Se amar fosse fácil...
não haveria tanta gente amando mal,
nem tanta gente mal amada.
não haveria tanta fome
nem tantas guerras
não haveria crianças nas ruas sem ter ninguém
nem haveria orfanatos
porque as famílias serenas adotariam mais filhos
nem filhos mal concebidos
nem esposas mal amadas
nem mixês, nem prostitutas.
e nunca ninguém negaria o que jurou num altar
nem haveria divórcio, jamais...
não haveria assaltantes
nem haveria assassinos
nem preços exorbitantes
nem os que ganham demais, nem os que ganham de menos.
nem soldados haveria, pois ninguém agrediria
no máximo ajudariam no combate ao cão feroz.
mas o amor é um sentimento que depende de um "eu quero"
seguido de um "eu espero"
e a vontade é rebelde,
o homem, um egoísta que maximiza seu "eu"
por isso, o amor é difícil.
Jesus Cristo não brincava quando nos mandou amar.
e, quando morreu amando deu a suprema lição...
Não se ama por ser fácil,
ama-se porque é preciso!
Nos posts anteriores as opiniões de Madre Tereza de Calcutá e João Paulo II, que reflete o que pensa a Igreja Católica, sobre o aborto.
A Igreja Assembléia de Deus considera o aborto crime hediondo, A lei de Deus diz: Não matarás(Ex 20,13). Os defensores do aborto argumentam que a mulher tem o direito de expelir de seu corpo aquilo que não lhe convém. Nem este nem qualquer outro argumento fará Deus anular a sua Lei, e permitir que uma mãe mate seu próprio filho. Todas que assim procederem darão contas a Deus e receberão a justa retribuição (Is 59,3).
Diz a palavra: "Importa obedecer antes a Deus do que aos homens". (Atos 5,29)
Mas o que se vê aí é justamente o contrário.
É importante atentar bem na DIFERENÇA que existe entre a prática do aborto direto (atentado voluntário, deliberado e direto contra a vida fetal com o fim de salvar a mãe) e a prática terapêutica, clínica ou cirúrgica, aplicada à mãe como se esta não estivesse grávida, mas que, paralelamente, colocará em risco a vida fetal. Enquanto esta conduta é lícita, aquela NÃO o é. (...)
É evidente que os fins não justificam os meios. Interferir direta ou deliberadamente para tirar a vida do feto (ato mau) como meio de obter a cura da mãe (fim bom) é procedimento condenável, posto que direitos iguais - no caso, direito à vida - de duas pessoas diferentes não podem subordinar-se um ao outro. Ambas merecem o mesmo respeito aos seus direitos humanos inalienáveis, independentemente da maior fragilidade ou da maior força de um sobre o outro. (...)
Uma agressão direta contra a vida do concepto não se justifica, embora com o fim de melhorar as precárias condições de saúde da mãe; aceitar como justo tal procedimento implicaria legitimar a agressão a um ser humano indefeso em favor de outro mais forte ou mais influente. (...)
Todavia, a morte do concepto pode ocorrer como conseqüência não visada, embora prevista, do ato médico realizado para curar uma gestante portadora de enfermidade, cuja natureza grave não permita adiar o tratamento até à viabilidade fetal.
Assim, por exemplo, em uma gestante cardiopata, no primeiro trimestre da gravidez, com indicação de tratamento cirúrgico cardiovascular inadiável, o risco de [que ocorra um] aborto existe, mas não invalida a conduta cirúrgica que é legítima, pois visa a salvação da mãe e não constitui agressão direta ao feto. Se ocorrer, o aborto será indireto, acidental, não visado nem desejado pelo ato médico, embora previsto. (...)
