Doce Deleite



segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Acerte, acerte, Soares!



Quero lhes contar a história de um famoso telepregador, conhecido como missionário, o qual tinha muitos admiradores em todo o mundo. Apesar do sucesso que fazia, ele não pregava na TV mensagens evangelísticas, mas promovia shows para evangélicos — é claro que qualquer semelhança com algum telemissionário da vida real é apenas uma mera coincidência.

Mais conhecido pelo sobrenome — em razão de não gostar de seu nome —, ele tinha um grande carisma e facilidade para transmitir mensagens sobre a fé, seu tema predileto. Além disso, aparentava ser um homem piedoso.

Alguns amigos dele, de outros segmentos evangélicos, comentavam que ele cometia alguns erros gritantes, porém não tinham coragem de dirigir-lhe uma crítica diretamente. Já os seus desafetos faziam isso de maneira grosseira e ofensiva, não atingindo o objetivo de ajudá-lo. Havia, ainda, alguns que o criticavam de modo zombeteiro, como que incentivando-o a continuar a pregar certas heresias:

ERRE, ERRE, SOARES! — zombavam.

Surgiu então um escritor, Apolo Getúlio, conhecido — devido à sonoridade de seu nome — como Apologeta, o qual, com o objetivo de ajudar o telemissionário, lhe enviou uma carta. A intenção era orientar o famoso telemissionário, contrapondo-se aos pseudo-apologetas, que apenas o criticavam por criticar e escarneciam dele.

Eis a longa carta de Apologeta ao telemissionário Soares:

"Caro missionário Soares,


Que a graça e a paz sejam derramadas sobre a sua vida.

De uns tempos para cá, principalmente graças às suas pregações na TV, uma mania se instalou no meio evangélico. É a chamada “determinação”, não no sentido de resolução, definição ou tomada de posição. Alguns crentes pensam mesmo que podem realizar milagres mediante o pronunciamento de palavras mágicas, como se fossem deuses! O senhor ensina que, ao determinar, o crente dá ordem ao Diabo. Isso não é uma incoerência, caro missionário?

Podemos, se for necessário, dar ordem aos demônios, em nome de Jesus, mas, no caso da oração, devemos nos dirigir ao “Pai nosso”, como Jesus ensinou (Mt 6.9-13). À luz da Bíblia Sagrada, somente Deus pode determinar. Tudo, de fato, acontece, obedecendo à sua ordem (Gn 1.3; Sl 148.4,5). Afinal, quem é o homem mortal para determinar que alguma coisa aconteça? Jesus nunca ensinou que devemos determinar, mas disse: “Pedi, e dar-se-vos-á...” (Mt 7.7).

O senhor tem se baseado em suas experiências. Mas não está se esquecendo de que é a Palavra de Deus que deve verdadeiramente guiá-lo (Sl 119.105)? Essa postura do senhor tem contribuído para que muitos pregadores considerem as suas experiências ou as de outros “homens de fé” como revelações iguais ou superiores às Escrituras. Isso não é perigoso?

Infelizmente, o senhor e todos os pregadores da “determinação”, no afã de ensinarem essa suposta maneira de se alcançar respostas de Deus, têm empregado textos bíblicos fora de seus contextos. Citam, por exemplo, a parte final de Daniel 11.36: “... aquilo que está determinado será feito”. Ora, essa passagem menciona o que está determinado por Deus, e não pela boca de homens falíveis (cf. At 1.7; 17.26)!

É preciso mesmo usar essa prática de "determinar" para alcançar as bênçãos de Deus? Na Bíblia, aprendemos a orar em humilhação perante o Senhor (Jr 33.3; 2 Cr 7.14,15). Os primeiros crentes oravam com ousadia, e o Senhor lhes respondia (At 4.29-31). Seria, missionário Soares, a “determinação” mais poderosa do que a verdadeira oração, em humilhação perante o Senhor?

Sinceramente, me incomoda esse negócio de falar com o Diabo... Oração não é um diálogo com Deus, em nome de Jesus? Muitos pregadores da atualidade, inclusive o senhor, têm mudado o foco da oração com a maior naturalidade... Jesus nos ensinou como devemos orar. O Mestre, em Mateus 6.5-13, deixou-nos um modelo de oração, da qual destaco algumas características, para que o senhor possa fazer uma reflexão:

1) A oração não é para alguém “aparecer”, como fazem os hipócritas (vv.5,6). Mas os pregadores da “determinação” (tenho notado) fazem questão de fazer orações “poderosas” em que desafiam o Diabo! O senhor acha que isso é correto?

2) As repetições vãs — ensinou Jesus — são desnecessárias (vv.7,8). Mas os pregadores em questão, inclusive o senhor, com todo o respeito, não só repetem frases de efeito, como mandam o povo repeti-las...

3) Jesus disse: “Portanto, orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (v.9). Note que a primeira palavra da oração de Jesus foi “Pai”, e não “Diabo”! Mas percebo que o senhor gosta de dirigir palavras ao Diabo...

4) A oração — ensinou o Mestre — deve começar com adoração a Deus e exaltação do seu nome (v.9). Os pregadores dessa verdadeira “fé na fé”, porém, começam exigindo, determinando e valorizando o “eu”. “Eu declaro; eu exijo...” Eu, eu e mais eu! Isso é certo, caro missionário?

5) O Senhor Jesus ensinou, ainda, que a prioridade, quando oramos, é a vontade de Deus, e não as nossas necessidades: “... seja feita a tua vontade...” (vv.10,11). Porém alguns pregadores parecem ter uma presunção tão grande, a ponto de dizerem que orar assim é uma demonstração de incredulidade.

Eu estou sinceramente preocupado com esse evangelho que o senhor tem pregado, que só enfatiza fé, prosperidade, cura, etc. O senhor, caro missionário, não está se esquecendo de pregar mais sobre a preciosa salvação em Cristo (2 Co 4.7)? Eu quase não ouço o senhor falar de Jesus, do plano salvífico... Ora, a salvação não é muito mais valiosa do que ter dinheiro, saúde e propriedade? A prosperidade material é sim importante, porém não é o principal (Mt 6.19-21; 1 Tm 6.10).

Muitos pregadores triunfalistas, como o senhor, falam como se nunca fôssemos morrer. Parece até que receberemos todas as bênçãos aqui na Terra... No entanto, a Palavra de Deus é clara: “Se esperarmos em Cristo somente nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Co 15.19). E quanto às provações e tentações? O senhor diz que o crente, depois de assumir uma posição de vitorioso e passar a determinar, viverá acima de tudo isso...

Mas, de acordo com a Palavra de Deus, o senhor está mais do que equivocado, com todo o respeito. Precisamos nos conscientizar de que as tribulações são uma realidade na vida de todos os que obedecem a Deus (1 Pe 5.8-10). A vida cristã genuína é marcada por renúncia, santidade, provação e perseguição — é uma batalha constante. Daí Paulo ter dito ao jovem Timóteo: “Sofre, pois, comigo as aflições, como bom soldado de Cristo” (2 Tm 2.3).

Mas muitos “mestres da fé” têm enganado o povo de Deus, dizendo que o crente vive acima das tribulações. Paulo, que jamais pregaria esse falso evangelho humanista, antropocêntrico, afirmou: “Porque, como as aflições de Cristo abundam em nós, assim também a nossa consolação abunda por meio de Cristo” (2 Co 1.5). Observe: “aflições de Cristo”, isto é, aflições por causa do amor a Cristo. E elas são muitas: “abundam” (cf. 2 Co 2.4).

Por mais que o senhor seja triunfalista e propagador de um deus “Papai Noel”, com todo o respeito, afirmando que o crente precisa aprender a usar o poder da fé, a fim de que viva sem aflições, as Escrituras, que não mentem, dizem: “... a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2 Co 4.17). Conquanto muitos não aceitem essa verdade, caro missionário, as tribulações são uma realidade na vida do salvo (2 Co 1.6). E elas ocorrem com propósitos definidos, como manifestação da glória de Deus e aperfeiçoamento (1 Pe 2.19-21).

Em 2 Timóteo 3.12, está escrito: “... todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”. O senhor também afirma (e valoriza autores que afirmam) que, se o crente ficar doente, está em pecado, não entendeu o que é viver pela fé, ou está dominado pelo Diabo. O senhor não acha que esse tipo de mensagem visa a agradar o ser humano e atendê-lo em suas necessidades restritas a essa vida, como saúde, prosperidade e bem-estar?

Desculpe-me da franqueza, mas onde ou com quem o senhor aprendeu que todas as doenças provêm do Maligno? A Palavra de Deus afirma que toda carne é como a erva, e a glória do homem como a flor da erva (1 Pe 1.24). O ser humano se desgasta, pois o seu corpo é corruptível (2 Co 4.16). Um dia, os salvos se revestirão de incorruptibilidade (1 Co 15.54); por enquanto, embora Jesus tenha poder para nos curar, segundo a sua vontade (1 Jo 5.14; Mt 6.9,10; 26.42), estamos sujeitos às enfermidades.

O senhor prega a saúde perfeita e sempre a “exige”, afirmando que Senhor cura sempre, pois a saúde é um direito do crente. Por que, então, Eliseu morreu em decorrência de uma enfermidade (2 Rs 13.14)? Por que Timóteo e Trófimo não foram curados (1 Tm 5.23; 2 Tm 4.20)? Estariam esses homens de Deus endemoninhados? Jó e Lázaro estavam igualmente possessos, quando adoeceram (Jó 1.1; 2.12,13; Jo 11.1-4)? Se a saúde é um direito do crente, por que ele fica doente?

Muitos dos propagadores da saúde perfeita, mesmo enfatizando que a saúde é um direito do crente, usam óculos (às vezes, com lentes do tipo “fundo de garrafa”), contraem doenças, como artrite, deficiências na audição, osteoporose, câncer, etc. Embora não aceitem a evidência de que o ser humano se desgaste ao longo dos anos, ela é uma realidade (Sl 90.10). Soube, inclusive, que o senhor, há pouco tempo submeteu-se a uma cirurgia...

