Doce Deleite



terça-feira, 30 de junho de 2009

De cima do salto


"É necessário redescobrir e valorizar plenamente o papel da família, comunidade intermediária entre indivíduo e sociedade. Valorizar a família significa prevenir muitos males da sociedade".


Às vezes fico me perguntando o que leva uma pessoa a mudar  tão radicalmente em relação à vida e às pessoas.

Nesses últimos dias estamos vivendo num turbilhão de emoções e, se não pararmos para respirar fundo e tentar reorganizar nossos sentimentos, acabaremos nos envolvendo numa trama semelhante àquela a qual queremos libertar, quem nela está envolvido até a alma.

A conclusão que chego nesse momento é que a nossa luta diária não será apenas pela nossa sobrevivência, mas sobretudo contra as forças do mal, que tenta, a todo custo, nos destruir. E por mais que tentemos nos aproximar para resgatar o Nosso Bem que está perdido, o mal que nele está, se volta contra nós com toda a carga para querer nos derrubar. Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou.

Enquanto forças eu tiver para lutar, não descansarei. E não será com palavras duras, ferinas, cheias de veneno que fará com que desista. O engraçado é que normalmente quando alguém se utiliza desses artifícios, costuma citar a passagem do Evangelho em que Jesus expulsa os vendilhões do templo. Isto sim é usar da literalidade bíblica para justificar a sua agressividade. Então tal qual um porco espinho, a nossa criaturinha se arma para se defender de um suposto ataque.

Acontece que o porco-espinho quando se sente ameaçado ataca de marcha á ré, mas a sua reação é natural, é o seu instinto de sobrevivência que prevalece, porém os seus espinhos apenas atingem superficialmente à carne, bastando um pequeno toque para soltá-los. Semelhante a arma do porco espinho é a arma utilizada pela nossa criaturinha, só atinge a nossa carne, superficialmente.

E por falar em carne...

Permito-me também o direito de fazer uso da literalidade bíblica, utilizando parte de um versículo da carta de São Paulo aos Romanos: "Os que vivem segundo a carne gostam do que é carnal"...

Para os que vivem segundo a carne, é inadmissível e inaceitável que as pessoas possam levar uma vida normal e saudável sem a prática do sexo. E o que é pior: um tipo de sexo que vai de encontro a natureza humana. Pior ainda: querem por fim da força imputar aos outros essa prática doentia.

Eu só lamento que as coisas tenham se descambado para esse lado, pois a nossa luta pelo resgate do Nosso Bem, não é contra as suas opções sexuais, e sim contra o mal que está por trás dele. O mal que se instalou e que, desde o princípio, quer destruir a nossa família.

A família humana, constituída naturalmente desde o princípio do mundo, é uma instituição sagrada, uma instituição que é denominada como a célula da sociedade.

A família se funda no matrimônio e é seu desenvolvimento e sua plenitude. Entendemos por família uma comunidade de pessoas constituída por homem e mulher, unidas em matrimônio, e por seus filhos, estável e aprovada socialmente, mantida unida por vínculos morais, religiosos e legais como respeito, amor, cooperação e assistência mútua. A família é a célula fundamental da sociedade, pois a ela agrega novos membros; forma a sua personalidade; transmite valores essenciais da convivência civil, como a dignidade da pessoa, a confiança mútua, o bom uso da liberdade, o diálogo, a solidariedade, a obediência e respeito à autoridade.*

Ela pode até está enfraquecida, mas não está morta. Ela é um corpo. E por ser um corpo é composto por vários membros e se um membro se perde, os outros vão a sua procura; se um adoece todos colaboram para seu pronto restabelecimento.

É necessário redescobrir e valorizar plenamente o papel da família, comunidade intermediária entre indivíduo e sociedade. Valorizar a família significa prevenir muitos males da sociedade.*


Nossa família é como todas as outras. Têm problemas mas não se deixa abater por eles, antes luta para superá-los com dignidade. É uma família que luta para se manter unida mesmo ante às adversidades, mas nunca uma família doente. Doente é toda uma horda que quer tornar natural, algo que vai de encontro à natureza. Doente é uma horda que quer destruir tudo o que há de mais sagrado na família.

O que ainda tenho a dizer é que não sou eu, não somos nós da família, que precisamos de terapia, muito embora ela seja bem-vinda a qualquer um, em qualquer tempo. Mas, quem, desde a mais tenra idade sofreu violências e que, por não ter a coragem de enfrentar o problema de frente na fase adulta, prefere aceitar passivamente a sua sorte e tirar proveito dela, mas não sem antes sair arrastando pelo caminho aqueles que se encontram mais suscetíveis.

Embora sejamos acusados de intolerantes, para não dizer outra palavra tão em voga, não temos aversão a essas pessoas que têm preferências sexuais contrárias as nossas, pelo contrário. A nossa aversão é por essa prática abominável que elas querem que aceitemos com naturalidade. Mas elas continuam merecendo nosso respeito como criaturas de Deus que são, independente de suas preferências, mas é só.

Isso nada tem nada a ver com religião nem com os religiosos, como são chamados àqueles que lutam em defesa da família natural. Esta é uma luta que independe de religião. É a luta daqueles que não aceitam que uma minoria queira vencer pela força, queira impor-nos a lei da mordaça. É uma luta que está longe de acabar, mas que não é inglória.

Eu tento não me abalar com esses acontecimentos que ora se apresentam, mesmo porque em parte, fui responsável por essa virada de mesa. Posso até estar errada pela maneira como abordei a questão, mas não estou arrependida do que fiz porque antes houve tentativas de aproximação que foram ignoradas. E a minha manifestação de apreço não se resume a meras postagens. Elas apenas fazem parte de algo muito maior, elas vão muito mais além disso. Mas a nossa criaturinha não está capacitada psicologicamente para compreender o que está se passando com ela.

Fiz o que fiz e está feito. Não tenho medo de represálias e nem de intimidações por parte de quem quer que seja, muito menos de uma criaturinha que está todo apovaneado, se achando o tal, o rei da cocada preta. Não sabe ele que vai ter que comer muito cuzcuz para chegar a um nível de experiência de vida, de conhecimento e de sabedoria que pensa que se adquire esquentando um banco de faculdade. A nossa criaturinha, O nosso bem, está totalmente fora da realidade, está deslumbrado por estar num meio de pseudos intelectuais e pseudos benfazejos. Ledo engano. Não sabe ele que se encontra atualmente no meio de um covil.

Isto é motivo de grande preocupação. Será preciso mobilizarmos as milícias celestes, usar de todos os recursos para unir nossas forças em orações para que ele seja apartado do meio nefasto em que se encontra. Quando disse que não íamos desistir já sabia de antemão que a luta a ser travada contra as forças do mal não seria nada fácil, mas estou persuadida de que o bem prevalecerá.

Sei que um dia o Nosso Bem vai descer do Salto. Quando isso vai acontecer, não sabemos. O que sabemos é que também não será fácil para ele quando se der conta que o mundo em que vivia até então, não era assim tão colorido, mas negro e tenebroso. Devemos estar bem preparados para recebê-lo. O nosso amor será o nosso grande trunfo e é o que temos de mais precioso para lhe oferecer. E será a família, essa comunidade de pessoas, a menor célula social, e como tal um instituição fundamental para a vida de cada sociedade, que será a peça fundamental para a transformação, para o resgate de sua vida.

Nosso Bem, a nossa criaturinha, está fora do alcance dos nossos olhos, mas não de nossos pensamentos e dos nossos corações.

*Trechos de "A Família, célula da sociedade"
Pe. Leandro Miguel Chiarello
Professor da PUC


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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Homossexualismo: A cura.


