Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
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Existe muita injustiça na Terra. Injustiça que cometemos e injustiça que sofremos. Injustiça como punição pela própria incompetência e injustiça cometida sem motivo. Injustiça desencadeadora pelos pecados dos nossos pais e injustiça causada pelo ódio à Igreja perseguida. Toda esta injustiça será varrida do mundo por Cristo.
Isto não significa que nós possamos esperar – como os judeus – um Messias político, ou ainda que devamos imaginar a salvação como uma campanha de punição contra exploradores e ditadores. Tampouco devemos esperar do Senhor alguma reforma social que transforme a Terra em Paraíso, pois Cristo não é nenhum político, nenhum general e nenhum líder sindical. Ele é o filho de Deus, que se fez homem para trazer às pessoas a vida divina e que, conseqüentemente, nos chama a sermos perfeitos como perfeito é o Pai celeste. Somente à medida que correspondermos a esta vocação, a injustiça desaparecerá da Terra.
Somos pessoalmente responsáveis pela porção do Reino de Deus que nós mesmos representamos. Somente quando Cristo for o único fio condutor do nosso agir, quando fizermos o que ele fez e recusarmos o que ele rejeitou, quando o seu amor por Deus e pelas pessoas irromper irresistivelmente para fora através de nós, quando o Pai reconhecer em nós seu Filho, quando pastores e reis, poderosos e oprimidos se ajoelharem atônitos de alegria por descobrirem em nós o Redentor, só então Cristo nascerá nos dias de hoje e em nós, e poderá haver paz na Terra.
Mas se não houver lugar para Cristo no albergue do nosso coração, a injustiça após o Natal continuará tão grande como antes.
Meditação extraída do livro "Um Mendigo de Deus"
Padre Werenfried van Straaten
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Carol,
Aniversário é época de refletir
quanto ao que passou, e o que desejamos
para o futuro...
É um bom momento para recomeçar...
Que nesta data seja um ponto de partida de
grandes descobertas e fantásticas realizações!
"Que seus sonhos te abracem
numa real felicidade traduzindo a
tua vontade de que vale a pena viver."
Que Deus te ilumine e prospere sua vida
em todos os sentidos.
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Apesar da incredulidade de Acaz, Isaias promete um sinal da presença de Deus que salva. A figura do Emanuel futuro apresentava-se assim vizinha e clara aos olhos do profeta, que por ela era capaz de avaliar os acontecimentos atuais. Via ele a virgem com o menino e ao mesmo tempo os fatos lutuosos que ameaçavam o país. A fé inculcada por Isaias a seus ouvintes não era um convite a deixar de lado toda a iniciativa humana para esperar tudo do socorro divino; não pretendia inculcar uma fé que torna o homem inativo, porém exortar a que não pusessem toda a confiança nos homens ou só nas forças materiais, com risco de se tornarem escravos. A vida não é um jogo da sorte, mas transcorre sob a guiada divina providência. Assim o Cristo por vir já atuava no tempo de Isaías.
Eis que conceberás e darás à luz um filho
No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da virgem era Maria.]O anjo entrou onde ela estava e disse: "Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo! "Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação.
O anjo, então, disse-lhe: "Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim". Maria perguntou ao anjo: "Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?"
O anjo respondeu: "O Espírito virá sobre ti, e o poder do altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível". Maria, então, disse: "Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" E o anjo retirou-se. (Lc 1, 26-38)
Eis a serva do senhor
Maria ocupou um lugar de destaque no advento da salvação, aceitando acolher a proposta de Deus de assumir a maternidade do Messias Jesus. A escolha de Maria não se explica, no plano humano. Era uma jovem, já prometida em casamento a um descendente da casa de Davi. Não pertencia a nenhuma família nobre e rica, e habitava numa cidade escondida e mal-afamada. Não passava por sua mente ligar-se, de algum modo, ao Messias. Humanamente falando, ela não possuía os requisitos necessários para ser mãe do Salvador.