Há alguns anos, um dos principais gurus e propagadores da confissão positiva — por sinal, muito admirado pelo senhor, caro missionário, que inclusive sempre faz referências aos seus livros —, o qual se gabava de ter uma saúde perfeita e de que nem remédio para dores de cabeça tomava, morreu.

Outra coisa muito desagradável que o senhor tem pregado, na TV, é que o Senhor Jesus sofreu em nosso lugar no Inferno. Isso é uma grande heresia, que o senhor certamente aprendeu com os chamados mestres da fé... O Senhor Jesus triunfou na cruz, missionário! O senhor nunca leu Colossenses 2.14 e Hebreus 2.14? Foi na cruz o que Senhor bradou: “Está consumado” (Jo 19.30).

Caro missionário, termino aqui a minha carta, acreditando que o senhor refletirá sobre o que realmente a Palavra de Deus diz. Estou orando pelo senhor...

ACERTE, ACERTE, SOARES!

Com apreço,


Apologeta"

Espero que todos os seguidores do famoso telemissionário, ao concluírem a leitura desta carta, não fiquem bravos com o Apologeta, mas façam uma reflexão à luz da Bíblia, a Palavra de Deus.

Ciro Sanches Zibordi

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domingo, 29 de novembro de 2009

O católico Tony Blair


O fato de que, onde quer que você esteja, vai estar em comunhão com os demais, é verdadeiramente formidável. A Igreja Católica é, em si, um importante modelo de instituição global".

"Você faça o que quiser de sua vida, contanto que não se case com uma católica - disse-me minha bisavó, num dos raros momentos de lucidez durante a última doença - mas foi exatamente o que depois eu fiz." revela o ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair, que ocupou por dez anos o famoso número 10 de Downing Street em Londres, residência oficial dos primeiros ministros da Grã-Bretanha. A curiosa declaração aconteceu na entrevista ao jornal do Vaticano L´Osservatore Romano, que começa sendo o entrevistado definido pela repórter, Giulia Galeotti, como um gentleman, educado, sorridente, cortês, como poucos.

"Minha viagem espiritual - explica - iniciou quando comecei a ir à Missa com a minha esposa. Depois, decidimos batizar nossos filhos na fé católica. É um caminho que se prolongou durante 25 anos, talvez mais. Com o tempo, emotivamente, intelectual e racionalmente, pareceu-me que a católica era a casa adequada para mim. Quando deixei o cargo político e já não tinha todo o contexto ligado a ser primeiro-ministro, foi algo que quis fazer de verdade."

Pai ateu e mãe protestante irlandesa, fortemente anti-católica, mesmo se pouco praticante, Blair conheceu sua futura esposa como ativa participante de uma organização estudantil católica. Já na universidade, ele sentiu que a fé cristã era aspecto não só importante, mas absolutamente central na sua vida.

Em nossa cultura midiática, explicou, se um líder político começa a falar publicamente de fé a primeira reação é de suspeita. O que preocupa os britânicos, acrescentou, é o fato de que um político "possa querer pedir Deus emprestado para a campanha eleitoral.", Era, porém, evidente o fato de que por muitos anos, ele ia à missa todas as semanas, batizara na Igreja católica seus quatro filhos e os três mais velhos ainda hoje são católicos praticantes - "felizmente!" exclama ele. E o menor, Leo, estuda numa escola católica. "A fé foi sempre uma parte importante na vida de nossa família" - explica Tony.

Em 2003, Tony Blair teve a ventura (diz ele) de participar com sua família de uma missa celebrada por João Paulo II em sua capela particular.

"É uma lembrança ainda muito viva, um episódio que me impressionou muito. Claro, muito provavelmente eu teria chegado à conversão de qualquer forma, mas sem dúvida foi uma etapa importante que depois reforçou minha decisão".

"Uma das coisas que mais o atraiu na Igreja Católica - afirma ele - foi sua natureza universal. Conta que uma vez em Tóquio participou incógnito de uma celebração. No final, uma senhora convidou os visitantes a se apresentarem e ele teve de dizer: "Sou Tony, de Londres" - foi uma boa surpresa, disse rindo... O fato de que, onde quer que você esteja, vai estar em comunhão com os demais, é verdadeiramente formidável. A Igreja universal é, em si, um importante modelo de instituição global".

Agora como católico, sem cargo político, ele mantém a Tony Blair Faith Foundation, que tem por meta demonstrar ao mundo moderno que a fé é uma força poderosa que estimula ao bem. Sua Fundação pretende promover o respeito e o conhecimento das grandes religiões - cristã, muçulmana, hindu, budista, judaica. Na África, ela trabalha para que todas as religiões estejam unidas para combater a malária, que cada ano mata no continente negro, um milhão de pessoas, especialmente crianças.

"Ocupamo-nos também - revela Blair - da mudança climática, porque estou convicto de que o respeito pelo meio ambiente para as gerações futuras faz parte de nossa responsabilidade de cristãos".

Esse é o jovem político inglês, que assumiu sua fé católica como uma responsabilidade de sua vida e afirma com coragem e convicção: "A fé tem pleno direito de entrar no espaço político e que sua voz não esteja ausente do debate público - pensemos em temas como a justiça e a solidariedade entre as nações".


Dom Edvaldo Amaral, arcebispo emérito de Maceió
Jornal do Comércio - Caderno Cidades - Religiões - Hoje.
Zenit

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sábado, 28 de novembro de 2009

Marlene, uma voluntária de Deus



Ontem, dia de Nossa Senhora das Graças, Marlene partiu para o Paraíso. Ela levou em seus braços, a parte do mundo que lhe foi confiada para entregar ao Eterno Pai. E foi com os braços carregados, pois durante toda a sua vida só viveu para serví-LO.

A capela, onde seu corpo foi velado, estava lotada e o clima era de paraíso. A missa de corpo presente foi belíssima, onde antes foi lida uma carta escrita por ela contando um pouco sobre sua vida e de como foi seu encontro pessoal com Deus e como foi abraçar Jesus Abandonado no período de sua doença.

Com certeza ela nos fará falta, como também a seus familiares, mas a convicção de que ela já está no seio do Pai, pois cremos na Ressurreição, nos dá um novo alento e nos anima a seguir em frente, pois acreditamos no amor, porque o Amor é mais forte que a morte.

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dia a dia



Dois dias sem postar, muito embora passe mais tempo que isso. Vai muito da vontade, ou até mesmo da necessidade, ou, por que não, da falta de oportunidade?

Dia 25, quarta feira, aniversário de Luh. Hum... fomos comemorar no bar. Teve de tudo: petiscos, cerveja e um senhor bolo de chocolate no final. Ainda hoje comi um pedaço. Uma delícia! Festejar é sempre bom, faz parte.

Ontem, dia 26, reunião para a preparação da confraternização do nosso Movimento, que será no dia 05/12.

Hoje... Ah! Hoje é um dia muito especial, dia de Nossa Senhora das Graças. Missa na Capela do Colégio Maria Tereza, das Filhas da Caridade.

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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Dias melhores


"O Momento Presente é um tema freqüente no cristianismo e nas grande religiões, assim como na filosofia e na sabedoria popular, pela consciência de que, no esforço de viver o momento presente - aparentemente tão insignificante e breve -, está escondido o segredo de uma vida tranqüila".

Ontem, voltando para casa, ouvia no rádio do carro uma canção do Jota Quest: Dias Melhores. Diz a canção que vivemos esperando dias melhores. Dias de paz, dias a mais, dias que não deixaremos para trás; o dia em que seremos melhores em tudo: no amor na dor... Vivemos esperando o dia em que viveremos para sempre!

É verdade. Mas, enquanto estamos projetados no futuro e presos ao passado, esquecemos do presente, do momento presente. Estar no presente, vivê-lo a cada instante, é expressão da vontade de Deus a respeito de nossa vida, porque vivendo o momento presente, nós temos uma graça atual. A Virgem Maria viveu assim, realizando no dia a dia a vontade de Deus no momento presente. Ela como ninguém, soube vivê-lo em todas as etapas de sua vida.

E assim também viveram todos os santos, fazendo a vontade de Deus tal como ela se manifestava a cada momento, sem se deixar perturbar por contrariedades imprevistas. Porque os acontecimentos do presente são sinais da vontade ou da permissão de Deus, para o bem daqueles que O amam e O procuram.

Saibamos nós, a exemplos dos santos e de Maria Santíssima, viver com perfeição o momento presente realizando a vontade de Deus. Como disse Chiara Lubich:

"Quem vive o presente é paciente, perseverante, manso, é pobre de tudo, é puro, misericordioso, porque possui o amor na sua expressão mais alta e genuína; ama a Deus verdadeiramente, com todo o coração, a alma e as forças; é iluminado interiormente, é guiado pelo Espírito Santo e portanto não julga, não pensa mal, ama o próximo como a si mesmo, tem a força da loucura evangélica de apresentar a outra face, e caminhar por duas milhas... Muitas vezes encontra-se na posição de dar a César o que é de César, porque em muitos momentos deverá viver plenamente a sua vida como cidadão... e assim por diante. Quem vive o presente está em Cristo Verdade. E isto sacia a alma, que sempre anseia possuir tudo, em cada instante da sua vida.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ditos populares



Minha mãe é a mulher dos ditados. Vez por outra, de acordo com a situação do momento, ela solta um. Daí acaba que a gente também se acostuma com isso e adquire o dom, não na mesma proporção, claro; mas o suficiente para quebrar um galho.

Emprenhar pelos ouvidos. Outro dia falei numa comunidade e uma pessoa achou muito engraçado, disse que desconhecia. Trata-se da pessoa que acredita em tudo que se ouve falar por aí. Algo muito comum em tempos de internet.

Não gastar cêra com defunto que não cheira. Significa ignorar uma pessoa que não vale mais a pena investir nela. Esse resolvi colocar em prática desde ontem. Não significa, porém, que não o revogue, se se fizer necessário.

Gente grande de verdade, sabe que é pequeno. Essa frase acabei de ouvir no programa Papo Aberto da Canção Nova, dita por um grande filósofo: Mário Sérgio Cortella. Foi uma coincidência, pois, ouvi-la, justamente no momento desta postagem.

A entrevista com este grande filósofo, foi bastante interessante e por que não dizer, divertida. Dentre tantas coisas que ele falou, consegui pescar duas frases, porque, ou eu prestava atenção na entrevista ou anotava as suas falas.