Identificando as suas causas, o homossexualismo é eminentemente atitude comportamental influenciada, induzida e em nada se associa às origens biológicas ou fisiológicas do ser humano. Suas raízes promanam das seguintes circunstâncias sócio-psicológicas:

Na infância: da ausência física da figura paterna ou materna em fase de tenra idade da criança; ou pela inversão ou tolheção dos papéis: é que o pai tem de deixar a mãe ser mãe e a mãe tem de deixar o pai ser pai no relacionamento com o filho ou com a filha; da ausência afetiva dos pais: estão presentes fisicamente, mas longe (um, outro ou ambos) da criança afetivamente; da negligência, descaso do pai, da mãe em relação ao cuidado e proteção da criança propiciando-lhe experiências sexuais.

Aliás, lenientemente, têm pai e mãe que assentem com a pederastia. O “troca-troca” como se fosse algo normal! No entanto, tal experiência no menino pode induzi-lo à crença precipitada de que aquela sensação de prazer provocada pela introdução ou esfregação do seu “pipi” no ânus do outro menininho e vice-versa, impregna-lhe a falsa idéia de bem estar emocional advinda da excitação provocada pelo impulso sexual (este sim normal) da relação entre sexos iguais. O mesmo se dá com experiências sexuais entre meninas.

A falsa idéia de bem estar emocional assenta-se na premissa equivocada de que tudo o que provoca excitação é bom! A cocaína, a alta velocidade em ruas movimentadas das cidades, beber ao coma alcoólico, o ludibriar da boa-fé pela sensação de enganar, a mentira compulsiva podem ser exemplos de bem estar emocional advindo da mera excitação.

Ademais, a suposta necessidade da mulher casada e mãe em inserir-se ao mercado de trabalho relega os filhos ao cuidado e influência de terceiros: creches, escolinhas, berçários e etc., não há como negar, propiciam-lhes riscos psicológicos e físicos iminentes e inafastáveis em uma fase crucial para o seu desenvolvimento emocional.

Quando da adolescência: a alienação psicológica dos pais quanto aos relacionamentos dos filhos com paradigmas capazes de influenciá-los subjugando-os moralmente: a amizade com um adulto estranho ao seio familiar deve ser vista com máximo alerta. Permitir a televisão e toda espécie de mídia, inclusive a pornográfica “educá-los”, bem como a escola secular (privada ou estatal) institucionalizadora de maus costumes, mormente sem contrapesos éticos traçados pelos pais no lar é o mesmo que entregá-los às más companhias.

O recalque do auto-estima por mecanismos que os inferioriza causa-lhes a impressão de que, como disse uma personagem de Julia Roberts, “comer merda desde que com garfo e faca” é tudo o que merecem... Acabam por não se importar com a exploração e indignação dos seus corpos porque se sentem inferiorizados.

Tais circunstâncias são capazes de levar o (a) adolescente ao homossexualismo.

Na fase adulta: nessa fase a palavra chave é o hedonismo, onde o prazer pelo prazer importa na animalização dos relacionamentos na busca desenfreada por corpos e corpos e quanto mais, melhor: verdadeiros laboratórios de experimentos orgásmicos. Aqui o sujeito não teve recalque emocional, pai e mãe fizeram um bom trabalho!

O fato é que como a uma espécie de escala ascendente a relação sexual descomprometida a não ser pelo que vale em níveis de prazer, promove uma imagem distorcida da pessoa coisificando-a e a rebaixando a mero objeto de serventia sexual.

Essa escala é ascendente porque o hedonista geralmente começa com satisfação em um nível de menor potencialidade; contudo, quando a exaure psicologicamente em termos de número de parceiros; passa para um outro nível onde vale tudo e tudo vale: troca de casais até que a exaustão venha e passe a experimentos sexuais entre iguais e, não necessariamente nesta ordem, a outros níveis como a zoofilia e a pedofilia.

É a história da maconha, depois vem o crack, a cocaína, a heroína até a morfina e assim vai. Não necessariamente nesta ordem, é claro, mas, sempre ascendente.

Esclareça-se que nem sempre o hedonista enveredar-se-á por esta escala e que nem sempre as figuras citadas se equivalem; mas, todas têm algo em comum: a promiscuidade ou a devassidão.

Muitos também rotulam espécie de comportamento “intermediário” de bi-sexualidade; contudo, o comportamento homossexual aflora pelos trejeitos e estereótipos masculinos nas mulheres e femininos nos homens.

Assim, do ponto de vista humanístico a prova cabal de que o homossexualismo é comportamento aprendido ou induzido e não que o homossexual tenha nascido homossexual é que, irremediavelmente, as mulheres homossexuais se esforçam em parecer com homens e estes quando homossexuais fazem questão de efeminizar-se: é tão massivo tal comportamento que não poucos homossexuais (almejam) e quando podem “trocam de sexo” ante a necessidade psicológica de se tornarem um “homem” ou uma “mulher”, o que na verdade nunca o serão! Eis aí um ponto conflitante e destrutivo de tal comportamento para quem se envereda por ele, atraindo para a sua psique transtornos e neuroses sem fim.

Ora, se envereda por ele porque embora se trate de um comportamento aprendido ou induzido a pessoa pode, se quiser, desvencilhar-se de tal atitude no mínimo conflitante.

A CURA: pode parecer complexa mas não é; o primeiro passo é, pela introspecção, identificar a causa e admiti-la como catalisadora do comportamento homossexual. Eis ai a parte mais difícil. Depois buscar um ponto de apoio psicológico a saber: repudiar e desfazer-se mental e na prática de todo o sentimento pervertido.

“Livra os que estão destinados à morte, e os que são levados para a matança, se os puderes retirar". (PV 24.11).

Originalmente publicado no Shvoong

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Deus revela assim a dignidade da família.


[No princípio, Deus criou o homem e a mulher (Gn. 2) para que em suas diferenças singulares se completassem e, desta complementaridade, no amor, gerassem frutos, os filhos. Estava, portanto, instituída a família, imagem da Trindade Santa, eterna família.

Mas quando veio a plenitude dos tempos (Gal. 4,4) Deus envia seu Filho que quis ter uma família e Se encarnou no seio de uma mulher, a santíssima Virgem Maria, tendo como pai adotivo e guardião, o glorioso São José. Deste modo, Deus revela assim a dignidade da família. E, tamanha dignidade é manifestada quando Jesus eleva o matrimônio a sacramento da Nova Aliança e imagem da união de Cristo e Sua Igreja.

Todavia, em nossos dias, como tudo que vem de Deus sofre ataques implacáveis, a família não passa incólume dos inimigos de tudo que é sagrado. Ao contrário, se tornou uns dos alvos prediletos, juntamente com a Igreja, corpo de Cristo, e a pessoa humana, imagem de Deus. Os ataques são contra a manutenção do casamento, a fidelidade, a geração de filhos e sua educação.

O que motiva o casamento é o amor. Mas não este amor subjetivo e açucarado que o mundo nos apresenta, mas o amor sacrifical. Não é por acaso que São Paulo, na carta aos efésios (5, 21-33), compara o amor matrimonial ao sacrifício de Cristo na cruz e Sua união à Igreja. Porém, nesta sociedade que prima pelo hedonismo e pelo consumismo, qualquer sacrifício neste sentido é loucura. Seus argumentos são a felicidade e o prazer como finalidade do casamento. Nem por amor aos filhos os casais querem se sacrificar. Puro egoísmo.