Nessa circunstância, a morte do feto ocorre "contra as intenções do médico, ainda que não contra as suas previsões". Fundamenta-se a licitude do ato no princípio do duplo efeito, assim compreendido: a) à pratica de um ato, moralmente bom ou indiferente, seguem-se dois efeitos paralelos, um bom e outro mau; b) apenas o efeito bom é visado pelo ato praticado; c) o efeito mau, embora inevitável, não é desejado nem visado pelo ato, sendo apenas previsto e tolerado; d) o efeito mau não se constitui no meio de se obter o efeito bom; e) o efeito bom é conseqüência direta do ato praticado, não sendo, portanto, secundário nem conseqüente do efeito mau; f) o efeito bom visado é suficientemente importante para tolerar-se o efeito nocivo previsto.
(...) Eu sinto que o grande destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança, uma matança direta de crianças inocentes, assassinadas pela própria mãe.
E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo o seu próprio filho, como é que podemos dizer às outras pessoas para não se matarem? Como é que nós persuadimos uma mulher a não fazer o aborto? Como sempre, nós devemos persuadi-la com amor e nós devemos lembrar-nos de que amar significa estar disposto a doar-se até que doa. Jesus deu a Sua vida por amor de nós. Assim, a mãe que pensa em abortar, deve ser ajudada a amar, ou seja, a doar-se até que prejudique os seus planos, ou o seu tempo livre, para respeitar a vida do seu filho. O pai desta criança, quem quer que ele seja, deve também doar-se até que doa.
Através do aborto, a mãe não aprende a amar, mas mata o seu próprio filho para resolver os seus problemas.
E, através do aborto, diz-se ao pai que ele não tem que ter nenhuma responsabilidade pela criança que ele trouxe ao mundo. Este pai provavelmente vai colocar outras mulheres na mesma situação. Logo, o aborto apenas traz mais aborto.
Qualquer país que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, mas a usar de qualquer violência para conseguir o que se quer. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto.
Muitas pessoas são muito, muito preocupadas com as crianças da India, com as crianças da África onde muitas delas morrem de fome, etc. Muitas pessoas também são preocupadas com toda a violência nos Estados Unidos. Estas preocupações são muito boas. Mas freqüentemente estas mesmas pessoas não estão preocupadas com os milhões que estão sendo mortos pela decisão deliberada das suas próprias mães. E isto é que é o maior destruidor da paz hoje - o aborto que coloca as pessoas em tal cegueira.
E por causa disto eu apelo na India e apelo em todo a parte - "Vamos resgatar a criança." A criança é o dom de Deus para a família. Cada criança é criada à imagem e semelhança de Deus para grandes coisas - para amar e ser amada. Neste ano da família nós devemos trazer a criança de volta ao centro de nosso cuidado e preocupação. Esta é a única maneira pela qual o nosso mundo pode sobreviver, porque as nossas crianças são a única esperança do futuro. Quando as pessoas mais velhas são chamadas para Deus, somente os seus filhos podem tomar os seus lugares.
Mas que nos diz Deus? Ele diz: "Mesmo se a mãe se esquecer de seu filho, Eu jamais te esquecerei. Eu gravei o teu nome na palma de minha mão." (Is 49). Nós estamos gravados na palma da mão de Deus; aquela criança que ainda não nasceu está gravada na mão de Deus desde a concepção e é chamada por Deus a amar e ser amada, não somente nesta vida, mas para sempre. Deus jamais se esquece de nós.
Eu vou-lhe contar uma coisa bonita. Nós estamos lutando contra o aborto através da adoção - tomando conta da mãe e da adoção de seu bebé. Nós temos salvo milhares de vidas. Mandamos a mensagem para as clínicas, para os hospitais e estações policiais: "Por favor não destrua a criança, nós ficaremos com ela." Nós sempre temos alguém para dizer às mães em dificuldade: "Venha, nós tomaremos conta de si, nós conseguiremos um lar para seu filho". E nós temos uma enorme procura por parte de casais que não podem ter um filho - mas eu nunca dou uma criança para um casal que tenha feito algo para não ter um filho. Jesus disse, "Aquele que recebe uma criança em meu nome, a mim recebe". Ao adotar uma criança, estes casais recebem Jesus mas, ao abortar uma criança, um casal recusa-se a receber Jesus.