Cuidado com gente que acha ótimo tudo que vc faz;
Gente velha faz autópsia; gente idosa faz biópsia
.

Bem, poderia ficar aqui com minhas tergiversações, colocar mais um monte de ditados, mas creio não ser necessário, uma vez que o recado foi dado. Mas vale um dica: aqui você vai encontrar um monte de ditos populares ilustrados.

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10 razões por que somos contra o aborto



1. O ABORTO É CONTRA A VIDA

A Declaração Universal dos Direitos do Homem afirma que “todo o indivíduo tem direito à vida” (artigo 3.º). Também a Constituição da República Portuguesa declara que “a vida humana é inviolável” (artigo 24.º).


De acordo com a ciência, a vida humana tem início com a fecundação, resultante da união de um espermatozóide masculino com um óvulo feminino. Cada uma das células sexuais transporta metade da informação genética do progenitor, de modo que a célula resultante da fertilização, denominada ovo ou zigoto, recebe toda a informação genética necessária para orientar o desenvolvimento do novo ser humano.


O aborto provocado, independentemente do momento em que é realizado, acarreta sempre a destruição de uma vida humana, a quem é negada a continuação do seu desenvolvimento, impedindo-se o seu nascimento e a expressão do seu potencial como criança e adulto.


Assim, qualquer referendo ou decreto-lei que legitime a morte de um ser humano indefeso, designadamente a despenalização do aborto, sem qualquer indicação médica que o justifique, é um atentado claro contra a vida humana, e viola a própria constituição portuguesa e os direitos fundamentais do ser humano, expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.


2. O ABORTO É CONTRA A MULHER

Sejam quais forem os motivos que a originam, alguns permitidos por lei, qualquer interrupção da gravidez é uma agressão para a saúde física, mental e emocional da mulher. Sabe-se actualmente que qualquer mulher que aborta voluntariamente, mesmo nas melhores condições de assistência médica, tem um risco acrescido de lesões do aparelho genital, infertilidade, abortamentos espontâneos posteriores, prematuridade em gravidezes ulteriores, entre outros.


Mais difíceis de quantificar, mas não menos importantes, são as consequências ao nível da saúde mental, nomeadamente depressão, sentimentos de culpa, sentimentos de perda, abuso de substâncias tóxicas e mesmo suicídio. O Colégio da Especialidade de Psiquiatria do Reino Unido (Royal College of Psychiatrists) chamou a atenção, já em 1992, para uma das consequências da liberalização do aborto nesse país: “Ainda que a maioria dos abortos seja realizada com base no risco para a saúde mental da mulher, não há justificação de natureza psiquiátrica para o aborto. [Pelo contrário], coloca as mulheres em risco de sofrerem perturbações psiquiátricas, sem resolver qualquer problema dessa natureza já existente”.


Por outro lado, a despenalização total do aborto, ainda que nas dez primeiras semanas de gravidez, em vez de valorizar a vontade da mãe da criança pode expô-la a pressões por parte de familiares, do pai da criança, da entidade patronal ou mesmo de profissionais de saúde (p.e. por um alegado risco de malformações no feto, que muitas vezes não se verifica), no sentido de interromper a gravidez, mesmo contra a sua vontade. Quanto mais permissiva for a lei, maior é a probabilidade destas situações ocorrerem.


3. O ABORTO É CONTRA O HOMEM

O aborto não pode reduzir-se a um acto que apenas envolve a mulher que o pratica. Há pelo menos mais dois elementos fundamentais em todo o processo: o pai da criança e obviamente o nascituro.


Ao valorizar-se a vontade da mulher de prosseguir ou não com a gravidez, remete-se para segundo plano ou ignora-se por completo a vontade do homem, co-responsável pela concepção e paternidade. Desse modo, desvaloriza-se a sua participação no processo procriativo. Ainda que muitas vezes o elemento masculino do casal não assuma a sua responsabilidade na família, através da despenalização e promoção do aborto livre, descartam-se completamente os deveres do pai da criança.


Sabe-se também, actualmente, que os homens podem sofrer de depressão pós-aborto, especialmente quando tal ato é realizado sem o seu conhecimento e autorização.


4. O ABORTO É CONTRA A CRIANÇA

Já no célebre Juramento Hipocrático (IV a. C.), ao qual os médicos têm procurado obedecer ao longo dos séculos, é expressamente referido: “não fornecerei às mulheres meios de impedir a concepção ou o desenvolvimento da criança”. Condenamos assim, veementemente, a tese de que “as mulheres têm direito ao seu corpo”, na medida em que esse suposto direito colide com princípios que consideramos absolutos, como o direito à vida do nascituro, que apresenta identidade genética própria, distinta dos progenitores.


Nos países que despenalizaram o aborto, os seres humanos correm maior risco de terem uma morte violenta nos primeiros nove meses da sua existência do que em qualquer outro período da sua vida. O útero materno, que deveria ser o lugar supremo de protecção da vida humana tornou-se assim tragicamente, nas últimas décadas, num dos locais mais perigosos. Além disso, sabe-se que muitas crianças, quando descobrem que a sua mãe fez um aborto, numa outra gravidez, desenvolvem perturbações mentais que podem requerer apoio psicológico ou psiquiátrico.


5. O ABORTO É CONTRA A FAMÍLIA

Os filhos são uma parte integrante e significativa de cada família, considerada um dos pilares fundamentais das sociedades civilizadas. A ênfase dada à autonomia da mulher sobre a sua gravidez prejudica o relacionamento conjugal e familiar. Aliás, sabe-se que mais de 80% dos abortos provocados resultam de relações sexuais extra-conjugais.


Sabe-se também que uma percentagem significativa de gravidezes não planeadas e mesmo não desejadas, se não forem interrompidas, levam invariavelmente ao nascimento de crianças que acabam por ser extremamente apreciadas e amadas pelos seus pais.


Por outro lado, ao impedir-se o nascimento de crianças através do aborto está-se a contribuir para o grave problema demográfico resultante da diminuição acentuada da taxa de natalidade, em muitos países ocidentais. O mesmo se verifica actualmente em Portugal, o que acarretará consequências nefastas a nível económico e social.


6. O ABORTO É CONTRA A CONSCIÊNCIA

É um fato incontestável que ao longo da história da humanidade, por influência do cristianismo, o aborto era considerado um crime, passível de punição. Contudo, nas últimas décadas, tem-se assistido a uma tendência no sentido da desvalorização da vida humana.


A nível individual, é indiscutível a sensação de culpa que a realização de um aborto acarreta, tanto à mulher que a ele recorre como à pessoa que o pratica. Tal facto deve-se à consciência que cada ser humano possui, e que o ajuda na tomada de decisões morais. Como afirma um provérbio francês, “não há travesseiro mais macio do que uma consciência limpa”.


7. O ABORTO É CONTRA A DIGNIDADE HUMANA

A tradição moral judaico-cristã sempre se preocupou com a defesa dos mais fracos e vulneráveis, como é o caso das crianças, dos órfãos, dos idosos e das viúvas. O aborto nunca é uma solução dignificante, nem para quem o pratica, nem para a mulher que a ele se submete, e muito menos para a criança inocente.


Concordamos com o relatório-parecer sobre a experimentação no embrião, do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (1996) que afirma que “a vida humana merece respeito, qualquer que seja o seu estádio ou fase, devido à sua dignidade essencial”.


É também um fato indiscutível que o número de abortos aumentou, por vezes exponencialmente, em todos os países que despenalizaram a sua prática.


8. O ABORTO É CONTRA O DIREITO À DIFERENÇA

Em muitos países ocidentais, a liberalização do abortamento provocado tem impedido o nascimento de crianças com anomalias cromossómicas, das quais a trissomia 21 (síndrome de Down) é a mais frequente, bem como com malformações congénitas perfeitamente compatíveis com a vida, e muitas delas com correcção cirúrgica pós-natal, como é o caso do lábio leporino ou do pé boto. Situações mais graves e complexas, como certas malformações cardíacas, podem também ser tratadas cirurgicamente, por vezes mesmo antes do nascimento.


O abortamento destas crianças contribui para uma desvalorização e discriminação de pessoas com deficiências sensorias, motoras e/ou cognitivas, que vivem vidas adaptadas e felizes, apesar das limitações.


9. O ABORTO É CONTRA A ÉTICA

O aborto, o infanticídio, o suicídio e mesmo a eutanásia eram relativamente comuns e socialmente aceites no mundo antigo greco-romano. O abortamento provocado ocasionava, geralmente, a morte da mãe. No século IV a.C. Hipócrates de Cós, com o seu Juramento, impõe uma ruptura com a cultura da morte que prevalecia nessa época.


Mais tarde, após a humanização do Direito, por influência do Cristianismo, o aborto passou a ser considerado um crime no mundo ocidental. Deste modo, a norma ética, ao longo dos séculos, tem sido a defesa da vida humana desde a concepção. O aborto induzido é, assim, contra a ética, pois colide com o princípio fundamental da inviolabilidade da vida humana.


Nos raríssimos casos-limite em que a continuação da gravidez põe em risco a vida da mãe, o aborto poderá ser a única forma de salvar a sua vida, o que a actual lei já prevê.


10. O ABORTO É CONTRA DEUS

Para além de todas as razões atrás mencionadas, consideramos que o aborto é uma clara violação da vontade de Deus, revelada nas Escrituras Sagradas. O quinto mandamento declara precisamente: “não matarás” (Êxodo 20:13).


Encontramos na Bíblia a revelação inequívoca de que Deus valoriza a vida humana desde a concepção e que está envolvido no processo procriativo, como por exemplo no texto seguinte, da autoria do rei David:

”Foste tu que formaste todo o meu ser; formaste-me no ventre de minha mãe (...) Conheces intimamente o meu ser. Quando os meus ossos estavam a ser formados, sem que ninguém o pudesse ver; quando eu me desenvolvia em segredo, nada disso te escapava. Tu viste-me antes de eu estar formado. Tudo isso estava escrito no teu livro; tinhas assinalado todos os dias da minha vida, antes de qualquer deles existir”. (Salmo 139,13-16)


Dr. Jorge Cruz
Médico

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domingo, 22 de novembro de 2009

Valeu Pe Tiaraju


Hoje me acordei pensando que era uma determinada hora e era outra. Depois que fui fazer o desjejum foi que descobri que estava duas horas adiantada. Mas aí não tinha mais jeito, fazer o quê? Era cedo para ter me levantado e tarde, para ir a Missa, que eu, consciente ou inconscientemente, já havia decidido que não iria.