É difundido, principalmente pela mídia, que o sucesso do casamento depende quase que exclusivamente do sexo. Disto surgem teorias que incentivam o sexo antes do casamento como um “teste drive”, quando sabemos que o namoro é o período de o casal se conhecer, de amadurecer o amor para que receba o sacramento do matrimônio. E nesta ânsia de manter o casamento através do sexo – mais uma vez o hedonismo –, é introduzido no relacionamento do casal hábitos imorais como a pornografia ou, ainda pior, mantém-se um relacionamento aberto onde os dois se submetem à práticas animalescas em prol de manter “a chama acesa”.

O diabo não quer perder suas presas. E usando o amor, este amor puramente humano – onde nem se pode ser chamado amor, já que exclui o Amor, Deus – como argumento, tenta-se legitimar as uniões homossexuais dando-lhes as mesmas prerrogativas da família, inclusive promovendo adoções de crianças, fadando-as a uma educação nem um pouco sadia, tanto psicológica como moral. Não podemos aceitar as uniões civis de homossexuais porque o Estado não pode modificar ou definir o que é ou como é formada a família, pois esta o precede.

Enfim, os ataques contra a família se intensificam e já podemos notar os males causados por estes ataques. A família é a célula da sociedade e se esta célula sofre agressões, fica doente, toda a sociedade sofre. A ligação entre o enfraquecimento das famílias e o aumento da violência é evidente. Mas as famílias cristãs, como sal da terra e luz do mundo, devem testemunhar uma vida de amor e solidariedade entre seus membros, fé em Deus. É natural que o entusiasmo do início tenda a diminuir e neste momento devem ser exemplos de perseverança no amor diante de tantas dificuldades que encontramos dentro do matrimônio, colocando Deus em primeiro lugar. Que estas famílias, igrejas domésticas, sejam fontes de evangelização e catequese e voltem a ser escolas de justiça, amor, solidariedade.


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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Somos uma geração à procura de referências




Sempre fui apaixonado por São João. Confesso: uma paixão reprimida durante muitos anos. Desde criança não compreendi muito bem as razões, mas cresci ouvindo que esta não era uma festa evangélica e que deveria manter distância regulamentar daquela fogueira linda que ardia na rua lá de casa. Que vontade de colocar a batata doce ali e deixá-la tostadinha com sabor de brasa. Que som gostoso do forró pé-de-serra com histórias da vida e das gentes. Música com história e com arte. E as comidas de milho, as quadrilhas, os bolos, o arraial e as bandeirinhas? Era tudo tão longe, tão proibido. Distâncias da alegria...

O tempo passou e com a chegada de novos dias descobri que São João permanecia na bagagem. Ele veio comigo nas memórias que não se despedem. Há jeitos de ser criança que ultrapassam preconceitos, discriminações e exclusividades. As religiões dos adultos separam os meninos e as meninas.

Como João foi uma pessoa bonita, cheia de vida e humildade. Preparou os caminhos de Jesus, anunciou boas-novas de salvação, batizou o Filho de Deus, denunciou os religiosos hipócritas de sua época e morreu pelos valores que trazia consigo. De fato, alguém muito especial. Por que não fazer uma festa para ele? Por que não se alegrar pela vida de alguém que nos inspira no caminho do Cristo?

É preciso avançar, quebrar barreiras, reunir famílias, convidar amigos e celebrar a vida. Mais do que isso, é necessário que estejamos dispostos a assimilar exemplos de homens e mulheres que doaram suas vidas, investiram fortemente em suas crenças e depositaram seu futuro em Deus.


Viva São João, que desnudou a religiosidade fria, apática e moralista de seu tempo, mostrando-nos que é possível ser cristão sem ser religioso e ser religioso sem ser cristão.

Viva São João, que compreendeu e aceitou o seu lugar na história, saindo gradativamente de cena para que Jesus manifestasse amor, graça e misericórdia às pessoas.

Viva São João! Que nestes dias nossos relacionamentos estejam firmados em posições de humildade, principalmente quando percebemos que o poder, a arrogância e o dinheiro se apresentam como protagonistas das escolhas que fazemos e do contetamento que possuímos.

Viva São João! Que em tempos de imensa frustração e vergonha com o poder público deste País, sejamos impulsionados na direção da esperança e da renovação para que os caminhos da pobreza e da morte não se perpetuem.

Finalmente, viva São João, pois ele me me faz lembrar todos os dias que o milho é Deus quem dá, que para todos é o munguzá, e que o forró é para a vida alegrar!


Rev. Sérgio Andrade, Deão da Catedral Anglicana da SS Trindade
Publicado no Caderno Cidades-Religião do Jornal do Commércio Recife-PE, em 02.07.2006

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terça-feira, 23 de junho de 2009

Hoje é noite de São João!


"Não somos puritanos, nossa alma é a barroca, a da alegria, do esplendor".

Fogueira, pipoca, pinhão, quentão, pamonha, canjica… É a vigília de São João Batista. E por ser vigília, trata-se de uma festividade litúrgica.

Claro que os festejos seculares, com comida, bebida, dança, estão presentes. E devem estar: não somos puritanos, protestantes tristes e carrancudos. Nossa alma é a barroca, a da alegria, do esplendor. Somos como a Babette, do filme, e não como o grupo dos puritanos dinamarqueses que ela servia em sua festa.

Todavia, a comida, a bebida, a dança, não esgotam a festa. Como dissemos, é festa litúrgica. É solenidade. Amanhã, dia 24, comemoramos o santo. Hoje, dia 23, esperamos pela festa. É a noite de São João. Comida, bebida e dança, sim. Mas, sobretudo, espera, vigília, Missa, breviário, oração.

Rafael Vitola Brodbeck

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Encontrem uma cura para o câncer



Encontrem uma cura para o câncer, antes que me cresçam os seios


Tudo que pedimos é que mantenha esta mensagem a circular,
Nem que seja para apenas uma pessoa.

Em memória de alguém que ficou preso ao câncer,
e ainda vive com ele.

Uma vela não perde nada, por acender outra.

Por favor

Mantenha esta vela circulando!

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domingo, 21 de junho de 2009

Fé e Vida


"Fé e Vida para mim são inseparáveis. Se minha Fé é caluniada, estou sendo caluniada junto com ela".

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sábado, 20 de junho de 2009

Dom Hélder


“Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo...”

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"O reverendo Aldo se utilizou da entrevista para fazer um proselitismo agressivo, usando a velha tática protestante de atacar a Igreja... Foi evidente a vergonha de pertencer a uma igreja fundada por um assassino, ladrão e adúltero".

O Programa do Jô, do último dia 10 de junho, exibiu uma entrevista com o reverendo Aldo Quintão, deão da catedral anglicana de São Paulo. Não sei se é porque o programa Fala Que Eu Te Escuto, da rede Record, tem dado mais audiência que o talk-show do Jô, o programa resolveu levar lá este simulacro de padre – e de humorista – para falar mal, criticar e debochar da Igreja Católica, de sua hierarquia e doutrina, de Nossa Senhora.

Todo deboche do referido reverendo vinha antecedido por aquela falsa humildade típica, fazendo cara de coitado que foi oprimido pela Igreja, especialmente quando um bispo o proibiu de celebrar casamentos em templos católicos (não citou o nome do bispo, nem onde fazia casamento): “Amo meus irmãos católicos”, “Respeito muito a Igreja Romana”. Não entendo como se respeita e debocha ao mesmo tempo. O que me deixou pasmo foi saber que o “padrinho” de ordenação dele foi o padre Zezinho.

O reverendo Aldo se utilizou da entrevista para fazer um proselitismo agressivo, usando a velha tática protestante de atacar a Igreja. Distorceu – ou desconhece – fatos históricos, tais como o surgimento da igreja anglicana e a sua fundação por Henrique VIII. Foi evidente a vergonha de pertencer a uma igreja fundada por um assassino, ladrão e adúltero. Disse ser “um servidor de Cristo e não um empresário” (para diferenciar a igreja anglicana das neopentecostais), porém, num ato falho, disse que “é difícil concorrer com as igrejas católicas”. Ou seja, concorrência quem faz é empresa, não é mesmo?