Por favor não mate a criança. Eu quero a criança. Por favor dê-me a criança. Eu estou disposta a aceitar qualquer criança que estiver para ser abortada e dar esta criança a um casal que irá amar a criança e ser amado por ela.
Só de nosso lar de crianças em Calcutá, nós salvámos mais de 3000 crianças do aborto. Estas crianças trouxeram muito amor e alegria aos seus pais adotivos, e crescem cheias de amor e de alegria.
Eu sei que os casais têm de planejar a sua família e para isto existe o método de planejamento familiar natural.
A forma de planejar a família é o planejamento familiar natural, não a contracepção.
Ao destruir o poder de dar a vida, através da contracepção, um marido ou esposa está fazendo algo para si mesmo. Atrai a atenção para si e assim destrói o dom do amor nele ou nela. Ao amar, o marido e a mulher devem voltar a atenção um para o outro, como acontece no planejamento familiar natural, e não para si mesmo, como acontece na contracepção. Uma vez que o amor vivo é destruído pela contracepção, facilmente se segue o aborto.
Eu sei também que existem enormes problemas no mundo - que muitos esposos não se amam o suficiente para praticar o planejamento familiar natural. Nós não temos condições de resolver todos os problemas do mundo, mas não vamos trazer o pior problema de todos, que é a destruição do amor. E isto é o que acontece quando dizemos às pessoas para praticarem a contracepção e o aborto.
Os pobres são grandes pessoas. Eles podem ensinar-nos muitas coisas belas. Uma vez uma delas veio agradecer-nos por lhe termos ensinado o planejamento familiar natural e disse: "Vocês que praticam a castidade, vocês são as melhores pessoas para nos ensinar o planejamento familiar natural, porque não é nada mais que um auto-controle por amor de um ao outro". E o que esta pobre pessoa disse é a pura verdade. Estas pessoas pobres talvez não tenham algo para comer, talvez não tenham uma casa para morar, mas eles ainda podem ser ótimas pessoas quando são espiritualmente ricos.
Quando eu tiro uma pessoa da rua, faminto, eu dou-lhe um prato de arroz, um pedaço de pão. Mas uma pessoa que é excluída, que se sente não desejada, mal amada, aterrorizada, a pessoa que foi colocada para fora da sociedade - esta pobreza espiritual é muito mais difícil de vencer. E o aborto, que com freqüência vem da contracepção, faz uma pessoa tornar-se pobre espiritualmente, e esta é a pior pobreza e a mais difícil de vencer.
Nós não somos assistentes sociais. Nós podemos estar fazendo trabalho de assistência social aos olhos de algumas pessoas, mas nós devemos ser contemplativas no coração do mundo. Pois estamos tocando no corpo de Cristo e estamos sempre em Sua presença.
Você também deve trazer esta presença de Deus para sua família, pois a família que reza unida, permanece unida.
Existe tanto ódio, tanta miséria, e nós com nossas orações, com nosso sacrifício, estamos começando em casa. O amor começa em casa, e não se trata do quanto nós fazemos, mas de quanto amor colocamos naquilo que fazemos.
Se somos contemplativas no coração do mundo com todos os seus problemas, estes problemas jamais nos podem desencorajar. Nós devemos lembrar-nos do que Deus diz na Escritura: "Mesmo se a mãe se esquecer do filho que amamenta - algo impossível - mesmo se ela o esquecesse Eu não te esqueceria nunca".
E aqui estou eu falando com vocês. Eu desejo que vocês encontrem os pobres daqui, na sua própria casa primeiro. E comece a amar ali. Seja a boa nova para o seu próprio povo primeiro. E descubra mais sobre o seu vizinho ao lado. Você sabe quem são eles?
Deus jamais nos esquecerá e sempre existe algo que você e eu podemos fazer. Nós podemos manter a alegria do amor de Jesus em nossos corações, e partilhar esta alegria com todos aqueles de quem nos aproximarmos.