O diálogo de Maria com o anjo revelou a imagem que ela fazia de si mesma bem como o que Deus pensava a respeito dela. Da parte de Deus, era considerada repleta de graça, amada por ele, bendita entre todas as mulheres. Em outras palavras, possuidora dos requisitos necessários para ser colaboradora de seu plano de salvação. Este requeria alguém totalmente disponível para Deus, despojado de si mesmo e dos próprios interesses, e disposto a assumir uma missão superior a tudo que se possa imaginar. Maria, por sua vez, tinha consciência de suas limitações. Não podia imaginar que Deus a tivesse em tão alta conta. Não conseguia conciliar a concepção do Messias com o fato de não ter conhecido homem algum. Estava longe de compreender o que significa conceber por obra do Espírito Santo. Contudo, como se sabia serva, não receou aceitar cegamente o projeto de Deus, da divina providência. Assim o Cristo por vir já atuava no tempo de Isaías.
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Perguntaram-me se generosidade equivalia à caridade. Respondi que não. Pois a caridade é fruto da generosidade. A generosidade é uma disposição da alma para ser caridoso, magnânimo, beneficente, solidário, fraterno, tolerante. O homem generoso se abre aos outros. Sai, por assim dizer, de sua concha egoísta e se dispõe a querer, além de seu bem, o bem dos outros. Primeiramente do próximo ao seu lado, depois ao círculo maior de todos os homens e de todos os seres viventes. Pergunta-se se a generosidade é fruto da cultura, ou é um dom natural. Digo que é um dom natural, pois até muitos animais, instintivamente, são generosos para com os seus filhos, com os companheiros de seu bando.
No ser humano, embora esta generosidade instintiva também exista naturalmente, contudo lhe foi acrescida uma dimensão nova, decorrente de ser um animal social e racional. E quando a razão humana se assume como tal, ela se conscientiza também de sua dimensão espiritual. E quando situamos a dimensão espiritual no nível mais elevado, não propomos um dualismo entre corpo e espírito, pois as dimensões inferiores são envolvidas pelas dimensões superiores, não as anulando.
Por isso, quando falamos do ser humano, ele não deve ser definido nem pelos instintos, nem pelo corpo, nem pela alma, nem pela razão. O ser humano é um ser que apenas se apresenta verdadeiramente como ser humano em sua dimensão espiritual. Seu corpo, sua alma, sua razão se demonstram humanizados, quando espiritualizados. E esta é uma fundamental contribuição do cristianismo para a civilização: Cristo veio revelar o homem ao homem. Assim como o espírito não tem limites em si mesmo, o homem espiritualizado é um ser sem as fronteiras do instinto, da matéria, da psique e da razão. Pelo espírito o ser humano é um ser aberto, capaz de ultrapassar os limites do universo criado e se relacionar com Deus. E Jesus nos ensina que também no nosso relacionamento com o próximo o homem deve-se ultrapassar. Amar a si, é verdade. Supõe, portanto, Jesus, que tenhamos uma auto-estima, um certo egoísmo, a partir do qual se deve amar ao próximo, além de Deus. E este amor ao próximo é uma saída dos nossos limites não espiritualizados para nos doarmos espiritualmente aos outros. Desta forma a espiritualidade cristã é uma espiritualidade de generosidade, de abertura do coração, de fraternidade, de comunhão, de interesse por todos os outros seres humanos, para que possam também espiritualizar todas as dimensões de sua vida terrena.
Generosidade, portanto, não se refere apenas a uma doação material. Mas é o empenho expansivo para a espiritualização da humanidade. Somente com essa demonstração de interesse seremos cristãmente generosos. Como estamos nos aproximando de mais uma celebração do Natal de Jesus Cristo, é recomendável meditar sobre a verdadeira generosidade que Cristo nos ensinou. Esta generosidade não consiste em distribuirmos cestas básicas, em recolhermos brinquedos para crianças pobres, em distribuirmos bens materiais que, já no segundo dia de Natal, foram consumidos, deixando os pobres com fome, e nós, aparentemente, com a consciência tranqüila por termos feito algum bem. Não nega que isto tenha sido uma boa ação. Mas nisto não consiste a generosidade cristã. Ela é muito mais. Ela se envolve com tudo que desfigura a imagem de Deus no ser humano.