Aldo foi ao programa porque ficou conhecido como o religioso que mais faz casamentos no Brasil e deixou claro que, na igreja dele, pode-se casar quantas vezes quiser. A intenção é clara: conquistar adeptos para a igreja anglicana que estava falindo em São Paulo. E como já sabemos a tal igreja é um balaio de gato, onde bispos assumidamente gays andam com seus maridos pelas ruas sem qualquer constrangimento. E esta doutrina relativista é a arma utilizada pelo reverendo para conquistar público. Temas como aborto, métodos contraceptivos, pesquisa com células-tronco embrionárias, homossexualidade, divórcio, todos apoiados ou adocicados pela doutrina (se é que existe uma) anglicana, usando a velha cantilena de amor ao próximo, que Jesus não julga ninguém, ou seja, que ninguém precisa se converter, que a fé se faz ao gosto do freguês. Parece que já está dando resultado. Ele mesmo, em determinado momento, citou que a comunidade anglicana da catedral saltou de trinta para mil pessoas.

Ao fim, ridiculamente, disse que todos os que são contrários aos posicionamentos da Igreja Católica, principalmente morais, é um anglicano. Aposto que o próximo programa que ele aparecerá será o Superpop...

Enquanto isso, por que será que a maioria dos 81.775 cristãos que, no ano passado, aderiram à Igreja Católica nos EUA, eram anglicanos? Por que será que a Traditional Anglican Communion, com 400 mil fiéis, espera ansiosamente que a Santa Sé aceite seu ingresso na plena comunhão com a Igreja Católica?

Texto de Rodrigo Castellani

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terça-feira, 16 de junho de 2009

Carta do Cardeal Dom Cláudio Hummes aos Sacerdotes sobre o Ano Sacerdotal





Caros Sacerdotes,

O Ano Sacerdotal, anunciado por nosso amado Papa Bento XVI, para celebrar o 150º aniversário da morte de S. João Maria Vianney, o Santo Cura D’Ars, está às portas. O Santo Padre o abrirá a 19 de junho, festa do Sagrado Coração de Jesus e Dia Mundial de oração pela santificação dos sacerdotes. O anúncio deste ano especial teve uma repercussão mundial positiva, especialmente entre os próprios sacerdotes. Todos queremos empenhar-nos com determinação, profundidade e fervor, a fim de que seja um ano amplamente celebrado em todo o mundo, nas dioceses, nas paróquias, em cada comunidade local, com envolvimento caloroso do nosso povo católico, que sem dúvida ama seus padres e os quer ver felizes, santos e alegres no trabalho apostólico quotidiano.

Deverá ser um ano positivo e propositivo, em que a Igreja quer dizer antes de tudo aos sacerdotes, mas também a todos os cristãos, à sociedade mundial, através dos meios de comunicação global, que ela se orgulha de seus sacerdotes, os ama, os venera, os admira e reconhece com gratidão seu trabalho pastoral e seu testemunho de vida. Realmente, os sacerdotes são importantes não só pelo que fazem, mas também pelo que são. Ao mesmo tempo, é verdade que alguns deles apareceram envolvidos em problemas graves e situações delituosas. Obviamente, é preciso continuar a investigá-los, julgá-los devidamente e puni-los. Estes casos, contudo, dizem respeito somente a uma porcentagem muito pequena do clero. Na sua imensa maioria, os sacerdotes são pessoas muito dignas, dedicadas ao ministério, homens de oração e de caridade pastoral, que investem toda sua vida na realização de sua vocação e missão, muitas vezes com grandes sacrifícios pessoais, mas sempre com amor autêntico a Jesus Cristo, à Igreja e ao povo, solidários com os pobres e os sofridos. Por isso, a Igreja está orgulhosa de seus sacerdotes em todo o mundo.

Este ano seja também ocasião para um período de intenso aprofundamento da identidade sacerdotal, da teologia do sacerdócio católico e do sentido extraordinário da vocação e da missão dos sacerdotes na Igreja e na sociedade. Isso exigirá congressos de estudo, jornadas de reflexão, exercícios espirituais específicos, conferências e semanas teológicas em nossa faculdades eclesiásticas, pesquisas científicas e respectivas publicações.

O Santo Padre, em seu discurso de anúncio, durante a Assembléia Plenária da Congregação para o Clero, a 16 de março p.p., disse que com este ano especial pretende-se “favorecer esta tensão dos sacerdotes para a perfeição espiritual da qual sobretudo depende a eficácia do seu ministério”. Por esta razão, deve ser, de modo muito especial, um ano de oração dos sacerdotes, com eles e por eles, um ano de renovação da espiritualidade do presbitério e de cada presbítero. A adoração eucarística pela santificação dos sacerdotes e a maternidade espiritual de monjas, de religiosas consagradas e de leigas referente a sacerdotes , como já proposto, tempos atrás, pela Congregação para o Clero, poderiam ser desenvolvidas com frutos reais de santificação.

Seja um ano em que se examinem de novo as condições concretas e a sustentação material em que vivem nossos sacerdotes, às vezes submetidos a situações de dura pobreza.

Seja, ao mesmo tempo, um ano de celebrações religiosas e públicas, que levem o povo, as comunidades católicas locais, a rezar, a meditar, a festejar e a prestar uma justa homenagem a seus sacerdotes. A festa na comunidade eclesial constitui uma expressão muito cordial, que exprime e nutre a alegria cristã, uma alegria que brota da certeza de que Deus nos ama e festeja conosco. Será uma oportunidade para desenvolver a comunhão e a amizade dos sacerdotes com a comunidade que lhes foi confiada.

Muitos outros aspectos e iniciativas poderiam ser nomeados para enriquecer o Ano Sacerdotal. Aqui deverá entrar a justa criatividade das Igrejas locais. Por esta razão, convem que cada Conferência Episcopal, cada diocese, cada paróquia e comunidade local estabeleçam, quanto antes, um verdadeiro e próprio programa para este ano especial. Obviamente, será muito importante começar o ano com um evento significativo. No próprio dia da abertura do Ano Sacerdotal em Roma com o Santo Padre, 19 de junho, as Igrejas locais são convidadas a participar, de algum modo, quiçá com um ato litúrgico específico e festivo. Os que puderem vir a Roma para a abertura, venham para manifestar assim a própria participação nesta feliz iniciativa do Papa. Deus, sem dúvida, abençoará este empenho com grande amor. E a Santíssima Virgem Maria, Rainha do Clero, intercederá por todos vós, caros sacerdotes!

Cardeal Dom Cláudio Hummes

Arcebispo Emérito de São Paulo
Prefeito da Congregação para o Clero

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domingo, 14 de junho de 2009

Festas Populares


"A Igreja reconhece a importância das festas populares que, quando patrocinadas ou apoiadas pelos poderes públicos, não podem ser atransformadas em "pão e circo" para o povo, como nos tempos imperiais romanos".

No nordeste brasileiro, as festas juninas têm um lugar especial, por sua raiz religiosa, enquanto estão ligadas ao calendário santoral da Igreja que cultua a memória de Santo Antônio, São João e São Pedro, considerados, realmente, "santos do povo".

Ao apresentá-los à veneração dos fiéis, a Igreja os propõe como exemplos de vida a serem imitados. Assim, na memória de Santo Antônio, no dia 13 de junho, a Igreja o invoca como "intercessor em todas as necessidades", a exemplo das moças que pedem sua intercessão, em vista de seu projeto de casamento.