Vamos insistir: que cada criança não seja indesejada, mal amada, mal cuidada, ou morta e jogada fora. "E doe-se até que doa - com um sorriso".
Porque eu falo muito sobre doar-se com um sorriso nos lábios, uma vez um professor dos Estados Unidos me perguntou: "Você é casada?" E eu disse: "Sim, e algumas vezes eu acho difícil sorrir ao meu esposo, Jesus, porque Ele pode ser muito exigente - algumas vezes." Isto é mesmo algo verdadeiro.
E é aí que entra o amor - quando exige de nós, e ainda assim podemos dar com alegria.
Se nos lembrarmos de que Deus nos ama, e que nós podemos amar os outros como Ele nos ama, então a América pode tornar-se um sinal de paz para o mundo.
Casar era pra sempre, sustentar filhos era somente até quando eles conseguissem emprego. As certezas duravam a vida toda e os homens eram os primeiros a serem servidos na mesa de jantar.
As avós eram umas velhinhas. Hoje, essas mulheres de 40 ou 50 anos viraram um "mulherão". Todos nos vestimos como nossos filhos. Não existem mais velhos como antigamente. Essa foi uma geração que mudou tudo.
Até morrer ficou diferente. Na minha rua havia um velhinho que morria aos poucos.Ficou uns dez anos morrendo e isto aconteceu logo depois de completar 57 anos.
Hoje se morre com 80 ou aos 90 e é um vapt-vupt.
Com a pílula, a mulher teve os filhos que quis, e ela sempre quis poucos.
Como não conseguimos mais sustentar uma família, elas foram à luta e saíram para poder pagar a comida congelada, a luz e o telefone.
Se a coisa não vai bem: é fácil a separação, difícil é pagar a pensão. Na realidade, as mães são solteiras com doze anos. Depois serão chefes de família, com muitos filhos de muitos pais.
Em 50 anos tiraram a filosofia da educação básica, e como o pensamento era reprimido pela revolução, tudo virou libertação:
Pedagogia da libertação, Teologia da libertação, Psicologia da libertação.
Deu no que deu. Burrice liberada. Burrice eleita.
Para as pessoas de mais de 50 anos, palhaço era o Carequinha. Hoje o povo inteiro é meio palhaço, meio pateta.
Ladrão era o Meneghetti e o Bandido da Luz Vermelha; hoje os ladrões tomaram conta dos palácios, da Câmara Federal e de uma cidade que não existia, chamada Brasília.
Ângela Guadagnin dançaria só na zona do baixo meretrício. Presidente da República era alfabetizado.
Experiência com feijão e algodão germinando a gente fazia na escola primária e não em vôo espacial, pago a 12 milhões de dólares.
Movimento social era reunião dançante.
Dia da mentira não era data nacional.
Piercing quem usava era índio botocudo.
Tatuagem era em criminoso do bas fond.
Mansão do lago era algo de filme de terror e não lugar onde ministro divide dinheiro.
Caseiro não era mais ético do que ministro.
Quadrilha era dança junina e não razão de existir de partido político.
O Clube dos Cafajestes eram uns inofensivos playboys cariocas e não um País inteiro.
As pessoas de mais de 50 estão assim meio tontas, mas vão levando.
Fumaram e deixaram de fumar. Beberam whisky com muito gelo, hoje tomam água mineral. Foram marxistas até descobrir quem eram Harpo, Chico e Groucho, e que o marxismo é um grande engodo.
Ninguém tem mais certeza de mais nada e a única música dos Beatles a tocar é "Help".
Pára Brasil, que os caras de mais de 50 anos querem descer!!!
Ao ler esta mensagem dá um aperto no coração só de pensar que tudo isso é verdade! Que a nossa realidade está de fazer vergonha!
E o pior, será que alguém sabe o que é "vergonha"?
Autor desconhecido
Queridos irmãos e irmãs
O tema do 41º Dia Mundial das Comunicações Sociais, «As crianças e os meios de comunicação social: um desafio para a educação», convida-nos a refletir sobre dois assuntos de imensa importância. A formação das crianças é o primeiro. O segundo, talvez menos óbvio, mas não menos importante, é a formação dos meios de comunicação social.