Ela se doa para que o ambiente de nossa família, de nossa cidade, de nosso próximo demonstre um ambiente humanizado. O que, segundo a revelação do homem ao homem por Jesus Cristo, significa que nossa vida, e todo o ambiente em que vivemos, se revista da dimensão de espiritualidade desejada por Deus para o homem que busca a cristificação do mundo. Neste sentido, façamos um voto de generosidade no Natal, mas que perdure para o resto de nossa existência.
Inácio Strieder, filósofo e teólogo.
Marcadores: Caridade
Comemore a maravilha de ser você!
Dê uma festa... é o seu aniversário...
Tire os seus sonhos de dentro do armário...
Repare como o tempo faz mágica...
Pense nos velhos tempos...
e vire uma página da vida...
Hoje é o seu dia, tome alegria...
Brinque à vontade, o que vale é felicidade...
E comemore a maravilha de ser alguém especial...
Você é
uma pessoa única, maravilhosa, sem igual!
Tenha um Felicíssimo Aniversário !
Marcadores: Aniversário
A emoção de simplesmente viver.
Viva com disposição e entusiasmo,
Fazendo o que gosta e realizando seus sonhos,
Afinal, hoje é seu aniversário,
E você tem direito à tudo hoje!!!!
Para você meus melhores votos de
Feliz Aniversário
E se você está pensando que esqueci o seu presente,
Olha aí o que eu trouxe para você!!!
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3. Espiritualidade do Advento
O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (1Tm 1,1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições.
O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" em nossas próprias vidas, lutando contra o pecado através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.
4. As figuras do Advento
Isaías
É o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, nos capítulos 40-55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo, e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim os exilados. As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos.
João Batista
É o último dos profetas e, segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (Lc 7,26-28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1,76s). A figura de João Batista encarna o espírito do Advento. É o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a ser também profetas e profecias do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmos, levando por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.
Maria
Não há melhor maneira de se viver o Advento que unindo-nos a Maria como mãe, grávida de Jesus, esperando o seu nascimento. Assim como Deus quis o sim de Maria, Ele também espera o nosso sim para poder nascer e se manifestar no mundo; assim como Maria se "preparou" para o nascimento de Jesus, nós precisamos preparar-nos para vivenciar o Seu nascimento em nós mesmos e no mundo.
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Este tempo litúrgico, próprio do Ocidente, foi instituído para que os fiéis se preparassem para a celebração do Natal. Mas, em pouco tempo, adquiriu também um significado escatológico. De fato, recorda a dupla vinda do Senhor, isto é, a vinda entre os homens e a vinda no final dos tempos. Com isso, o Advento apresenta-se como um tempo de alegre expectativa, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de atenção e vigilância, durante o qual nos preparamos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita para a chegada de seu noivo, seu amado.
Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV, na Gália (atual França) e na Espanha, este período tinha caráter ascético, com jejum e abstinência durante seis semanas. Este caráter ascético era também uma fase da preparação dos catecúmenos para o batismo. Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor. No Concílio Vaticano II, após a reforma litúrgica, o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas.
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Essa frase conclui uma ampla parte da “Carta aos Romanos”, na qual são Paulo nos apresenta a vida cristã como uma vida de amor, voltada para os nossos irmãos e irmãs. De fato, esse é o novo culto espiritual que o cristão é chamado a oferecer a Deus, inspirado pelo Espírito Santo1, que é o primeiro a suscitá-lo nos corações.
Resumindo o conteúdo das suas palavras, o apóstolo afirma que o amor ao próximo nos faz atuar, plenamente, perfeitamente, a vontade de Deus contida na Lei, isto é, nos mandamentos. O amor para com os nossos irmãos e irmãs é o melhor modo, o mais autêntico, para demonstrar o nosso amor a Deus.