Por um lado foi bom porque tive mais tempo para realizar as minhas tarefas domingueiras com mais tranquilidade; mas por outro fiquei travando uma luta interior entre ir ou não ir à Igreja, pois, devido aos últimos acontecimentos, não me achava merecedora de receber a Sagrada Eucaristia. Mas quanto eu estava enganada. Ainda bem que despertei e consegui vencer essa batalha, troquei de roupa e fui assistir a Missa do CMT.

O Pe Tiaraju é uma pessoa fantástica. Sempre que assisto às Missas celebradas por ele, saio mais revigorada. Não que as que ele celebra, sejam melhores, não! Missa é sempre Missa, independe de quem as celebra. O que diferencia é a homilia que ele faz, as suas exortações, as citações, seus conselhos, as injeções de ânimo. Ele sempre diz que devemos sim, melhorar, mas que não devemos forçar a nossa natureza nem sermos rigorosos com nós mesmos. Enfim, em seus sermões, ouvimos o que gostamos e, sobretudo, o que precisamos ouvir.

Valeu padre!

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19:50.
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sábado, 21 de novembro de 2009

Que eu não pratique o mal


O mundo, cada vez mais agitado, está tornando a nossa vida cada vez mais difícil. Se não tivermos um pouco de equilíbrio seremos capazes de cometermos os atos mais vis. Ninguém pode dizer que jamais faria tal coisa ou que não cometeria qualquer ato de violência contra o outro, porque estamos, na maior parte do tempo, vivendo sob pressão e isso mina nossas forças, nossas energias. Se não estivermos atentos, vigilantes, poderemos surtar a qualquer momento. Basta um estopim para deflagrar um movimento, uma reação.

Infelizmente, um dia, isso acontece e aí ficamos perplexos porque descobrimos que somos tão desprezíveis quanto àqueles que tanto criticamos.

Jesus lhes disse ainda esta parábola a respeito de alguns que se vangloriavam como se fossem justos, e desprezavam os outros:

Subiram dois homens ao templo para orar. Um era fariseu; o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!

Meu Deus, quantas e quantas vezes não me comportei como aquele fariseu batendo no peito, cheia de orgulho e hoje me vejo como aquele publicano, suplicando a Sua Misericórdia, depois de descobrir que sou capaz de ofender a Jesus no meu irmão por causa de coisas tão pequenas?

Senhor, livra-nos do mal, livra-nos de praticar o mal.


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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Pastores protestantes homossexuais vão se casar


"Fica a pergunta: será que as comunidades protestantes vão abrir as portas à homossexualidade, como fizeram os anglicanos que voltaram para a Igreja Católica"?

O Jornal Folha de São Paulo, noticiou no dia 9 de novembro 2009, que os pastores Fábio Inácio de Souza, 30, e Marcos Gladstone, 33, vão assinar contrato de união estável no Rio de Janeiro. Eles já estão juntos há três anos, e agora vão assinar contrato de união estável no próximo dia 20, no Dia de Zumbi dos Palmares, porque, segundo eles, representa a luta contra o preconceito.

Dois dias após começarem o namoro, em 2006, eles fundaram a Igreja Cristã Contemporânea, hoje com três sedes e mais de 500 seguidores. A denominação tem como objetivo acolher o público gay que, segundo eles, não se sentia bem em outras igrejas.

Antes de conhecer Gladstone, Souza foi pastor da Igreja Universal do Reino de Deus e, por quatro anos, noivo de uma mulher. "Íamos nos casar, mas chegou um momento em que não pude mais me enganar. Quando resolvi assumir minha homossexualidade, tive que me afastar da igreja porque aquilo era visto como um pecado."

Os dois, que passarão a lua de mel na Costa do Sauípe, na Bahia, planejam adotar uma criança e querem todos os direitos que os casais heterossexuais têm. “Estamos construindo um patrimônio juntos", afirma Souza. Os dois esperam abrir caminho para novas uniões entre pastores evangélicos. Fica a pergunta: será que as comunidades protestantes vão abrir as portas à homossexualidade, como fizeram os anglicanos que voltaram para a Igreja Católica?

Fonte: Cleofas

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22:15.
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A hora da Sacolinha



1. Apesar de a Igreja Católica ter quase o triplo de fiéis que as denominações evangélicas, o dinheiro que recolhe de contribuições é substancialmente menor. Esse dado aparece numa recém-concluída pesquisa nacional, realizada pelo Instituto Análise, que investigou a relação dos fiéis com suas igrejas. O resultado deixará a Igreja Católica preocupada. Primeiro, porque, enquanto 60% dos católicos declaram que doam algum dinheiro às suas paróquias, 78% dos evangélicos dizem que contribuem para os seus templos.

2. Mais importante do que isso, os evangélicos se dispõem a botar mais reais na sacolinha. Aos números: a Igreja Católica arrecada em média por mês cerca de 680 milhões de reais de seus fiéis, segundo a pesquisa. As diversas denominações evangélicas somadas recolhem 1,032 bilhão de reais a cada mês. Como se chega a esse total se o número de católicos é quase o triplo do de evangélicos? Simples, os evangélicos doam mais. Cada não pentecostal doa 36 reais por mês. Um pentecostal doa 31 reais. Já os católicos contribuem com 14 reais (os praticantes) e com 3 reais (os não praticantes).

Não sei se os dados conferem, mas a fonte está aqui.

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21:44.
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Respondendo a algumas objeções protestantes


- Os Evangelhos falam pouco de Nossa Senhora

Uma objeção comum dos protestantes é de que o Novo Testamento pouco fala de Nossa Senhora. Logo, eles concluem que Maria Santíssima não tem tanta importância, pois se tivesse, as Epístolas dos Apóstolos com certeza ensinariam a respeito.

O fato do Novo Testamento, aparentemente, pouco falar de Nossa Senhora não significa muita coisa. Os Evangelhos apenas tratam da "Vida Pública" de Nosso Senhor, durante apenas 3 anos de sua vida. As Epístolas tratam da expansão da Igreja de Cristo.

Pelo raciocínio protestante, a chamada "vida oculta" de Nosso Senhor (até os 30 anos de idade) significaria que durante 30 anos de sua vida, Nosso Senhor não tinha muita importância...

Ora, Jesus Cristo passou 30 anos com Nossa Senhora e só 3 anos com o resto da humanidade. Será que isso já não é sinal de que há muitas coisas que não conhecemos da vida de Nosso Senhor e de Nossa Senhora? "Há ainda muitas coisas feitas por Jesus, as quais, se se escrevessem uma por uma, creio que este mundo não poderia conter os livros que se deveriam escrever" (Jo 21,25).

Pois bem, já por aí se percebe a precipitação do raciocínio de alguns protestantes.

Agora podemos analisar se, de fato, os Evangelhos falam pouco de Nossa Senhora.

Os católicos conhecem a obra prima de Deus, que é Nossa Senhora, a criatura mais perfeita que foi criada, onde Deus escolheu como tabernáculo para si: "Cristo, porém, apareceu como um pontífice dos bens futuros. Entrou no tabernáculo mais excelente e perfeito, não construído por mãos humanas, nem mesmo deste mundo" (Hebr 9, 12).

Esse tarbenáculo mais excelente e perfeito foi saudado pelo Arcanjo S. Gabriel: "Ave, cheia de graça. O Senhor é convosco". Quanta grandeza apenas nessas palavras. Nossa Senhora tinha a graça de Deus e Deus era com Ela ainda antes da concepção...

Naquele momento se cumpria todas as profecias da vinda do Messias. Era o momento da encarnação do Verbo de Deus, onde tudo dependia de um consentimento de uma "virgem", o seu "sim" nos trouxe o Messias esperado.

A maneira da saudação angélica transparece a grandeza de Nossa Senhora, pois o Anjo a saúda com a "Ave, Cheia de Graça". Ele troca o nome "Maria" pela qualidade "Cheia de Graça", como Deus desejou chamá-la.

Ela era a criatura que havia "achado graça diante de Deus" e, por isso, foi escolhida como a Mãe Dele.

E continua o Arcanjo: "Bendita sois vós entre as mulheres."

Poucas palavras - e palavras tão simples - para mostrar o fato central do cristianismo: a encarnação do Verbo de Deus. Um fato esperado pelos séculos, cujo os profetas não viram... apesar de tanto terem desejado. Todas as profecias do Antigo Testamento inclinam-se diante dessas poucas palavras. Todo o Novo Evangelho é conseqüência dessa encarnação, e todo o Antigo Testamento era o prenúncio do que ocorria naquele momento, naquele pequeno cômodo da casa de Nazaré, onde uma Virgem recebia a visita de um enviado de Deus.

Que maravilha da graça se operava naquele momento, quando a Virgem Maria cooperava, pelo livre consentimento de sua fé, de sua virgindade, de sua humildade, para o mistério inicial do Cristianismo, coberta pela sombra do altíssimo, revestida do Espírito Santo, e concebendo, em seu seio virginal, o próprio Filho de Deus!

Logo em seguida, que culto já não lhe prestou a própria Santa Isabel quando a aclamou: "Mãe de meu Senhor": "Donde me vem a dita que a Mãe de meu Senhor venha visitar-me?" (Lc 1, 43). E, no ventre de Santa Isabel, exultava S. João Batista ao ouvir a voz de Nossa Senhora.

Santa Isabel, repleta do Espírito Santo, exclama em alta voz, repetindo e completando as palavras do Anjo: "Bendita sois vós entre todas as mulheres; bendito é o fruto do vosso ventre!".

E a própria Nossa Senhora completa, inspirada pelo Espírito de Deus: "De hoje em diante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque Aquele que é todo poderoso fez em mim grandes coisas!" (Lc 1, 48).