Os complexos desafios que se apresentam para a educação nos dias de hoje estão freqüentemente vinculados à ampla influência dos meios de comunicação social no nosso mundo...
A relação entre crianças, meios de comunicação social e educação pode ser considerada a partir de duas perspectivas: a formação das crianças por parte dos mass media; e a formação das crianças para que respondam apropriadamente aos mass media...
Como é que se há de salvaguardar e promover o bem comum? Educar as crianças a serem judiciosas no uso dos mass media é uma responsabilidade que cabe aos pais, à Igreja e à escola. O papel dos pais é de importância primordial. Eles têm o direito e o dever de assegurar o uso prudente dos meios de comunicação social, formando a consciência dos seus filhos a fim de que expressem juízos sadios e objetivos, que sucessivamente há de orientá-los na escolha ou rejeição dos programas disponíveis (Papa João Paulo II, Exortação Apostólica Familiaris consortio,76)...
A educação aos mass media deveria ser positiva. As crianças expostas ao que é estético e moralmente excelente são ajudadas a desenvolver o apreço, a prudência e as capacidades de discernimento...
Esta aspiração sincera dos pais e professores de educar as crianças pelos caminhos da beleza, da verdade e da bondade, somente pode ser sustentada pela indústria dos meios de comunicação social, na medida em que ela promover a dignidade humana fundamental, o valor genuíno do matrimônio e da vida familiar, e as conquistas e as finalidades positivas da humanidade...
Mesmo quando estamos convencidos de que muitas pessoas comprometidas nos meios de comunicação social desejam realizar o que é justo (Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Ética nas Comunicações), devemos reconhecer também que as que trabalham neste campo enfrentam «pressões psicológicas e dilemas éticos particulares» (Aetatis novae), que por vezes vêem a concorrência comercial impelir os comunicadores para níveis mais baixos. Qualquer tendência a realizar programas e produtos – inclusive desenhos animados e videojogos – que, em nome do entretenimento, exalta a violência e apresenta comportamentos anti-sociais ou a banalização da sexualidade humana constitui uma perversão, e é ainda mais repugnante quando tais programas são destinados às crianças e aos adolescentes.
A propósito do comentário na abertura do post anterior, em que trata da celebração da solenidade da Ascensão de Nosso Senhor, a Igreja convoca a todos para dar continuidade à missão de Jesus. Assumindo a caminhada para Pentecostes, Ela dá início a Semana de oração pela unidade dos cristãos e comemora o Dia das Comunicações Sociais.
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), desde a sua fundação, há 25 anos, realiza a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Este ano, a Semana aborda o tema "Faz os surdos ouvirem e os mudos falarem" e acontecerá de 20 a 27 de maio. O CONIC dispõe de DVD com imagens de celebrações e encontros ecumênicos, visando incentivar todos os membros das Igrejas a celebrar a Semana de Oração e a corresponder com entusiasmo ao testamento expresso por Jesus na oração ao Pai: "Que todos sejam um para que o mundo creia" (João 17,21).
“O lavrador não pode convenientemente lançar as sementes na terra, se antes não arrancar todo o mato e o que pode prejudicar a boa semente; o médico também não pode aplicar medicamentos de saúde ao enfermo, se não limpa antes o mal interno ou não detém o mal que procura infiltrar-se; assim quem procura ensinar a verdade não poderá, por mais que fale dela, persuadir a ninguém, enquanto uma falsa opinião esteja agarrada à mente dos ouvintes e se oponha aos raciocínios.”
(Antenágoras de Atenas: Fragmentos de Sobre a Ressurreição dos Mortos, Cap 1).