No dia 24, festa do nascimento de São João Batista, que trouxe muitas "alegrias espirituais", a Igreja o recorda como aquele que veio "preparar para o Senhor um povo perfeito". Na memória de São Pedro e São Paulo, no dia 29, a Igreja pede a Deus que os fiéis possam "seguir em tudo os ensinamentos destes Apóstolos que nos deram as primícias da fé." A celebração da memória destes santos, portanto, sempre teve um sentido religioso, esse, na verdade, foi o legado das gerações passadas: o momento da oração precede o folguedo e o lado cultural favorece a confraternização do povo.

Hoje, acentua-se o aspecto cultural da comemoração, porém, evidenciam-se desvirtuações notórias no campo da música e da dança que chamam a atenção de pessoas e instituições interessadas na preservação da tradição. É preciso estar atento a essa mudança, efeito do fenômeno da globalização, que repercute na vida de indivíduos e incide no comportamento coletivo, de modo muito visível. Os grandes centros e as comunidades interioranas se deparam com esse quadro. Por isso, as bandas consagradas pela mídia abafam os grupos tradicionais, os cantores renomados tomam o lugar das autênticas vozes regionais, o saldo bancário dos artistas visitantes fica logo recheado, enquanto o cachê dos talentos domésticos fica à mercê da programação do caixa da Prefeitura.

A Igreja reconhece a importância das festas populares que, quando patrocinadas ou apoiadas pelos poderes públicos, não podem ser atransformadas em "pão e circo" para o povo, como nos tempos imperiais romanos. Por sinal, a instrumentalização das festas populares é uma prática generalizada entre os políticos, sempre em busca de dividendos eleitoreiros.

Dom Genival Saraiva, bispo de Palmares

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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Um dia daqueles!



Hoje foi um dia daqueles. Já imaginou você começar o dia com os pés dentro d'água? Pois foi isso mesmo que aconteceu.

Um temporal atingiu a Região Metropolitana do Recife durante cerca de 15 horas, desde a noite de quinta-feira (11), causando alagamentos e mortes.

E eu me vi envolvida num engarrafamento tremendo com o carro dentro d'água durante cinco horas. Eu e o cabeça dura de meu pai que teimou em enfrentar as águas que chegou a invadir o interior do carro.

Foi uma experiência e tanto ficar esse tempo todo dentro do carro e ainda por cima sendo chocoalhada pelas águas quando da passagem de um veículo maior.

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

A Festa de Corpus Christi


"Não encontro mais prazer no alimento corruptível nem nos gozos desta vida. O que desejo é o pão de Deus, este pão que é a carne de Cristo e, por bebida, quero seu sangue, que é o amor incorruptível".
Santo Inácio de Antioquia.

"A presença do verdadeiro Corpo de Cristo e do verdadeiro Sangue de Cristo neste sacramento [Eucaristia] 'não se pode descobrir pelos sentidos, diz Santo Tomás, mas só com fé, baseada na autoridade de Deus'. Por isso, comentando o texto de São Lucas 22,19 ("Isto é o meu Corpo que será entregue por vós"), São Cirilo declara: 'Não perguntes se é ou não verdade; aceita com fé as palavras do Senhor, porque ele, que é a verdade, não mente." (CIC §1381)


A Igreja celebra hoje, após a oitava de Pentecostes, a festa em honra ao “Corpo do Senhor”, conhecida pelo nome de “Corpus Christi” (Corpo de Cristo).

Essa grandiosa celebração tem sua origem em meados do século XIII, após o acontecimento do Milagre Eucarístico de “Orvieto – Bolsena” na Itália, em 1263.

Segundo a História da Igreja, a Beata Juliana de Cornillon (1258), em uma revelação particular teria recebido de Jesus o pedido para que fosse introduzida no Calendário Litúrgico da Igreja, a Festa de “Corpus Domini”.

Em uma Celebração Eucarística presidida pelo padre Pedro de Praga, na cripta de S. Cristina, na cidade italiana de Bolsena, ocorreu o Milagre Eucarístico: da hóstia consagrada caem gotas de sangue que mancham o corporal (toalhinha branca quadrada de linho e engomada. Chama-se corporal porque sobre ela se coloca o Corpo do Senhor que está na âmbula e no cálice).

O Papa Urbano IV (1262-1264) que morava na cidade italiana de Orvieto, determina que as relíquias do Milagre Eucarístico fossem transladadas da cidade de Bolsena a Orvieto, o que é feito em procissão.

Em 11 de agosto de 1264, o Papa Urbano IV emitiu a Bula Transiturus de Mundo, onde instituiu a Festa de Corpus Christi, a ser celebrada no Calendário Litúrgico da Igreja, na quinta-feira após a oitava de Pentecostes. São Tomás de Aquino foi o encarregado de compor o Ofício Festivo próprio da Celebração.

Em síntese, é esta a origem da Festa de Corpus Christi, que celebramos em Procissão pelas ruas de nossa cidade, ornada com belos tapetes, em honra ao Santíssimo Corpo de Cristo, que passa a nos abençoar.

Leandro Martins de Jesus

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domingo, 7 de junho de 2009

Domingo da Santíssima Trindade


"Benedicta sit sancta Trinitas atque indivisa Unitas".

Terminado o Tempo Pascal, com a celebração no domingo passado da Festa do Pentecostes, somos hoje convidados a debruçarmo-nos sobre o mistério central da nossa fé, o mistério da Santíssima Trindade. A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar a mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

1ª Leitura: Prov 8, 22-31:
A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai).

2ª Leitura: Rom 5, 1-5:

A segunda leitura, convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos “justifica”, de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude.

Evangelho: Jo 16, 12-15:
O Evangelho convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta “história de amor” é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade…

Para viver durante a semana:

Mergulhar no coração do mistério… Uma festa para celebrar a relação de Amor que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Um mistério imenso que ultrapassa as nossas concepções humanas e no qual somos convidados a entrar. Durante a próxima semana podemos dedicar um tempo à oração, à contemplação, para nos deixarmos mergulhar no coração deste mistério de Amor da Trindade… e um tempo para recentrar de novo as nossas vidas de batizados: a vida, o amor, a paz, o serviço… passam livremente através de nós? Ou estamos desgarrados do conjunto?

Reflexos de Luz

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Igreja Católica e as Indulgências, o Céu em Liquidação - Parte I


Artigo do CACP Igreja Católica e as Indulgências, o Céu em Liquidação - Parte I

Resolvemos escrever sobre mais um artigo do CENTRO APOLOGÉTICO CRISTÃO DE PESQUISAS - CACP, que mais uma vez resolve escrever sobre o que não conhece. Este artigo como outros artigos desta mesma entidade, confirma claramente que como o protestantismo "pentecostal" e "neo-pentecostal" vivem de difundir uma caricatura da Igreja Católica.

Artigo do CACP

IGREJA CATÓLICA E AS INDULGÊNCIAS O CÉU EM LIQUIDAÇÃO O dogma do Purgatório, ensinado pela Igreja Católica (IC), é conhecido como a sua galinha dos ovos de ouro. Ensinam os católicos que existem quatro lugares no outro mundo: Céu, Inferno, Purgatório e Limbo. Para o Limbo vão as crianças que morrem sem batismo. E um lugar de sombras, sem penas, sem sofrimento, mas também sem alegria alguma. Porém, a Bíblia nada diz sobre o Limbo, sendo que o próprio Jesus declarou: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o relho dos céus. (Mt 19.14) Para Jesus, os meninos são do reino dos céus, mesmo sem batismo; mas a IC os manda para o Limbo.