Já na manjedoura os Reis Magos foram adorar o Menino-Deus "nos braços de Maria, sua mãe" (Mt 2, 11), como fazem todos os católicos do mundo inteiro.

E o velho Simeão, profetizando, associa a Virgem Mãe de Deus a todas as contradições a que estaria sujeito o seu Filho, e de modo particular ao gládio de dor que deverá uní-lo no grande suplício (Lc 2, 34).

E como poderia ser menor a grandeza Daquela que tinha autoridade sobre o próprio Deus, que a obedecia na intimidade do lar: "... mostrando-se submisso a ela em tudo" (Lc 2, 51).

Nas Bodas de Caná transparece de modo fulgurante o poder da Santíssima Virgem, que é capaz de "alterar" a hora de Deus, que a adianta pelo pedido de sua Mãe, fazendo o seu primeiro milagre e confirmando a fé em seus apóstolos, mudando a água em vinho (Jo 2, 1- 11).

É por isso que nos diz o Evangelho, narrando a grandeza de Maria Santíssima: "Bem-aventurada as entranhas que te trouxeram e o seio que te amamentou" (Lc 11, 27).

Eis o culto de Nossa Senhora fundado no Evangelho, dele dimanando como de sua "fonte divina", e dali se irradiando séculos afora. Eis o culto de Maria Santíssima, não escondido nas trevas, nem envolto no silêncio, mas divinamente proclamado à face do universo.

Os séculos ouvirão e compreenderão estes exemplos e lições evangélicas. E é para lhes corresponder que os cristãos de todos os tempos irão prostrar-se aos pés de Maria, implorando-lhe auxílio e proteção.

Os Evangelhos, afinal, falam pouco de Nossa Senhora? Só se déssemos primazia à quantidade em detrimento das palavras... Maior foi o milagre da encarnação do que todas as ressurreições operadas por Nosso Senhor Jesus Cristo. Se não houvesse a encarnação, não haveria a Redenção.

É certo que Nossa Senhora, durante toda a sua vida, procurou ficar no anonimato, escondida dos homens e amada por Deus.

Era tanto o esplendor da Santíssima Virgem que S. Dionísio, o areópagita, declara que teria considerado Maria como uma divindade, se a fé não lhe houvera ensinado ser ela a mais perfeita imagem que de si formara a Onipotência.

Santo Irineu dizia: "Os laços, pelos quais Eva se deixou acorrentar, por sua credulidade, Maria rompeu-os pela sua fé". Referindo-se, é claro, à passagem do Gênesis: "Ei de por inimizade entre ti e a mulher, entre sua raça (semente) e a tua; ela te esmagará a cabeça" (Gen 3, 15). O que Eva perdeu por orgulho, Nossa Senhora ganhou por humildade.

São tantos os mistérios da Maternidade de Maria Santíssima...

É certo que os Evangelistas evitaram falar muito de Nossa Senhora, ou por pedido Dela, ou para evitar um culto equivocado à Mãe de Deus junto a um povo que era politeísta. Mas o pouco que falam, falam muito! Ela é verdadeiramente Mãe de um Deus que é Homem e de um Homem que é Deus. Ela é verdadeiramente nossa mãe quando, aos pés da cruz, Nosso Senhor a confiou a S. João. Ela é a onipotência suplicante que é capaz de mudar a "hora" de Deus. Ela é verdadeiramente Imaculada, isenta do Pecado Original, sendo o "tabernáculo" puríssimo que Deus escolheu para si.

Os evangelistas em suas liturgias, entretanto, muito falaram de Nossa Senhora, como veremos nos tópicos seguintes, que demonstram, inequivocamente, a grandeza do nome da Virgem de Nazaré, a Mãe de Deus, a Imaculada Conceição, a Onipotência suplicante, a Medianeira universal de todas as Graças, assunta ao Céu de corpo e alma, Rainha dos homens e dos anjos.

- Os pretensos "irmãos de Jesus"

Em diversos lugares, o Evangelho fala desses 'irmãos'. Assim, S. Marcos e S. Lucas referem que 'estando Jesus a falar, disse-lhe alguém: eis que estão lá fora tua mãe e teus irmãos que querem ver-te" (Mt 12, 46-47; Mc 3, 31-32; Lc 8, 19-20). S. João, por sua vez, fala de tais 'irmãos' (Jo 7, 1-10).

A bela objeção protestante apenas mostra uma ignorância da própria Bíblia que dizem conhecer...

As línguas hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzam o nosso 'primo' ou 'prima', e serve-se da palavra 'irmão' ou 'irmã'.

A palavra hebraica 'ha', e a aramaica 'aha', são empregadas para designar 'irmãos' ou 'irmãs' dos mesmo pai, não da mesma mãe (Gn 37, 16; 42, 15; 43, 5; 12, 8-14; 39, 15), sobrinhos, primos irmãos (1 Par 23, 21), e primos segundos (Lv 10, 4) - e até 'parentes' em geral (Job 19, 13-14; 42, 11).

Os trechos acima demonstram, inequivocamente, que a palavra 'irmão' era uma expressão genérica, geral.

Há muitos exemplos na Sagrada Escritura. Lê-se no Gêneses que 'Taré era pai de Abraão e de Harão, e que Harão gerou a Lot (Gn 11, 27), que, por conseguinte, vinha a ser sobrinho de Abraão. Contudo, no mesmo Gênesis, mais adiante, chama a Lot 'irmão de Abraão' (Gn 13, 3). 'Disse Abraão a Lot: nós somos irmãos" (Gn 14, 14)

Jacó se declara irmão de Labão, quando, na verdade, era filho de Rebeca, irmã de Labão (Gn 29, 12-15).

No Novo Testamento, fica claríssimo que os 'irmãos de Jesus' não eram filhos de Nossa Senhora.

Os supostos 'irmãos de Jesus' são indicados por S. Marcos: "Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão e não estão aqui conosco suas irmãs?"

Tiago e Judas, conforme afirma S. Lucas, eram filhos de Alfeu e Cleófas: 'Chamou Tiago, filho de Alfeu... e Judas, irmão de Tiago" (Lc 6, 15-16). E ainda: "Chamou Judas, irmão de Tiago" ( Lc 6, 16)

Quanto a 'José', S. Mateus diz que é irmão de Tiago: "Entre os quais estava... Maria, mãe de Tiago e de José" (Mt 27, 56).

Em S. Mateus se lê: "Estavam ali (no calvário), a observar de longe...., Maria Mágdala, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu". Essa Maria, mãe de Tiago e José, não é a esposa de S. José, mas de Cleofas, conforme S. João (19, 25). Era também a irmã de Nossa Senhora, como se lê em S. João (19, 25): "Estavam junto à Cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria (esposa) de Cleofas, e Maria de Mágadala".

Simão, irmão dos três outros, 'Tiago, José e Judas' são verdadeiramente irmãos entre si, filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Alfeu (ou Cleophas) é o pai deles.

Da mesma forma, se Nossa Senhora tivesse outros filhos, ela não teria ficado aos cuidados de S. João Evangelista, que não era da família, mas com seu filho mais velho, segundo ordenava a Lei de Moisés.

Eis um dilema sem saída para os protestantes, pois os 'irmãos de Jesus' são filhos de Maria Cléofas e Alfeu.Também decorre uma pergunta: Por que nunca os evangelhos chamam os 'irmãos de Jesus' de 'filhos de Maria' ou de 'José', como fazem em relação à Nosso Senhor?

E como, durante toda a vida da Sagrada Família, os número de seus membros é sempre três? A fuga para o Egito, a perda e o encontro no templo, etc...

Desta forma, fica provado o equívoco levantado por alguns protestantes.

A perpétua virgindade da Santíssima Virgem

Desde o início do cristianismo Nossa Senhora era cultuada como "Áiepartenon", isto é, a "sempre Virgem".

A virgindade eterna de Maria é facilmente demonstrável, quer seja pela Sagrada Escritura ou pela Tradição, quer seja pela lógica.

O que devemos provar: a) Nossa Senhora era Virgem antes do parto; b) Nossa Senhora permaneceu Virgem durante o parto e c) Nossa Senhora permaneceu virgem após o parto.

Três asserções que vou provar aqui com a Bíblia na mão, e um pouco de lógica na cabeça. Aliás, a terceira já está provada pela própria explicação dos irmãos de Jesus. Todavia, vamos aprofundar mais um pouco a análise.

Nossa Senhora era Virgem antes do parto

A primeira asserção é admitida pelos próprios protestantes, pois se encontra positivamente no Evangelho: "O Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma virgem desposada... e o nome da Virgem era Maria". (Luc. I, 26).

Mais positivo ainda é o testemunho da própria Virgem objetando ao anjo: "Como se fará isso, pois eu não conheço varão?". Nenhuma dúvida subsiste - Maria Santíssima era Virgem.

Nossa Senhora permaneceu Virgem durante o parto

A segunda asserção, mostrando que a Mãe de Jesus ficou virgem no parto, pode deduzir-se dos mesmos textos. O que é concebido por milagre deve nascer por milagre; o nascimento é a conseqüência da concepção; sem esta conseqüência, o milagre seria incompleto. Em outras palavras, Deus teria operado um milagre incompleto ao desejar manter a virgindade de Nossa Senhora e não tendo levado essa promessa até o final. "Como se fará isso, pois eu não conheço varão?" "O Santo, que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus, porque a Deus nada é impossível" (Luc 1, 35). A Deus nada é impossível, a virgindade de Nossa Senhora seria preservada, mesmo ela "não conhecendo varão".

Continuamos na argumentação. O Evangelho nos mostra que Maria, tendo chegado ao termo ordinário da natureza, "deu à luz o seu filho. E estando ali, aconteceu completarem-se os dias em que devia dar à luz" (Luc. 1, 6).

Ora, "conceber" e "dar à luz" são dois termos de uma ação única. A mãe concebe, para dar à luz - é uma só ação: gerar filhos. O parto e a conceição são inseparavelmente ligados, sendo o primeiro o preço doloroso da segunda (perder a virgindade); sendo Maria Santíssima libertada da segunda parte, por meio do milagre de Deus, deve sê-lo da primeira, pois para Deus não é mais custoso fazer "nascer" virginalmente do que fazer "conceber" virginalmente.

