Brasil.

O MPPU é a entidade que leva a proposta do Movimento dos Focolares ao mundo da política mas Sergio Prévidi esclarece que o evento é uma homenagem a Chiara e a todo o Movimento, não só em seu aspecto político.

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O abraço de Maria


"A igreja tem a forma de um abraço, definido por duas paredes sob um teto plano, com a fachada frontal praticamente sem paredes, formando um vão amplo, sustentado por uma estrutura quase imperceptível. Sua torre destaca-se como elemento vertical, realçando a entrada frontal do sacrário; recorda que, por meio do relacionamento com o próximo, é que se chega a união com Deus".

A presença espontânea de mais de 1.500 pessoas na inauguração do edifício, numa tarde de domingo, parecia demonstrar o quão viva e numerosa é essa comunidade, no limiar de 2009, quando se comemora os 50 anos da chegada dos primeiros focolarinos ao Brasil.

Se é verdade que um povo exprime a sua identidade também por meio de sua contribuição específica, no campo da estética e da configuração do espaço, podemos dizer que a primeira igreja do mundo dedicada a "Maria, Mãe da Unidade", inaugurada recentemente, no Grande Recife, pode ser vista como uma expressão da vida, do pequeno "povo" dos Focolares. A igreja, projetada como um "grande abraço" em direção a humanidade, como um espaço de acolhida para todos, exprime o estilo de vida das pessoas que procuram viver a Espiritualidade da Unidade, de Chiara Lubich.

A igreja "Maria, Mãe da Unidade" é fruto da vida e da comunhão de bens dos membros do Movimento dos Focolares em sete estados do Nordeste e da compreensão da fundadora dos Focolares de que era chegada a hora de construir monumentos de pedra e cal àquela que sempre foi modelo de "Humanidade Realizada" para milhões de homens e mulheres, que a seguiam no seu caminho espiritual. "E o complemento, o sinal de que já havia uma igreja de pedras vivas", explicou Chiara Lubich quando aprovou o início das obras, em 2004.

A primeira doação para a construção cobria a metade dos custos do projeto, e foi entendida como um indicativo de que já se poderia lançar os alicerces dessa igreja. O local escolhido para a realização do projeto foi a Mariápolis Santa Maria, pequena cidadezinha-testemunho do Movimento dos Focolares, Em Igarassu-PE, que Chiara mesma havia inaugurado nos anos 1960, quando esteve no Brasil, pela segunda vez, deixando aqui uma "casa" para a comunidade nascente do Focolare.

A presença espontânea de mais de 1.500 pessoas na inauguração do edifício, numa tarde de domingo, parecia demonstrar o quão viva e numerosa é essa comunidade, no limiar de 2009, quando se comemora os 50 anos da chegada dos primeiros focolarinos ao Brasil. Uma comunidade que não mediu esforços para cobrir o restante dos custos da construção doando bens, energias, talentos profissionais e tempo; uma comunidade que aplaudiu emocionada a dedicação do templo à Maria, numa cerimônia marcada pela simplicidade, pela alegria e pelo rico simbolismo da liturgia, no dia 12 de outubro, dia também dedicado a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.

"A Mariápolis Santa Maria jamais será a mesma", avaliou uma das autoridades presentes à inauguração da igreja. De fato, o edifício mudou inteiramente o cenário dessa cidadezinha-testemunho. Fincada a poucos metros da entrada da Mariápolis, a igreja "Maria Mãe da Unidade" tem a forma de um abraço, definido por duas paredes sob um teto plano, com a fachada frontal praticamente sem paredes, formando um vão amplo, sustentado por uma estrutura quase imperceptível. Sua torre destaca-se como elemento vertical, realçando a entrada frontal do sacrário.

Aos arquitetos Augusto Aragão e Paula Maciel, autores do projeto, coube uma breve descrição de seus atributos teológicos; "A concepção deste espaço surgiu do desejo de propiciar a comunhão entre a nave e o santuário, entre a presença de Jesus na comunidade e a presença de Jesus na Palavra, na eucaristia e na hierarquia, e isso foi expresso pela forma semicircular que aproxima todos do local do sacrifício".