Não vemos ninguém tentando dizer que umbandistas não devam acreditar nos seus rituais. Tampouco vemos os espíritas sendo perseguidos para provar que exista reencarnação – ao contrário, em muitos filmes e novelas, o fenômeno é posto acima de qualquer suspeita, mesmo que não haja nenhuma prova contundente de sua existência. Budistas também não são forçados a dar maiores explicações sobre a fé que possuem nas sucessivas reencarnações de Buda. Assim funciona em relação a todas as crenças religiosas ou ritualistas do planeta. Entretanto, para com os Católicos, o tratamento dispensado pelas diferentes culturas e pela mídia é bem diferente: eles são permanentemente chamados a ter que provar como lógico e verdadeiro tudo aquilo em que dizem crer.
A Igreja Católica, igualmente, vive sob intensa pressão para mudar de opinião em relação a questões de comportamento e em relação às regras que impõe para admitir fiéis, padres e freiras. Há muitos anos, Lutero, insatisfeito com a Igreja, fundou o Protestantismo. Muitos judeus não se converteram ao Cristianismo por não acreditarem que Jesus seja o Messias que está nas profecias bíblicas. A questão é simples: ninguém obriga ninguém a ser católico, de maneira que quem decidir sê-lo não tem que ficar dando satisfações sobre sua escolha e muito menos tendo que provar que suas crenças sejam verdadeiras.
É bem verdade que o grande número de cristãos católicos que existem no mundo, seja entre outras coisas, uma pedra no sapato de protestantes e daqueles que sonham em ver a humanidade sob uma espécie de seita universal – que faça da "religião" um instrumento de adaptação de Deus aos desejos e necessidades dos homens e não o contrário: “Em vez de ter de me adaptar a uma religião, encontrei uma religião que se adaptou a mim”. Aqui, nada de conversão pessoal; a fé é um novo artigo de consumo e o conjunto de seitas um verdadeiro supermercado religioso: cada um escolhe o que mais lhe agrada! Quer dizer: não se convertem, optam. Aderem à fé para se realizarem.
Talvez por isso exista esta insistência em questionar sobre aquilo em que crêem os cristãos católicos.
Não é à toa a preocupação da Igreja em relação à proliferação das seitas. Bento XVI, em sua recente visita ao Brasil, confirmou essa preocupação dizendo que "os batizados, não suficientemente evangelizados, são as pessoas mais vulneráveis ao proselitismo agressivo das seitas".
Nós católicos, primamos pela ortodoxia à doutrina da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, Independente de nossas opiniões pessoais, mesmo que determinado ensinamento represente uma cruz para cada um de nós. Aliás, todo Católico que se julga digno de ostentar o honroso “Título” de Católico Apostólico Romano, única fundada por Jesus Cristo, Nosso Senhor.(peço sempre a Deus que me dê dignidade para poder me chamar assim), deve baixar a cabeça diante da doutrina da Santa Igreja, mesmo Sua Santidade, o Santo Padre Bento XVI, deve curvar-se ao ensinamento tradicional da Igreja.
Quando Nosso Senhor revelou aos Apóstolos e discípulos o Mistério da Sagrada Eucaristia, muitos se afastaram do Mestre, por que ficaram escandalizados diante da condição de salvação de ter de “comer a carne, e beber o sangue de Cristo” (Jo 6,54-56). “Isto é muito duro! Quem o pode admitir?” (Jo 6,60) diziam alguns discípulos, mas se tivessem confiado (tomando a cruz da dureza que admitiram, de fato, ser duro) veriam a que carne e a que sangue Nosso Mestre se referia, durante a última “ceia”: “Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna”. (Jo 6,68)
Assim devemos ser: aceitar a dureza da Cruz, por que nenhum ensinamento da Santa Igreja é absurdo, afinal, o sucessor de Pedro, e somente ele com seus Apóstolos (hoje, os Cardeais), é auxiliado pelo Paráclito (Jo 14,17). Estaria o Espírito da Verdade inspirando absurdos?!?!? Nesse caso, não seria o Espírito da Verdade, e sim aquele espírito que inspira as seitas protestantes em suas milhares de doutrinas.
(Texto compilado)
"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o
outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome
que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos."
(São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)