Nossa Resposta


A própria Sagrada Escritura ensina que existem o Céu, o Inferno, o Purgatório e outros estados ou lugares intermediários. Quanto ao Céu e ao Inferno, não será necessário demonstrar porque suas existências são comumente aceitas por todos os cristãos.
Os chamados "crentes" ou "evangélicos", vivem afirmando que só Jesus Salva. Como então se salvaram os Santos Profetas que morreram antes da vinda do Senhor?

Eles também deveriam ser salvos por Cristo, pois é Cristo o único Mediador entre Deus e os homens.
São Pedro ensina que estes justos foram salvos pela pregação do Senhor na mansão dos mortos: "Pois para isto foi o Evangelho pregado [por Cristo] também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito". (cf.1 Pe 4,6) Já que deveriam ser salvos por Cristo, onde ficaram seus espíritos até que Cristo cumprisse seu Ministério?

Eles não poderiam ser lançados ao inferno pois eram homens Santos, mas também não poderiam ir para o céu, pois as portas do céu estavam fechadas, e só foram abertas após a Morte e Ressurreição do Senhor.
São Pedro ensinou que só foram Salvos após a pregação do Senhor. Onde estiveram então estas pessoas que viveram segundo a Justiça e morreram antes da vinda do Senhor?

É claro que isto exige um lugar distinto do Céu e do Inferno. Estavam no que chamamos de Limbo ou Seio de Abraão.
O CACP mente sobre o que a Igreja Católica ensina quanto ao destino das crianças que morrem sem batismo.

Sobre este assunto assim diz o Catecismo da Igreja Católica:
"Quanto às crianças mortas sem Batismo, a Igreja só pode confiá-las à misericórdia de Deus, como o faz no rito das exéquias por elas. Com efeito, a grande misericórdia de Deus, que quer que todos os homens se salvem? (1Tm 2,4), e a ternura de Jesus para com as crianças, que o levou a dizer: Deixai as crianças virem a mim, não as impeçais? (Mc 10,14), nos permitem esperar que haja um caminho de salvação para as crianças mortas sem Batismo.

Eis por que é tão premente o apelo da Igreja de não
impedir as crianças de virem a Cristo pelo dom do santo Batismo." (CIC Cânon 1261) Assim, Igreja Católica não ensina que as crianças sem batismo vão para o Limbo.


Artigo do CACP

Sobre o Purgatório ensinam que: As almas do purgatório padecem um tormento muito semelhante ao das almas do inferno, com a única diferença de que as últimas nunca poderão sair do inferno, enquanto que, as do purgatório hão de sair de lá. (Concílio de Florença, em 1439). De acordo com este ensino, as missas celebradas pelos parentes constituem o recurso para que as almas sejam aliviadas e deixem mais depressa o Purgatório. Naturalmente, as missas para sufrágios dos parentes mortos, são cobradas, constituindo-se na ?galinha dos ovos de ouro? do Catolicismo -sua rentabilíssíma indústria purgatoriana. A doutrina do Purgatório implica na admissão da insuficiência do sangue de Cristo, embora leiamos em 1 Jo 1.7 que o sangue de Jesus Cristo... nos purifica de todo o pecado. Repetindo: não de alguns pecados, mas de todo o pecado. Será que o fogo do purgatório é mais eficaz do que o sangue de Cristo? Para que serve então o sangue de Cristo?? A ?Grande Multidão? de Ap 7.9- 15 possuía algo em comum: todos tinham lavado suas vestiduras no sangue do Cordeiro e, por isso, estavam diante do Trono de Deus no céu. Não foi preciso o fogo de Purgatório para que se purificassem.

Nossa Resposta

Meu pai morreu em 16 de junho de 2002. Sua missa de sétimo dia foi rezada em diversos locais do Brasil e não foi pago um só centavo. Os protestantes mal-informados e de má fé, usam o argumento mentiroso de que a Igreja cobra pela celebração das missas de sétimo dia, para difamarem a Igreja Católica, já que não conseguem ganhar fiéis somente pela pregação do Evangelho.


No Catolicismo, as missas são celebradas diariamente, e ninguém precisa pagar por isso. Nenhum católico precisa pagar para participar de uma missa. Normalmente a missa católica inicia com a leitura das intenções da missa. Se um católico deseja que esta missa também seja celebrada pela alma de algum parente morto, só precisa preencher um papelzinho informando a intenção e dá-lo ao celebrante. Fácil não? Onde foi que entrou dinheiro nesta história?


Enquanto a "galinha dos ovos-de-ouro" da Igreja Católica é um mito, uma grande realidade é a extorsão de dinheiro que as seitas pentecostais e neo-pentecostais fazem com as pessoas que estão em suas fileiras.

Outro equívoco cometido pelo CACP é dizer que "A doutrina do Purgatório implica na admissão da insuficiência do sangue de Cristo". Vejamos o que ensina a Igreja Católica quanto ao purgatório:
"Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu.

A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador" (Catecismo da Igreja Católica can 1030 e 1031)


O batismo nos livra da culpa de nossos pais (Adão e Eva), mas não nos liberta da natureza pecaminosa adquirida com o pecado deles. Nos livramos do apego ao pecado através da vivência da fé, isto é, através da prática da fé e das virtures, por isto São Tiago ensinou que a fé sem as obras (não confundir com as obras da Lei Mosaica, pelo amor de Deus!!!) é morta em si mesma (cf Tg 2,14-17), pois é o exercício da fé (a prática das obras) que nos livra do apego ao pecado.

O purgatório como é ensinado pela Igreja Católica é o estado de purificação pelo qual passam os que já foram salvos por Cristo. A doutrina de que o Purgatório salva e não Cristo, não é da Igreja Católica, mas do CACP. Segundo ensina a Igreja Católica, o Purgatório não salva, quem salva é Cristo. Mas infelizmente pouquíssimos cristãos morrem em condições santas ou partem desta vida totalmente reconciliados com Deus e com os irmãos, isto é, não praticaram sua fé suficientemente para serem livres do apego ao pecado.


No céu não entra o pecado, assim é necessário que mesmo aquele que já esteja salvo, mas que ainda esteja apegado ao pecado, seja liberto deste apego, por isto existe o purgatório. O fogo purificador do purgatório, limpa a alma de todo apego do pecado, assim como o ferro exposto a altíssimas temperaturas é livre as impurezas. Durante esta purificação, as almas sofrem por causa da própria purificação e por causa de estarem privadas da presença de Deus. Este sofrimento a Igreja chama de pena temporal do pecado.


Assim diz o Catecismo da Igreja Católica:
"Para compreender esta doutrina [do purgatório] e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem uma dupla conseqüência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, conseqüentemente, nos torna incapazes da vida eterna; esta privação se chama pena eterna do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado purgatório.

Esta purificação liberta da chamada pena temporaldo pecado. Essas duas penas não devem ser concebidas como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas, antes, como uma conseqüência da própria natureza do pecado. Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, de tal modo que não haja mais nenhuma pena." (Catecismo da Igreja Católica cân. 1472).


Vejamos agora o que diz a Sagrada Escritura:
"Mas, se o tal administrador imaginar consigo: 'Meu senhor tardará a vir'. E começar a espancar os servos e as servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo virá no dia em que não o esperar (...) e o mandará ao destino dos infiéis. O servo que, apesar de conhecer a vontade de seu senhor, nada preparou e lhe desobedeceu será açoitado com numerosos golpes. Mas aquele que, ignorando a vontade de seu senhor, fizer coisas repreensíveis será açoitado com poucos golpes. Porque, a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém, mais se há de exigir." (Lc 12,45-48).