Ademais, se a ação virginal havia começado, pela ação do Espírito Santo, Deus completaria essa ação no momento em que esta chegasse ao seu final. É uma conseqüência lógica e necessária, sob pena de negar o milagre completo de Deus manifestado em sua vontade e na resolução de Nossa Senhora de manter a virgindade.

A própria dúvida de Nossa Senhora em relação à concepção deixa claro a posição dela perante a virgindade: "Como se fará isso, pois eu não conheço varão?". O Anjo resolve o problema: "O Santo, que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus, porque a Deus nada é impossível" (Luc. 1, 35).

A conceição da Virgem Santíssima é, pois, obra do Espírito Santo: "O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. E por isso mesmo o santo que há de nascer de ti será chamado Filho de Deus." (Luc. 1, 35).

"Conceber" Jesus e "dá-lo à luz" são, textual e literalmente, um só milagre, o milagre da encarnação. Separar estes dois termos, que o Evangelista resumiu de propósito numa única frase, é adulterar de maneira visível o texto e a significação da palavra de Deus.

Sendo Nossa Senhora virgem antes do parto, deve sê-lo também durante o parto, pois o milagre da encarnação é uno e completo. E isto é muito conforme à profecia: "uma virgem conceberá e dará à luz". É o próprio Evangelho que faz a aplicação desta profecia: "Ora, tudo aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor, por meio do profeta" (Mat. 1, 22). Ou seja, conceber e dar à luz, virginalmente!

A Virgindade de Nossa Senhora antes e durante o parto é uma verdade que não se pode negar, senão espezinhando-se todas as regras da lógica e da hermenêutica. Deus quis manter a virgindade de Nossa Senhora antes e durante o parto, não o precisava, mas assim o fez.

Nossa Senhora permaneceu virgem após o parto

Sobre a virgindade de Nossa Senhora após o parto, já provamos anteriormente. Todavia, para dar mais realce à explicação, façamos um pequeno exercício de hermenêutica.

Quando Nossa Senhora afirma, categoricamente, "eu não conheço varão", ela não está dizendo que "até o momento eu não conheço", mas que ela, por opção pessoal, não "conhece varão", o que dá uma extensão geral à sua afirmação.

Segundo a tradição, Nossa Senhora havia feito um voto de castidade perpétua e assim o manteve, mesmo vivendo com S. José, como fica clara pela própria afirmação dela ("Eu não conheço varão"), quando já estava desposada de S. José.

Se não fosse propósito de Nossa Senhora manter a castidade perpétua, sua afirmação não teria propósito, pois o Anjo poderia lhe responder: "se ainda não conhece, conhecê-lo-á logo; não é José teu esposo? ". A sua afirmação só faz sentido, dentro do contexto, tendo Nossa Senhora feito o voto de castidade perpétua.

S. Marcos, na mesma linha, chama Jesus "O filho de Maria" - "uiós Marias" - (Marc. 6, 3), e não um dos filhos de Maria, como querendo mostrar que ele era o seu filho único.

Tudo isso ficará mais claro quando tratarmos da Imaculada Conceição segundo a Tradição, onde os evangelistas descrevem a virgindade perpétua de Maria Santíssima.

Desfazendo objeções protestante: "antes de coabitarem", "filho primogênito" e "não a conhecia até que ela desse à luz"

a) "antes de coabitarem"

S. Mateus: "Maria, sua Mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, ela concebeu por virtude do Espírito Santo" (Mt 1, 18). Ora, "antes de coabitarem" significa apenas "antes de morarem juntos na mesma casa". Isso aconteceu quando "José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa (Maria)"(Mt 1, 24)

b) "filho primogênito"

S. Lucas: "Maria deu à luz o seu filho primogênito" (Lc 2, 7). Explicação: É errado concluir que devia seguir o segundo filho. A lei de mosaica exige que todo o primogênito seja consagrado a Deus, quer seja filho único ou não: "Consagrar-me-ás todo o primogênito (primeiro gerando) entre os israelitas, tanto homem como animal: ele é meu" (Ex 13, 2). Um exemplo elucidativo encontrado no Egito, retirado de uma inscrição judaica: "Arisoné entre as dores do parto morreu ao dar à luz seu filho primogênito". Ou no Êxodo, quando Deus disse: "Todo o primogênito na terra do Egito morrerá" (Ex 11, 5). E assim aconteceu. "Não havia casa em que não houvesse um morto" (Ex 11, 30). Necessariamente, havia, como em todos os países, casais de um só filho; por exemplo, todos os que se tinham casado nos últimos anos...

Depois, em outro trecho, Deus ordena: "contar todos os primogênitos masculinos dos filhos de Israel, da idade de um mês para cima" (Num 3, 40). Ora, se há primogênito de um mês de idade, como é que se pode exigir que, para haver primeiro, haja um segundo?

Logo, há primogênito sem que haja, necessariamente, um segundo filho.

A primogenitura era um título de dignidade e de honra entre os Judeus. Geralmente, o filho, primeiro, tinha direito a certos privilégios, como os de herdeiro etc, ficando sujeito a certas obrigações, como vemos na Bíblia. (Lc 2, 23)

É, portanto, de propósito e com razão que o Evangelista chama Jesus: "primogênito" - "ton protótokon". Designa-o, deste modo, como herdeiro de David, como tendo um direito privilegiado sobre esta herança (cf Gen 10, 15 - 21, 12).

E é isso que se pode verificar na apresentação de Jesus no templo: "Depois que foram concluídos os dias da purificação de Maria, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor: Todo o varão primogênito será consagrado ao Senhor" (Lc 2, 22)

Essa passagem é muito clara e resolve de uma vez a discussão sobre a "primogenitura" de Nosso Senhor, pois a apresentação no templo ocorreu apenas 40 dias após o seu nascimento, como filho único de Nossa Senhora.

c) "não a conhecia até que ela desse à luz"

Em algumas traduções, aparece em S. Mateus: "José não conheceu Maria (= não teve relações com ela) até que ela desse à luz um filho (Jesus)". (Mt 1, 25). Explicação: Seria errado insinuar que depois daquele "até" José devia "conhecer" Maria". "Até", na linguagem bíblica, refere-se apenas ao passado. Exemplo: "Micol, filha de Saul, não teve filhos até ao dia de sua morte" (II Sam 6, 23). Ou então, falando Deus a Jacob do alto da escada que este vira em sonhos, disse-lhe: "Não te abandonarei, enquanto não se cumprir tudo o que disse" (Gen 28, 15). Quererá isso dizer que Deus o abandonaria depois? Em outra passagem, Nosso Senhor diz aos seus Apóstolos: "Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28, 20).

Ora, o texto sagrado deixa claro que a palavra "até" é um reforço do milagre operado, a saber, a encarnação do verbo por obra do Espírito Santo, e não por obra de um homem (S. José).

Fonte: Lepanto

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Você acredita em tudo que lê na internet?



A internet, sem sombra de dúvida, é uma poderosíssima ferramenta que está ao alcance senão de todos, mas de uma grande maioria. Basta um clique e um leque de possibilidades se abre numa velocidade antes inimaginável.

Mas, como cautela e canja de galinha não faz mal a ninguém, é bom ficar de ouvidos e olhos bem abertos, para não se dar crédito a tudo o que se vê e se lê. É preciso um pouco de senso crítico, afinal são muitas e muitas informações que trafegam todos os dias pela rede e a quantidade de lixo produzido também tem que ser levado em consideração.

Tal qual pragas, os boatos, lendas, falsos vírus e meias verdades, enchem as nossas caixas de mensagens quase que diariamente. São as chamadas pulhas virtuais. Quem nunca as recebeu??? Mas, infelizmente, muitas pessoas não se dão ao trabalho - seja por preguiça ou má vontade- de averiguar a fonte da informação para saber se a mesma é confiável; pelo contrário, tratam logo de disseminá-las como se fossem verdades absolutas.

Dentre essas "verdades absolutas", há uma que vem circulando ultimamente e que resolvi pesquisar a fundo. Pude perceber que todo ano ela se repete e, numa busca mais apurada, pude notar também as milhares de postagens publicadas em sites e até em comunidades, sem um mínimo de critério e sem uma única fonte confiável que pudesse dar crédito à notícia. Por mais que eu pesquisasse, por mais que procurasse uma fonte confiável que me levasse à fonte principal, não consegui.

Pois bem: a notícia que todos os anos circula na internet é a do famigerado Calendário Vaticano. Ninguém até hoje provou que esses modelos são, de fato, padres. O que se pode concluir na realidade é que são modelos vestidos de padres e não padres posando de modelos. E assim, entra ano e sai ano, os otários continuam acreditando nessa farsa, e o que é pior, condenando a Igreja, uma instituição bimilenar, que nada tem a ver com tudo isso, apenas teve seu nome usado para atrair a atenção de todos.

Este é o único site onde está hospedada todas as fotos e que é dado como oficial, mas, como se pode observar, nada tem a ver com o site da Santa Sé. Não é preciso ser um Sherlock para se concluir que (até que se prove o contrário) a notícia é falsa. Mas os incautos, na sanha de atacar e denegrir a Igreja resvalam sempre no mesmo erro; o que é uma pena.

Essas e outras informações falsas continuarão a circular impunemente pela internet e não há muito o que se possa fazer sobre isso, a não ser alertar os desavisados para que, antes de repassar o que recebeu como verdade absoluta, seja mais criterioso e pesquise. Só depois que obtiver uma fonte segura, então publique. Com esses cuidados evitarão a propagação dos lixos virtuais que em nada acrescenta, pelo contrário, só faz aumentar a sua ignorância e a de muitos.

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sábado, 14 de novembro de 2009

Resposta a Dave Hunt


Dave Hunt

Um dos métodos apologéticos que mais me tem facilitado o trabalho - na medida de minhas possibilidades - é extrair citações de autores anticatólicos (como Daniel Sapia, Jack T. Chick etc.) e oferecer-lhes uma resposta concisa, bíblica e cristã, seguindo uma ordem e um sistema.

Os assuntos abordados por estes autores percorrem muitas áreas da doutrina cristã, discutindo pontos de interpretação bíblica que dão origem a discordâncias entre a doutrina católica e as doutrinas protestantes.