“O amor é o cumprimento perfeito da Lei”
Mas em que consiste, concretamente, essa plenitude e perfeição? É o que podemos verificar nos versículos precedentes, nos quais o apóstolo nos descreve as várias expressões e os efeitos desse amor. Para começar, o verdadeiro amor não faz nenhum mal contra o próximo2. Portanto, leva-nos a viver todos os mandamentos de Deus, e não exclui nenhum3, uma vez que o primeiro objetivo deles é fazer com que evitemos, tanto para conosco mesmos quanto para com os nossos irmãos e irmãs, todas as formas de mal, nas quais corremos o risco de cair.
Além de não fazer nenhum mal, esse amor nos leva a cumprir todo o bem de que o próximo necessita4. Essa frase nos estimula ainda a um amor solidário e sensível às necessidades, às expectativas, aos direitos legítimos dos nossos irmãos e irmãs; a um amor que respeita a dignidade humana e cristã; a um amor puro, compreensivo, capaz de partilhar, aberto a todos, como Jesus nos ensinou.
Esse amor não existe se não estivermos dispostos a sair do nosso individualismo e da nossa auto-suficiência. Por isso, essa Palavra nos ajuda a superar todas as tendências egoísticas (soberba, avareza, luxúria, ambição, vaidade etc.), que carregamos dentro de nós e que constituem o principal obstáculo para amar5.
“O amor é o cumprimento perfeito da Lei”
Então, como podemos viver a Palavra de Vida neste mês do Natal? Colocando em prática as várias exigências do amor ao próximo que essa Palavra nos apresenta.
Dessa forma, em primeiro lugar, evitaremos causar qualquer tipo de mal ao próximo; estaremos constantemente atentos aos mandamentos de Deus relacionados à nossa vocação, à nossa atividade profissional, ao ambiente onde vivemos; porque a primeira condição para atuar o amor cristão é nunca ir contra os mandamentos de Deus.
Sobretudo, cuidaremos daquilo que constitui o coração, o motor, o objetivo de todos os mandamentos. Cada um deles – como vimos – quer levar-nos a um amor sempre mais vigilante, sempre mais delicado e respeitoso, sempre mais concreto para com os nossos irmãos e irmãs.
Ao mesmo tempo, desenvolveremos o espírito de desapego de nós mesmos, ou seja, a superação dos nossos egoísmos, que é resultado da vivência do amor cristão.
Assim, cumpriremos de modo perfeito a vontade de Deus, dando-lhe a demonstração de amor que mais lhe agrada6.
“O amor é o cumprimento perfeito da Lei”
A experiência de uma advogada que trabalha no Ministério do Trabalho pode servir de exemplo. Ela mesma conta:
“Um dia, apresento ao proprietário de uma empresa a denúncia de que os operários não estão sendo pagos conforme a constituição trabalhista. Depois de quatorze dias de incessante busca, encontro os documentos que confirmam as irregularidades. Peço a Jesus a força para ser fiel às suas palavras que me querem na verdade e, ao mesmo tempo, como um instrumento do seu amor.
O proprietário, diante das provas, defende-se dizendo que certas leis lhe parecem injustas. Faço-lhe perceber que os nossos erros não podem ser justificados pela incoerência dos outros. Confrontando os nossos pontos de vista, entendi que ele tem as minhas mesmas exigências de justiça e igualdade, mas que se tinha deixado envolver pelo ambiente onde vive.
No final me diz: ‘A senhora poderia ter-me humilhado e acabado comigo, mas não o fez. Por isso, tenho o dever moral de recomeçar’. Ele tinha um compromisso urgente e não dispunha de tempo para que eu preenchesse o ato de infração. Então, ele assinou o formulário em branco. Para mim foi a prova de que ele estava realmente disposto a mudar”.
Chiara Lubich
1) Cf. Rm 12,1;
2) Cf. Rm 13,10;
3) Cf. Rm 13,9;
4) Cf. Rm 12,6-8;
5) Cf. Rm 12,9-21;
6) Cf. Rm 12,2.
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"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o
outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome
que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos."
(São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)