Vejam que os administradores serão cobrados pelo seu Senhor "no dia em que não o esperar", isto é, no dia de sua morte. O administrador infiel o Senhor o "mandará ao destino dos infiéis", isto é, para o Inferno. No entanto o "servo que, apesar de conhecer a vontade de seu senhor, nada preparou e lhe desobedeceu " e o outro servo que "ignorando a vontade de seu senhor, fizer coisas repreensíveis" não serão enviados para o "destino dos infiéis", como o mal adminstrador. Um "será açoitado com numerosos golpes" e o outro "será açoitado com poucos golpes", isto é, estão salvos, mas sofreram a pena temporal de seus pecados.


Vejam ainda:
"Eu porém vos digo: todo aquele que se encolerizar contra o seu irmão terá de responder no tribunal. Aquele que chamar a seu irmão: 'cretino', estará sujeito ao julgamento do Sinédrio. Aquele que lhe chamar: 'louco', terá de responder na geena de fogo (...) Assume logo uma atitude reconciliadora com o teu adversário, enquanto estás a caminho, para não acontecer que o adversário te entregue ao juiz e o juiz ao oficial de justiça e, assim, sejas lançado na prisão. Em verdade te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo" (Mt 5,22.25-26).

Aqui Nosso Senhor recomenda-nos a nos livrarmos do apego ao pecado durante nossa caminhada terrena. Nosso Senhor fala daquele que será entregue ao Sinédrio (ao juiz) e aquele que irá para a "geena de fogo" ( para o Inferno). Aquele é que entrgue ao juiz, não sairá da prisão até que page "o último centavo", isto é, quando ele pagar o último centavo, saírá da prisão.

Esta parábola mostra claramente que o que será entregue ao juiz, é o que não merece ir para o inferno, está salvo, mas precisa pagar a pena temporal de seu pecado (pagar até "o último centavo"). Depois saírá da prisão (do purgatório) e então ganhará a liberdade, isto é, estará na presença de Deus, no céu, onde realmente estamos livres.


Vemos neste artigo do CACP total ignorância da doutrina católica do purgatório, bem como, total ignorância do ensinamento da Sagrada Escritura sobre esta doutrina.

Fonte: Veritatis

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sábado, 6 de junho de 2009

Inimigos da Igreja


"Que Vos digneis humilhar os inimigos da Santa Igreja, nós te rogamos, ó Senhor"
("Ut inimiccos Sanctae Ecclesiae humiliari digneris, Te rogamus audi nos !".)

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Festa dos 50 anos do Movimento dos Focolares


(clique na foto para ampliá-la)


Vídeo convite
Este vídeo conta em breves minutos a história da chegada do Movimento dos Focolares no Brasil e seus efeitos até os dias atuais.

"Deus nos colocou nesta Obra como numa pequena barca, que navega nas águas do tempo rumo a um ponto desconhecido.

Quem a faz navegar não somos nós. É o Espírito Santo que, com o seu sopro divino, nos indica as diversas etapas a percorrer nesta viagem (...)

O nosso dever é estar ali na barca, no lugar que a Providência nos designou e estar bem seguros para que o turbilhão das ondas do mundo não nos faça afundar.

Ficar ali parados e totalmente ativos na Vontade de Deus para nós, para que a barca não sofra abalos, mas navegue segura para uma destinação que nós não conhecemos mas na qual acreditamos, infinitamente bela, profundamente útil à difusão do Reino da unidade sobre a terra.

Permanecer ali, e poder um dia agradecer a Deus por nos ter feito participar da construção de uma sua Obra sobre a terra (...) Não podemos querer preceder Deus ou ousar sugerir-lhe algo, nem querer com presunção acelerar a sua hora e o seu tempo. mas seguir Deus, e depressa a pequena barca vai. E ficar bem firmes, fixos no momento presente.

Vamos valorizar mais, com grande amor, o lugar que Deus designou para nós e corresponder plenamente. Para estarmos certos de navegar bem, deixemos-nos iluminar pela sua Palavra ".

Portanto, a nossa proposta para o dia de hoje, e que serve para toda a nossa vida, é esta: procurar repetir a cada momento o nosso sim à Vontade de Deus, com total adesão, permanecendo firmes na "barca ", prosseguindo neste caminho que é "bom para todos ", para cada um de nós e para as pessoas que nos rodeiam. E permitir assim que Deus realize sobre nós e, consequentemente, sobre a humanidade, o seu maravilhoso desígnio de Amor.

Chiara

Selo comemorativo dos 50 anos

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terça-feira, 2 de junho de 2009

Ensandecidas


Mulheres evangélicas destroem imagens de santos em igreja de São Miguel do Guamá

BELÉM - Duas mulheres, seguidoras de uma igreja evangélica, Antônia Rosário Costa Amorim, de 49 anos e Denise Elen de Oliveira Santos, de 22 anos, invadiram a Igreja Matriz de São Miguel do Guamá, no Pará e destruíram ao menos quatro imagens de santo no local.

De acordo com o padre Alcir Conceição, a maior preocupação agora é com recuperação das imagens barrocas de São Miguel Arcanjo, padroeiro da cidade, Santa Maria, Sagrado Coração de Jesus e São Sebastião . São peças históricas datadas do ano de 1700.

A polêmica postura de duas mulheres chocou a população do município de São Miguel do Guamá. Antonia Rosário Costa Amorim, de 49 anos, e Denize Elen de Oliveira Santos, de 22, invadiram a Igreja Matriz e destruíram ao menos quatro imagens de santos.

De acordo com o jornal Diário do Pará, as duas mulheres são seguidoras de uma igreja evangélica e há algum tempo expressavam interesse em quebrar as imagens.

O vigia Antonio Maria Correa estava na sacristia quando ouviu um objeto cair no salão, já aberto para a missa matinal.

Ele contou que encontrou Antonia e Denize jogando as imagens no chão e para continuar a devastação caminhavam para o altar. Com a ajuda de fiéis, o vigia conseguiu impedir danos ainda maiores.

As mulheres foram presas. Antonia afirmou que teve uma visão em que Jesus Cristo a teria orientado a destruir as imagens.

Em função do ataque, as atividades da igreja foram suspensas até que o Instituto Médico Legal de Castanhal pericie o local.


Práticas de vandalismo por parte de "evangélicos", já estão se tornando corriqueiros em nossos templos. Vez por outra chegam até nós notícias desse gênero. Não faz muito tempo, em abril, uma mulher "evangélica" da Assembleia de Deus, invadiu uma Igreja numa cidade no Ceará. O resultado desse ataque teve como consequência a destruição de 18 imagens, sendo três do século XVIII, mais sete quadros da via sacra. Aqui no bairro onde moro, numa das principais avenidas, há um nicho com a imagem de Nossa Senhora de Fátima que também foi alvo dos ataques de um evangélico.

O mais interessante é que nesses casos, os vândalos: ou sofrem de algum distúrbio mental, ou teve alguma visão, ou estão possessos. Seja lá o que for, a realidade é que as igrejas que essas pessoas frequentam estão lhes causando mais mal que bem. Isso nada mais é que o fruto da divisão de um protestantismo cada vez mais esfacelado.

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O Espírito Santo é alma da Igreja



Caros irmãos e irmãs!

A Igreja espalhada pelo mundo inteiro revive hoje, solenidade de Pentecostes, mistério do próprio nascimento, do próprio «batismo» no Espírito Santo (cf. At 1,5), acontecido em Jerusalém cinquenta dias depois da Páscoa, na festa hebraica de Pentecostes. Jesus ressuscitado disse aos discípulos: «Ficai na cidade, para que sejais revestidos da força do alto» (Lc 24, 49).
Este vem em forma sensível no Cenáculo, enquanto estavam todos reunidos em oração com Maria, Virgem Mãe. Como lemos nos Atos dos Apóstolos, repentinamente aquela lugar foi invadido por um vento impetuoso, e línguas como que de fogo pousaram sobre todos os presentes. Os Apóstolos saíram então e começaram a proclamar em diversas línguas que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, morto e ressuscitado (cf. At 2, 1-4).