As duas paredes, que se iniciam numa praça e chegam no interior da igreja, representam um abraço, sinal visível de aclhimento e que, segundo os arquitetos, "fazem referência a Maria: imenso céu que contém o amor". E o fato de o sacrário ficar resguardado quase que tão somente por portas e janelas envidraçadas, para os autores do projeto, quer dizer que "se alguém ainda não se sente partícipe da família dos cristãos, Maria o acolhe e, do pátio, o conduz a Jesus no santuário". Inserida no volume, a torre, com sua verticalidade, recorda que, por meio do relacionamento com o próximo, é que se chega a união com Deus.

Toda a arquitetura da igreja, convida ao encontro com Deus que tudo permeia e que, ainda assim, permanece mistério. "Ao concebê-la e construí-la esperamos que todos tenhamos sido instrumentos dóceis à vontade de Deus e que este templo tenha sido e continue sendo a expressão da sua vontade , para a sua glória e para a santificação de muitos", afirmaram Augusto e Paula.

Mas não só a arquitetura do templo exprime a experiência de comunhão do "povo dos Focolares"; também todas as etapas do projeto foram marcadas profundamente pelo espírito de comunhão fortalecido pela firme decisão de seus protagonistas de sempre dobrar-se para não romper a caridade. Em diversos momentos da solenidade veio em evidência a dimensão comunitária da experiência. "Agradecemos a cada operário e a cada profissional que empregaram tantas horas de suas vidas para transformarem, em edifício, uma realidade espiritual partilhada por toda a Obra de Maria (Movimento dos Focolares)", ressaltaram os focolarinos Ana Lúcia Bandeira, e Ivanaldo Araújo, representantes dos Focolares na região Nordeste;.

Não queremos que ninguém se sinta fora desses agradecimentos, afinal essa igreja foi construída, dias após dia, com o amor e a vida de cada um", concluiram eles, cujas palavras foram seguidas por um caloroso aplauso, manifestando evidente alegria de todos por fazer parte da história que está por trás dessa igreja.

Por Andréa Moreira
Fonte:Revista Cidade Nova
Dez/2008

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Cidades Novas



Neste período, apesar do frenesi das ruas e das vitrines lotadas de apelos consumistas, temos sempre a possibilidade de parar para refletirmos um pouco em torno de nossa caminhada como humanidade. Dezembro é um mês recheado de simbologia, principalmente por suas datas comemorativas. Há 60 anos, por exemplo, foi firmada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, referencial obrigatório para medir o grau de justiça das políticas públicas. Também recordamos com pesar os 20 anos do assassinato do seringueiro Chico Mendes.

Para o mundo ocindental, a data das datas é o dia em que se comemora o nascimento de Jesus de Nazaré: uma criança, o Filho de Deus que veio apresentar ao mundo uma nova proposta de vida em comunidade.

Se o desenho da sociedade política no momento do nascimento de Jesus pode ser representado por uma pirâmide, que tinha no seu ápice o soberano - faraó, rei ou imperador - detentor de todo o poder, e na sua base estava o povo que não possuia uma valor em si mesmo, depois de Jesus essa configuração mudou. Com a sua revelação de Deus como um pai que ama todos os seus filhos e filhas sem distinção, homens e mulheres passam a ser herdeiros, possuidores de realeza pelo simples fato de serem humanos.

Jesus vai mais além: o seu Deus não está distante, mas presente no meio da humanidade reunida em seu nome. De fato, lê-se nos Evangelhos: "onde dois ou mais estão unidos em meu nome, eu estou no meio deles". Com essa afirmação jesus sinaliza para um novo desenho de organização política. Não mais piramidal, mas circular, onde a expressão do poder soberano é o reslutado do amor fraterno que circula entre os membros da comunidade humana.

A experiência de vida de Jesus de Nazaré sustenta sua afirmação. Ele não nasceu num palácio imperial, mas numa manjedoura, após haver sido rejeitado pelas hospedarias. Foi rodeado por pastores e agricultores. Ele não se coloca acima, mas ao lado da humanidade, em suas dores e realizações: como exilado no Egito, como filho ajudando seus pais nos trabalhos de carpintaria, como mestre demonstrando com sua reflexão uma nova forma de pensar o mundo. Viveu com absoluta convicção sua fé na revolução do que é capaz o amor, a ponto de ser condenado por isso. Na cruz (a pior das condenações) visitou o "último lugar", igualando-se aos marginalizados, emprobecidos e oprimidos. E, no momento extremo de sua vida, sentiu-se abandonado pelo Pai.

