Hoje, a Igreja Católica celebra a festa daqueles que se comprometeram com Deus Pai, com o Seu Reino de Bondade, de Justiça e de Amor, e, em nome Jesus Cristo, se comprometeram, também de maneira radical, com os seus semelhantes.
Por isso, nesta festa, todo o Povo Cristão é convidado a entrar em comunhão com Deus e com todo o Homem de boa vontade.
Como Jesus de Nazaré, somos convidados a fazer de nossa vida uma Eucaristia, uma oferenda viva.
Na Igreja antiga, os santos eram entregues às chamas, às feras, às torturas cruéis.
Hoje, também milhares de justos são entregues à morte, são torturados pela fome, pelo desemprego, pela doença, e silenciados pela repressão, pela intimidação, pelas ameaças de morte dos que se julgam senhores deste mundo.
Mas é nas entranhas dos que sofrem, dos aflitos, dos esquecidos, que germinam, nascem e dão fruto, as sementes do Evangelho de Jesus Cristo.
Desta maneira, a festa de hoje é também, de certo modo, a festa dos justos dos nossos dias, essa numerosa multidão cujo testemunho vivo é fonte perene de renovação para a Igreja.
(Do Evangelho Quotidiano)
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"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o
outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome
que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos."
(São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)