O Espírito Santo, que com o Pai e o Filho criou o universo, que guiou a história do povo de Israel e falou por meio dos profetas, que na plenitude dos tempos cooperou para nossa redenção, em Pentecostes desceu sobre a Igreja nascente e a torna missionária, enviando-a a anunciar a todos os povos a vitória do amor divino sobre o pecado e sobre a morte.

O Espírito Santo é a alma da Igreja. Sem Ele a que ela se reduziria? Seria certamente um grande movimento histórico, uma complexa e sólida instituição social, talvez uma forma de agência humanitária. E, na verdade, é assim que a veem quantos a consideram fora de uma ótica de fé. Em realidade, porém, em sua verdadeira natureza e também em sua autêntica presença histórica, a Igreja é incessantemente plasmada e guiada pelo Espírito Santo de seu Senhor. É um corpo vivo, cuja vitalidade é justamente fruto do invisível Espírito divino.

Caros amigos, este ano a solenidade de Pentecostes cai no último dia do mês de maio, no qual habitualmente se celebra a bela festa mariana da Visitação. Este fato nos convida a nos deixar inspirar e instruir pela Virgem Maria, que foi protagonista de ambos os eventos. Em Nazaré, Ela recebe o anúncio de sua singular maternidade, e, logo depois de ter concebido Jesus por obra do Espírito Santo, pelo mesmo Espírito de amor foi conduzida a ir em ajuda da parente anciã, Elizabete, já no sexto mês de uma gravidez prodigiosa.

A jovem Maria, que leva no ventre Jesus e, esquece de si, acorre em ajuda do próximo, é ícone estupendo da Igreja na perene juventude do Espírito, da Igreja missionária do Verbo encarnado, chamada a levá-lo ao mundo e a testemunhá-lo especialmente no serviço da caridade. Invoquemos, portanto, a intercessão de Maria Santíssima, para que obtenha para a Igreja de nosso tempo de ser fortemente reforçada pelo Espírito Santo. De modo particular, sintam a presença confortadora do Paráclito as comunidades eclesiais que sofrem perseguição pelo nome de Cristo, para que, participando de seus sofrimentos, recebam em abundância o Espírito da glória (cf. 1 Pd 4, 13-14).

Após rezar o Regina Caeli, o Papa saudou os peregrinos. Em italiano disse:

Nestes dias, os jovens de Abruzzo estão se juntando numerosamente em torno da Cruz da Jornada Mundial da Juventude, levada em peregrinação à sua região por um grupo de voluntários enviados pelo Centro internacional juvenil de São Lourenço de Roma. Em comunhão com os jovens daquela terra duramente golpeada pelo terremoto, pedimos a Cristo morto e ressuscitado para infundir sobre eles seu Espírito de consolação e de esperança. Estendo minha saudação a todos os jovens italianos que hoje, nas respectivas dioceses, se reencontram para concluir com seus Bispos o triênio do Agora. Recordo com alegria os inesquecíveis eventos que assinalaram esse triênio: o encontro em Loreto, em setembro de 2007, e a Jornada Mundial em Sydney, em julho seguinte. Caros jovens italianos, com a força do Espírito Santo, sejais testemunhas do Senhor ressuscitado!

[Tradução do original em italiano por José Caetano]

© Copyright 2009 Libreria Editrice Vaticana

CIDADE DO VATICANO, domingo, 31 de maio de 2009 (ZENIT.org).- Palavras que Bento XVI pronunciou neste domingo de Pentecostes antes de rezar a oração mariana do Regina Caeli.


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Natural de Recife-Pe

"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos." (São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)

"Hoje, o que os outros pensam de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros pensam de mim, mas do que Deus sabe a meu respeito".




Minha irmã...
ღஐºSaudade é o amor que fica!ღஐº

"O tempo não pára! A saudade é que faz as coisas pararem no tempo"...

"Duas pessoas que se amam não podem deixar de se encontrar e, pelo mesmo motivo, não podem ser separadas.
Uma  torna a outra 'eterna'
por amor."


Fotos de Valda







"O crucifixo é antes de tudo o sinal distintivo da única e verdadeira religião, a CATÓLICA, depois vem o resto".


"O católico que escolhe seus dogmas e seus mandamentos não é católico, é protestante." (Gustavo Corção)


"Os inimigos do Brasil querem que você se omita.
Mostre-lhes que eles estão enganados e que você está alerta.
O Brasil é, e continuará a ser Terra de Santa Cruz"!


"O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. Esse Projeto é inconstitucional, ilegítimo e heterofóbico"!

“Olha, eu acho que tem que haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja a descriminalização.” Em sabatina à Folha de S. Paulo - 4 de outubro de 2007. "Eu acho que, o aborto, do ponto de vista de um governo, é uma questão não é de foro íntimo, é uma questão de saúde pública".


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    Trento, 1944.
    Em um refúgio anti-aéreo abrimos ao acaso o Evangelho na página do Testamento de Jesus:
    “Pai, que todos sejam um, como eu e tu”.
    Aquelas palavras pareciam iluminar-se uma a uma. Aquele "todos" foi o nosso horizonte. Aquele Projeto de Unidade a razão da nossa vida.

    Chiara Lubich

    "Os homens gastam-se tanto em palavras que não conseguem entender o silêncio de Deus".
    Dom Hélder




    "A missão materna de Maria em favor dos homens de modo algum obscurece nem diminui a mediação única de Cristo; pelo contrário, até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem-aventurada Virgem deriva dos superabundantes méritos de Cristo, estriba-se em sua mediação, dela depende inteiramente e dela aufere toda a sua força."
    "Com efeito, nenhuma criatura jamais pode ser equiparada ao Verbo encarnado e Redentor. Mas, da mesma forma que o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos, seja pelos ministros, seja pelo povo fiel, e da mesma forma que a indivisa bondade de Deus é realmente difundida nas criaturas de modos diversos, assim também a única mediação do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas uma variegada cooperação que participa de uma única fonte."


    "Onde está Pedro, aí está a Igreja católica".
    (Santo Ambrósio)


    "Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus"...
    "A Igreja é minha mãe... As censuras que lhe são feitas, não carecem, todas, de fundamento. Mas o volume dessas queixas não supera a grandeza do Mistério-Sacramento que é a Santa Igreja, o Corpo de Cristo prolongado". (Santo Agostinho)

    Em nenhum símbolo de Fé temos o atributo "Romana" designando a Igreja de Cristo, isso por que ser designado como Romana não é atributo da Igreja e sim uma referência a sua origem e sua Sé Primaz. Santa, Una, Católica e Apostólica são seus atributos, Romana é sua origem. A Igreja de Cristo nasceu no Império Romano, ganhou o mundo a partir de Roma, e em Roma foi estabelecida a Sé Primaz dessa Igreja, por isso, os cristãos do mundo inteiro devem estar em comunhão com a Sé Romana, onde repousa a Cátedra de Pedro, a Sé Apostólica.



    Conferência Nacional
    dos Bispos do Brasil










    Zilda Arns
    "Viveu como santa, morreu como mártirr".

    Fundadora da Pastoral da Criança, a médica dedicou a existência a minorar o sofrimento dos despossuídos e a evitar o desperdício da vida. Até o último minuto

    A ÚLTIMA PREGAÇÃO
    Escombros da Igreja Sacré Coeur de Tugeau, em cuja casa paroquial Zilda Arns proferiu uma palestra antes de morrer


    Crianças desaparecidas





    Quem bebe e dirige
    pode matar ou morrer




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