1º domingo - Vigilância
“O anjo do Senhor foi enviado à cidade de Nazaré, a uma virgem chamada Maria”. (Lc 1,26-27)
Como todas as jovens de seu tempo, Maria sabia que uma seria a escolhida para ser a mãe do Messias que haveria de chegar. Talvez, a moça simples de Nazaré não se considerasse digna de receber tal honraria, mas Deus confirmaria que seus valores são outros, muito diferentes daqueles com os quais a humanidade costuma avaliar.
Deus escolhe uma jovem, virgem, pobre e humilde – de bens e de coração. Escolhe aquela que trazia em si o temor a Deus e o desejo de servir-Lhe continuamente, como se toda a sua vida fosse destinada a isso. Era a serva, que aceitava a proposta de seu Senhor, ainda que não soubesse como ela iria ser concretizada.
Maria vigiava os acontecimentos de seu tempo. Sabia, pela fé, que algo novo estava para acontecer e que a chegada do Messias se aproximava. Mulher de oração constante, sabia o modo como Deus se revelava e, por isso, soube reconhecer no anjo o Mensageiro de seu Senhor.
Que seu exemplo nos ajude também a reconhecer os mensageiros de Deus que nos aparecem pelo caminho – aqueles e aquelas que nos apontam saídas, nos convidam ao inimaginável mundo apostólico onde a obra do Senhor ultrapassa nossas limitações humanas, nos fazem saber-nos capazes de dizer sim ao chamado desse Deus cheio de novidades para Seus filhos e que deseja, ardentemente, que o sirvamos humildemente com nossas vidas.
"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o
outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome
que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos."
(São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)