Ao reentregar seu espírito abandonado ao Pai, perdoou-nos e entregou-nos a ele: por meio desse último ato livre, recompõe a unidade da humanidade com Deus e da humanidade entre si. Na ressurreição de Jesus, estamos todos nós; com ele nasce a fraternidade verdadeira, porque viveu até o fim aquilo que anunciou.

O exemplo e a mensagem de Jesus de Nazaré nos desafiam a rever nosso compromisso social na construção da vida em nossas cidades. Para podermos ter cidades novas, é preciso um compromisso concreto com uma prática política fraterna, na qual todos - sem exceção - estejam incluídos de forma responsável, participativa e solidária.

Alexandre Aragão
Educador social e especialista em políticas públicas.
Fonte: Revista Cidade Nova

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A Turma do Fom-fom



Diferente dos mais afortunados, - economicamente falando, claro - eu e uma grande parte da população desta cidade, anda de ônibus. Pelo fato de estarmos sempre neles vivemos nesse frenesi constante de sobe-e-desce. Por isso mesmo estamos sempre nas ruas, e elas são o termômetro de como uma cidade funciona de fato. Nela vemos de tudo: trânsito caótico, pessoas marginalizadas, pessoas que carregam dentro de si suas histórias, seus medos, suas angústias, enfim, todos os tipos que uma cidade grande comporta.

Muitas passam despercebidas; outras fazem questão de serem notadas. Não raro vemos que algumas, para chamar a atenção, fazem coisas interessantes nos sinais para ganharem um trocado, outras vendem seus produtos na esperança de obter com o suor do seu rosto o pão de cada dia; e ainda outras que gritam cada vez mais alto na tentativa de chamar a atenção dos transeuntes e passageiros. Dentre esses estão os crentes que pregam a salvação, mas a fé e a verdade desses homens e mulheres não mudam a rotina da cidade, simplesmente porque não mudam a si mesmos.

Gritam com gestos que dramatizam o texto bíblico, mas suas pregações tornam as ruas mais desencantadas e sem vida, porque conseguem mais incomodar, que evangelizar. Com temperamentos diversos e mentes indóceis à ação da graça, dão de Jesus um idéia segundo a própria imagem e semelhança, e o mundo que o vê e observa, deduz pelos dados que possue, que a religião, por exemplo, entorta o pescoço das pessoas mas não a vontade em suas raízes mais profundas, porque aquele cristão, que se diz discípulo de Cristo, sendo ainda ele que vive em si mesmo e não Cristo, lança uma sombra que obscurece, em sua pessoa, a religião por ele professada.


Mas nem tudo é triste nas ruas da cidade. Um palhaço, ou uma turma deles, nos diverte muito com seus gestos e brincadeiras porque transmitem alegria e esperança, extraindo sorrisos até dos mais sisudos e mal-humorados. Nesta capital deveria haver menos crentes chatos e mais palhaços. Eles sim conseguem trazer mais vida às cidades.

O Detran-Pe e o Governo do Estado tiveram uma idéia genial para tornar o trânsito menos caótico e a cidade mais colorida: criaram a Turma do Fom-Fom.
O Detran sabe que a educação é a chave para fazer das ruas um lugar mais seguro, por isso desenvolveu campanhas de conscientização e educação no trânsito nas principais épocas do ano, buscando conscientizar a conduta de cada cidadão como fator essencial para se construir um trânsito melhor e mais humano. Essa Turma tem um papel prepoderante no contexto da cidade.

Os crentes deveriam espelhar-se na Turma do Fom-Fom para tornar a cidade ainda mais alegre. Essa turma, apesar das brincadeiras, tem como objetivo principal educar e conscientizar a população para que as ruas se tornem um espaço de convivência pacífica. Embora sua principal função seja a educação no trânsito, não deixa de dar sua contribuição social, fazendo da cidade um lugar mais aprazível de se viver. Crentes: mirem-se no exemplo da Turma do Fom-fom.