No entanto, já há algum tempo, está na moda entre os anticatólicos ATACAR a Igreja Católica por outros flancos, não relacionados com a doutrina que ela ensina, mas com AÇÕES que ela realiza como Instituição: o Papa como sucessor de São Pedro e chefe visível da Igreja ou alguns fiéis católicos individualmente.

Estas ações que criticam são várias e, em certas ocasiões, ridículas como fundamento para o ataque de quem as invoca. Basta citar o uso da cruz invertida, que no sentido cristão significa a cruz de São Pedro e que (unicamente) alguns anticatólicos enxergam como símbolo satânico, e, quando não, acusam os católicos da única Igreja, que é UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA, de louvar ao criatura no lugar do Criador.

Neste artigo, o autor enfoca aspectos mistos (doutrina e ações) e que, sobretudo, se relacionam ao ECUMENISMO que a Igreja Católica vem buscando há algumas décadas, desde que o Concílio Vaticano II abriu o caminho do diálogo interreligioso e da unidade entre os cristãos.

Não me surpreende que existam pessoas que resistam desesperadamente às tentativas de união fomentadas pela Igreja Católica. O que me surpreende é a série de razões, ou melhor dizendo, supostas razões, com as quais acreditam justificar o seu antiecumenismo, propiciando a separação, divisão e ÓDIO entre os próprios cristãos.

Por isso, responderei e comentarei um artigo assinado pelo anticatólico Dave Hunt[1], patrocinado por antiecumênicos de língua espanhola.

Para começar, a linguagem da introdução possui um tom sensacionalista. Me faz recordar numerosos discursos de líderes políticos ao povo, com a finalidade de colocá-lo de prontidão.

Faz lembrar George Bush advertindo "do perigo terrorista contra os Estados Unidos" ou Fidel Castro avisando que "os norte-americanos querem invadir a nossa ilha".

Isto provoca tensão no leitor, que espera que o autor lhe informe salvificamente da "terrível ameaça" que está por vir.

Sendo Hunt um autor protestante, compreendo que quando diz "igreja" quer dizer "Igreja Cristã", ou melhor dizendo, aquilo que os protestantes entendem por "Igreja Cristã".

Primeiro erro: o argumento de Hunt é totalmente ANTIBÍBLICO - a Igreja de Cristo (inclusive como a concebem os protestantes) NÃO PODE CAIR EM APOSTASIA e não pode ser EXTINTA.

Cristo prometeu que as portas do inferno (por mais fortes que sejam) não prevalecerão sobre a Sua Igreja (Mateus 16,18) e prometeu estar com os Seus Apóstolos TODOS OS DIAS até o fim do mundo (Mateus 28,20).

Ou um ou outro: ou Hunt não crê nas promessas de Cristo ou nem sequer as conhece!

Antes de apontar a [igreja] acusada, Hunt PREPARA o leitor para que, desde logo, tenha uma má referência dela. Observemos os adjetivos: "a mais perigosa" e "horrenda".

Uma seita "maior que todas juntas" não pode, certamente, ser colocada no mesmo saco que as outras. Deve possuir uma importância considerável e, como tal, não poder ser "uma a mais" na "lista de seitas".

Hunt não apresenta esta "lista de seitas". Limita-se a nos dizer que "os evangélicos a elaboraram" e, assim, temos que nos conformar com essa sua informação não provada.

É necessário ressaltar que o sr. Hunt possui um jeito POUCO SÉRIO de enfocar as coisas e de falar mal das outras confissões: quando Hunt quis informar o leitor sobre o que É UMA SEITA, citou um autor. Agora, porém, nos afirma sem qualquer referência bibliográfica, que houve "milhões de mártires assassinados por Roma". Por "Roma", Hunt identifica a Igreja Católica e nos vem dizer que ela "assassinou milhões", sem sustentar sua afirmação com uma mínima referência. Para um grande investigador, não custa torcer o nariz para semelhante imprecisão.

Para ver o artigo na íntegra, acesse o site Veritatis Splendor. Mas, aqui segue duas de suas pérolas. Não só nelas, mas em todas as sua ignomínias, ele é desmacarado; não somente através de documentos da Igrejas, mas, principalmente, nas Sagradas Escrituras. (todos os grifos são meus)

- Quão trágico é admitir que os católicos são cristãos! Muitos evangélicos têm acreditado na mentira de que os católicos romanos crêem e praticam algumas doutrinas periféricas que os diferem dos protestantes, mas que não lhes afeta a salvação.

Nós, católicos, somos cristãos e certamente não dependemos do sr. Hunt para nos considerarmos cristãos. Ao sr. Hunt (e muitos protestantes cabeças-ôcas) parece-lhe trágico admitir, assim como em seu tempo pareceu trágico a Ário ver que o Arianismo não "pegava"; como também pareceu trágico a Valdo ver que suas doutrinas não eram aceitas pela Catolicidade; como ainda a Lutero e Calvino lhes pareceu trágico perceber que suas doutrinas davam origem a divisão, confusão e heresias.

Nada disso é culpa dos fiéis católicos!

- Os católicos romanos, da mesma forma que os membros de outras seitas, necessitam ser tratados com compaixão, advertindo-os das mentiras de sua seita e apresentando-lhes o verdadeiro evangelho que pode salvá-los.

Enquanto católicos romanos, estejamos firmes naquilo que cremos. As opiniões pessoais são mentira ou não representam a doutrina católica. Não serão pedra de tropeço.

Por outro lado, numerosos apologistas católicos advogam a mesma atitude: tratar os protestantes com compaixão, fazendo-os ver que Cristo fundou apenas uma Igreja, contra a qual as portas do inferno e da DIVISÃO nada podem fazer.

Encerrada a resposta, eu, pelo menos, não encontro em Hunt razões suficientemente sólidas para erguer uma barreira entre católicos e protestantes, impedindo a união ecumênica.

"E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17,20-21).


Jesús Hernández

Tradução: Carlos Martins Nabeto

Fonte: Lux Domini

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Nota:
[1] Dave Hunt é o autor, entre outras obras, do fantasioso livro "Uma Mulher Montada sobre a Besta", em que acusa de maneira prepotente a Igreja Católica de ser "a grande prostituta do livro de Apocalipse, capítulo 17" e oferece uma série de acusações anticatólicas carentes de documentação.

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20:11.
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domingo, 8 de novembro de 2009



A inconstitucionalidade do PLC 122, que criminaliza a chamda "homofobia", fere com chaga mortal os princípios da isonomia (todos são iguais perante a lei), liberdade de consciência, livre expressão do pensamento e crença religiosa, bem ainda, em contrariedade aos diversos pareceres jurídicos apresentados ao Senado, que apontaram erros grosseiros de técnica legislativa além de outras incongruências, como desproporção nas penas aplicadas e utilização de termos vagos (preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero?).
Liberdade de Expressão

Por Júlio Severo
Quarta-feira de manhã fui informado sobre uma enquete do Senado sobre o PLC 122. Embora esse projeto, aprovado maliciosamente na Câmara dos Deputados no final de 2006, estabeleça, em nome dos direitos humanos, a opressão dos ativistas homossexuais sobre a sociedade, o Senado se limitou a fazer uma pergunta totalmente mascarada para sua enquete: “Você é a favor do PLC 122/06, que torna crime o preconceito contra homossexuais?”


A enquete não explica para os internautas que os militantes gays veem como “preconceito” toda opinião médica, filosófica, moral ou religiosa contra o homossexualismo. A enquete também não revela para os votantes que toda manifestação contra o homossexualismo é considerada crime pelo PLC 122. Pregações contra o homossexualismo caem nessa categoria, e mesmo sem nenhuma lei semelhante ao PLC 122, pastores e padres já estão sendo ameaçados no Brasil.


A pergunta mais justa na enquete seria: “Você é a favor do PLC 122/06, que torna crime o direito de livre expressão contra o homossexualismo?” Mas longe do Senado ser acusado de justiça!


Mesmo assim, passei a quarta-feira (4 de novembro) incentivando as pessoas a votar na enquete e, se eu cresse em assombração, eu não teria escolha: havia fantasmas na enquete! De manhã, quando o “não” ao nocivo projeto subiu, a enquete saiu inexplicavelmente do ar. Quando voltou ao ar, lá estava o “sim” vencendo. De tarde, a mesma assombração.


Depois de uma nova virada do “Não” na quinta e sexta-feira, atingindo o placar de 62% contra o PLC 122 e 38% a favor, o site do Senado tirou a enquete do ar e divulgou um comunicado:
Com participação recorde de internautas, a enquete colocada no ar pela Agência Senado e pela Secretaria de Pesquisas e Opinião Pública (Sepop) saiu do ar, momentaneamente, por problemas técnicos. Até o final da manhã desta sexta-feira (6), a pergunta “Você é a favor do PLC 122/06, que torna crime o preconceito contra homossexuais?” já tinha recebido mais de 500 mil respostas. Desde o início das votações, as opções “sim” e “não” se revezaram na dianteira, e a enquete segue equilibrada.


A enquete voltará ao ar ainda hoje, com aprimoramento do sistema de segurança. Os técnicos da Sepop investigam a possibilidade de burla no sistema. O resultado final será conhecido no fim do mês de novembro. As enquetes pela internet não utilizam métodos científicos, apenas colocam os temas em debate.


Fonte: Agência Senado

A enquete do Senado voltou ao ar por uns poucos minutos da sexta-feira, e depois desapareceu completamente, levando a pique a última contagem de 58% contra o PLC 122 e 42% a favor.

A verdade é que, com ou sem enquete, os fantasmas da homossexualização estatal, que aprovaram o PLC 122 na Câmara dos Deputados, estão prontos para intervir contra o direito de livre expressão contra o homossexualismo, seja no governo, nas escolas, na sociedade e até mesmo nas igrejas.

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22:39.
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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ave Maria



Esta oração é bem antiga. Lembro-me, quando ainda era criança, escutava-a na rádio. Depois de muito tempo, voltei a ouví-la, então gravei e copiei, mas a cópia e a gravação se perderam. Recentemente voltei a ouví-la novamente e isso me trouxe boas recordações. Sempre que possível escuto a Ave Maria nas rádios, que graças a Deus, ainda divulgam esta bela oração, que o tempo não conseguiu apagar da memória daqueles que ainda amam a Mãe Santíssima. Dentre as que ouço nas emissoras, creio que esta é a mais antiga e também, penso eu, que seja a única recitada.