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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Breve catequese sobre o Tempo do Advento



Inicia-se o Tempo do Advento, do latim Adventus que significa"chegada", do verbo Advenire: "chegar a". É o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. É um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal. Começa no primeiro Domingo após o Tempo Comum e termina no dia 24 de dezembro, véspera da solenidade do Natal. Tem a duração de aproximadamente quatro semanas.

No Advento esperamos a chegada do Filho de Deus, Essa espera é ativa, ou seja, não O esperamos de braços cruzados, e sim preparando a sua vinda. Por isso esse é um tempo de oração, reflexão e ação. Nós cristãos, preparamos nosso coração, as nossa família e a nossa comunidade para acolher Jesus.

Advento também é tempo de conversão. Todos os dias do ano são dias de conversão. A conversão é um processo! Ninguém de nós já está convertido; estamos todos, a todos os instantes nos convertendo. No Advento, nos convertemos à medida em que nos preparamos para acolher Jesus e, acolhendo-O, praticamos o que ele ensinou.

A Celebração do Advento contempla tanto a primeira vinda de Jesus, o Natal, como a segunda e definitiva vinda, a Parusia. A primeira vinda é também um tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda no fim dos tempos. Por este duplo motivo, o Tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa.

Liturgicamente o tempo do Advento é dividido em duas partes, sem que a unidade seja prejudicada. Na primeira parte, do 1º Domingo até o dia 16 de dezembro, a liturgia exprime o aspecto escatológico do Advento, impelindo os ânimos à espera da segunda vinda de Cristo; na segunda parte, os dias da semana entre 17 e 24 de dezembro ordenam-se mais diretamente à preparação do nascimento do Senhor. Pelas leituras das Missas, o quarto Domingo do Advento aparece como o Domingo dos Patriarcas do Antigo Testamento e da Bem-aventurada Virgem Maria, na expectativa do Natal do Senhor.

A Igreja recomenda que as celebrações do Advento sejam moderadas, isto é, que não antecipem a alegria e o júbilo do dia do Natal. Assim, o Advento é a espera alegre, e o Natal a festa da chegada.

Para que possamos celebrar com proveito o Tempo do Advento, primeiro devemos participar das celebrações na comunidade, juntos com os irmãos e irmãs na fé. Depois, rezando individualmente e em família, lendo e refletindo a palavra de Deus, celebrando com as famílias vizinhas à nossa, a Novena em preparação para o Natal.

Dentre as celebrações do Advento a mais importante e a mais significativa é a celebração da Eucaristia. Toda a liturgia que envolve a Missa no Tempo do Advento nos ajuda a tomar consciência da primeira vinda de Cristo, e da sua vinda definitiva no final dos tempos. Na Missa é o próprio Cristo que se apresenta como Sacerdote e Oferenda; ao oferecer-se ao Pai, Ele, na força do Espírito Santo, oferece-se também a nós. Nas comunidades onde não há Missa, os católicos são convidados a participarem da celebração da Palavra e, onde for possível, também o Rito da Comunhão.

Os textos bíblicos sugeridos que podemos ler na primeira parte do Advento, ou seja, do primeiro Domingo ao dia 16 de dezembro, são os seguintes: Isaías 2,1-5; 4,2-6; 11,1-10; 25,6-10a; 26,1-6, 29,17-24; 35,1-10; 40,1-11.25-31; 41,13-20; Mateus 3,1-12; 18,12-14; 24,37-44; 25,31-46; Lucas 7,19-23; 2Coríntios 5,1-10; 1Tessalonissenses 5-1-11; 2Tessalonissenses 2,1-16; Tiago 5,7-11; 2Pedro 3,1-16; Apocalipse 21-1,8.

Os textos bíblicos sugeridos para a segunda parte do Advento, de 17 a 24 de dezembro, são os seguintes: Gênesis 49,8-10; Jeremias 23,5-8; Juízes 13,2-7; Isaías 7,10-14.35,1-10; Sofonias 3,14-18a; 1Samuel 1,24-28. 7,1-16 ; Malaquias 3,1-4; Lucas 1,5-80.2,1-20; Romanos 1-1-7; Tiago 5,7-10. Para o Natal: Lucas 2,1-20.