Ei-la:


Ave Maria

Rainha pura e ditosa dos homens pecadores
Santa radiosa dos céus.
hora doce e emocionante
Entre o dia que morre e a noite que surge.
As criaturas perdidas na inquietação que invade a Terra,
Olham o firmamento ansiosas pela luz das estrelas
Que começam a invadir a imensidade

Ave Maria

Paz e recolhimento para os Espíritos
Conforto e esperança para as almas
O homem dobra os joelhos, abranda a sua ira, esquece os seus sofrimentos
E abre o seu coração nesta hora terna de piedade e de recolhimento
O seu pensamento voa para o céu
Qual gigantesco pássaro audacioso
Que soltasse na amplidão as suas asas douradas

Ave Maria

As catedrais e as capelas humildes entoam ao mesmo tempo a sua oração
Qual o bronze secular que cobre de sons divinos
Enchendo o espaço de harmonias nefáveis

Ave Maria

Hora da prece e do perdão
Hora dos fidalgos e dos plebeus
Hora dos cristãos de todas as idades e dos filhos de Deus de ambos os hemisférios

Ave Maria

Hora grandiosa de Deus
Traço de união divina entre a criatura e o criador
Hora mágica da humanidade
Que abre um dourado caminho de luz
Entre a Terra angustiada e o Céu bendito

Ave Maria...

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23:21.
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pela Liberdade de Expressão, vote "NÃO".



O site do Senado Federal está fezando uma pesquisa, com a pergunta sobre a aprovação ou não do PLC 122. Se vc é contrário a este Projeto de Lei, vote "NÃO".
Os homossexuais estão votando em massa, pelo "SIM".

Para votar clique neste link do SENADO e procure a enquete ao lado direito da página e vote no NÃO.

Sabemos que este projeto de lei, se aprovado, vai colocar os homossexuais num patamar acima dos demais cidadãos e colocará em cada boca, uma mordaça.

Essa pesquisa, se for positiva será uma forma de a mídia, as entidades gays e outros órgãos pressionarem os senadores a votarem favorável a este maldito Projeto de Lei.
Pela Liberdade de Expressão, vote "NÃO" na pesquisa feita pelo Senado.

No site JÚLIO SEVERO há um vídeo chamado “Ditadura gay às portas do Brasil”, que mostra a grave ameaça do PLC 122 para toda a população do Brasil.

Se você quer entender o que é o PLC 122, siga este link: Ameaça sobre o Brasil...

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16:24.
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domingo, 1 de novembro de 2009

Solenidade de todos os Santos


"Ser santo é viver o batismo através de gestos concretos de promoção da justiça e da paz, mesmo que isso nos leve a beber o cálice que Jesus, na agonia no horto das oliveiras, pediu ao Pai que afastasse, mas logo acrescentou; “... não se faça o que eu quero, mas, sim, o que tu queres.” Ser santo é colocar em prática o conselho mariano: “Faz tudo o que ele mandar”. Ser santo é deixar-se conduzir por Deus, plenamente"!


No Evangelho Jesus nos fala das bem-aventuranças, da sorte daqueles que vivem, que praticam sua palavra. Ele identifica essas pessoas como pobres em espírito e perseguidas por causa da justiça. Ele diz que delas é o reino do céu. Jesus constata que elas, onde estejam, já vivem e já realizam o Reino.

Mas quem são pobres em espírito de que fala Jesus? São aqueles que abriram mão de bens deste mundo para poderem construir uma nova sociedade, de acordo com o projeto de Deus. Uma sociedade de justiça, de partilha, de paz.

Quem são os perseguidos por causa da justiça?

São esses pobres que fizeram opção por uma sociedade justa, fraterna, caracterizada pela partilha e comunhão de bens. São perseguidos porque esse modo livre de viver não é suportado por aqueles que são escravos dos bens materiais, do poder econômico, da divisão em classes sociais, que não acreditam em um outro mundo, mas que aqui na terra têm o seu paraíso.

Os santos são esses cidadãos que trabalham pela realização do Reino, já aqui neste mundo. Por isso são rechaçados, martirizados, desprezado pelos filhos deste mundo que, naturalmente, não podem se identificar com eles. Por isso, São João na segunda leitura de hoje nos diz que “Por isso o mundo não nos conhece...” Mais adiante do trecho escolhido para a liturgia de hoje, São João nos diz que “aquele que pratica a justiça é justo, como também Jesus é justo”. E Jesus é o Santo, por excelência! Portanto se praticamos a justiça, assemelhamo-nos a ele, o Santo e, consequentemente, somos santos.

Contudo, sabemos que no dia a dia, não é fácil viver a santidade. Vários fatores corroboram para isso. Desde a atitude desafiadora da sociedade paganizada, de estruturas tirânicas, passando por nossa fragilidade e caminhando em meio a atitudes agressivas de muitos de nossos contemporâneos, temos a experiência, muitas vezes amarga, de como é difícil ser santo. Para nos encorajar, nos dar alento na luta pela santidade, a liturgia nos oferece a leitura do Apocalipse, livro que foi escrito com o objetivo de nos animar dentro desse ambiente opressor.

O versículo 14 dá a chave para a manutenção da luta: “Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do cordeiro.” Deus, que desde o Antigo Testamento, defendeu o povo judeu oprimido pelos egípcios, libertando-os da escravidão, também agora, através de Jesus Cristo, nos livra da opressão e nos liberta, para sempre, do mal. Não significa que não teremos adversidades, mas que seremos libertos, salvos, dentro delas. Deus não nos livra dos sofrimentos, mas nos liberta nos sofrimentos.

Pe. Cesar Augusto dos Santos, S.J.


ORAÇÃO À TODOS OS SANTOS

Ó Deus, Concedei-nos, pelas preces dos Santos, A quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, Seguir a nossa vocação com fidelidade. E chegar àquela perfeição que nos propusestes em Vosso Filho. Que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo

Amém.

Solenidade de todos os Santos também "Nos Passos de Jesus".

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16:30.
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Natural de Recife-Pe

"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos." (São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)

"Hoje, o que os outros pensam de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros pensam de mim, mas do que Deus sabe a meu respeito".




Minha irmã...
ღஐºSaudade é o amor que fica!ღஐº

"O tempo não pára! A saudade é que faz as coisas pararem no tempo"...

"Duas pessoas que se amam não podem deixar de se encontrar e, pelo mesmo motivo, não podem ser separadas.
Uma  torna a outra 'eterna'
por amor."


Fotos de Valda







"O crucifixo é antes de tudo o sinal distintivo da única e verdadeira religião, a CATÓLICA, depois vem o resto".


"O católico que escolhe seus dogmas e seus mandamentos não é católico, é protestante." (Gustavo Corção)


"Os inimigos do Brasil querem que você se omita.
Mostre-lhes que eles estão enganados e que você está alerta.
O Brasil é, e continuará a ser Terra de Santa Cruz"!


"O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. Esse Projeto é inconstitucional, ilegítimo e heterofóbico"!

“Olha, eu acho que tem que haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja a descriminalização.” Em sabatina à Folha de S. Paulo - 4 de outubro de 2007. "Eu acho que, o aborto, do ponto de vista de um governo, é uma questão não é de foro íntimo, é uma questão de saúde pública".


Salve meu selinho e
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    Trento, 1944.
    Em um refúgio anti-aéreo abrimos ao acaso o Evangelho na página do Testamento de Jesus:
    “Pai, que todos sejam um, como eu e tu”.
    Aquelas palavras pareciam iluminar-se uma a uma. Aquele "todos" foi o nosso horizonte. Aquele Projeto de Unidade a razão da nossa vida.

    Chiara Lubich

    "Os homens gastam-se tanto em palavras que não conseguem entender o silêncio de Deus".
    Dom Hélder




    "A missão materna de Maria em favor dos homens de modo algum obscurece nem diminui a mediação única de Cristo; pelo contrário, até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem-aventurada Virgem deriva dos superabundantes méritos de Cristo, estriba-se em sua mediação, dela depende inteiramente e dela aufere toda a sua força."
    "Com efeito, nenhuma criatura jamais pode ser equiparada ao Verbo encarnado e Redentor. Mas, da mesma forma que o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos, seja pelos ministros, seja pelo povo fiel, e da mesma forma que a indivisa bondade de Deus é realmente difundida nas criaturas de modos diversos, assim também a única mediação do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas uma variegada cooperação que participa de uma única fonte."


    "Onde está Pedro, aí está a Igreja católica".
    (Santo Ambrósio)


    "Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus"...
    "A Igreja é minha mãe... As censuras que lhe são feitas, não carecem, todas, de fundamento. Mas o volume dessas queixas não supera a grandeza do Mistério-Sacramento que é a Santa Igreja, o Corpo de Cristo prolongado". (Santo Agostinho)

    Em nenhum símbolo de Fé temos o atributo "Romana" designando a Igreja de Cristo, isso por que ser designado como Romana não é atributo da Igreja e sim uma referência a sua origem e sua Sé Primaz. Santa, Una, Católica e Apostólica são seus atributos, Romana é sua origem. A Igreja de Cristo nasceu no Império Romano, ganhou o mundo a partir de Roma, e em Roma foi estabelecida a Sé Primaz dessa Igreja, por isso, os cristãos do mundo inteiro devem estar em comunhão com a Sé Romana, onde repousa a Cátedra de Pedro, a Sé Apostólica.



    Conferência Nacional
    dos Bispos do Brasil










    Zilda Arns
    "Viveu como santa, morreu como mártirr".

    Fundadora da Pastoral da Criança, a médica dedicou a existência a minorar o sofrimento dos despossuídos e a evitar o desperdício da vida. Até o último minuto

    A ÚLTIMA PREGAÇÃO
    Escombros da Igreja Sacré Coeur de Tugeau, em cuja casa paroquial Zilda Arns proferiu uma palestra antes de morrer


    Crianças desaparecidas





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