Padre Cristovam Lubel

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Natural de Recife-Pe

"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos." (São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)

"Hoje, o que os outros pensam de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros pensam de mim, mas do que Deus sabe a meu respeito".




Minha irmã...
ღஐºSaudade é o amor que fica!ღஐº

"O tempo não pára! A saudade é que faz as coisas pararem no tempo"...

"Duas pessoas que se amam não podem deixar de se encontrar e, pelo mesmo motivo, não podem ser separadas.
Uma  torna a outra 'eterna'
por amor."


Fotos de Valda







"O crucifixo é antes de tudo o sinal distintivo da única e verdadeira religião, a CATÓLICA, depois vem o resto".


"O católico que escolhe seus dogmas e seus mandamentos não é católico, é protestante." (Gustavo Corção)


"Os inimigos do Brasil querem que você se omita.
Mostre-lhes que eles estão enganados e que você está alerta.
O Brasil é, e continuará a ser Terra de Santa Cruz"!


"O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. Esse Projeto é inconstitucional, ilegítimo e heterofóbico"!

“Olha, eu acho que tem que haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja a descriminalização.” Em sabatina à Folha de S. Paulo - 4 de outubro de 2007. "Eu acho que, o aborto, do ponto de vista de um governo, é uma questão não é de foro íntimo, é uma questão de saúde pública".


Salve meu selinho e
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    Meditações,
    O Banquete do Cordeiro, a Missa segundo um convertido,
    O Grito,
    Redescobrindo Maria a partir dos Evangelhos,
    Saber Perder.



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    by Heidi


    Trento, 1944.
    Em um refúgio anti-aéreo abrimos ao acaso o Evangelho na página do Testamento de Jesus:
    “Pai, que todos sejam um, como eu e tu”.
    Aquelas palavras pareciam iluminar-se uma a uma. Aquele "todos" foi o nosso horizonte. Aquele Projeto de Unidade a razão da nossa vida.

    Chiara Lubich

    "Os homens gastam-se tanto em palavras que não conseguem entender o silêncio de Deus".
    Dom Hélder




    "A missão materna de Maria em favor dos homens de modo algum obscurece nem diminui a mediação única de Cristo; pelo contrário, até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem-aventurada Virgem deriva dos superabundantes méritos de Cristo, estriba-se em sua mediação, dela depende inteiramente e dela aufere toda a sua força."
    "Com efeito, nenhuma criatura jamais pode ser equiparada ao Verbo encarnado e Redentor. Mas, da mesma forma que o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos, seja pelos ministros, seja pelo povo fiel, e da mesma forma que a indivisa bondade de Deus é realmente difundida nas criaturas de modos diversos, assim também a única mediação do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas uma variegada cooperação que participa de uma única fonte."


    "Onde está Pedro, aí está a Igreja católica".
    (Santo Ambrósio)


    "Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus"...
    "A Igreja é minha mãe... As censuras que lhe são feitas, não carecem, todas, de fundamento. Mas o volume dessas queixas não supera a grandeza do Mistério-Sacramento que é a Santa Igreja, o Corpo de Cristo prolongado". (Santo Agostinho)

    Em nenhum símbolo de Fé temos o atributo "Romana" designando a Igreja de Cristo, isso por que ser designado como Romana não é atributo da Igreja e sim uma referência a sua origem e sua Sé Primaz. Santa, Una, Católica e Apostólica são seus atributos, Romana é sua origem. A Igreja de Cristo nasceu no Império Romano, ganhou o mundo a partir de Roma, e em Roma foi estabelecida a Sé Primaz dessa Igreja, por isso, os cristãos do mundo inteiro devem estar em comunhão com a Sé Romana, onde repousa a Cátedra de Pedro, a Sé Apostólica.



    Conferência Nacional
    dos Bispos do Brasil










    Zilda Arns
    "Viveu como santa, morreu como mártirr".

    Fundadora da Pastoral da Criança, a médica dedicou a existência a minorar o sofrimento dos despossuídos e a evitar o desperdício da vida. Até o último minuto

    A ÚLTIMA PREGAÇÃO
    Escombros da Igreja Sacré Coeur de Tugeau, em cuja casa paroquial Zilda Arns proferiu uma palestra antes de morrer


    Crianças desaparecidas





    Quem bebe e dirige
    pode matar ou morrer




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