No Brasil, milhares de jovens entre 15 e 24 anos são assassinados todos os anos. As informações mais atuais, retiradas do Mapa da Violência 2010, feito com base nas certidões de óbito de todo o país registradas em 2007, mostram ainda que o índice se torna alarmante a partir dos 14 anos, faixa etária em que morrem 9,4 meninos entre 100 mil — quase alcançando a taxa de 10 assassinatos por 100 mil habitantes, marca para a Organização Mundial da Saúde classificar a situação como uma epidemia de violência. O Distrito Federal, em quinto lugar no ranking de homicídios na população total, subiu uma posição no que diz respeito à morte de pessoas de zero a 19 anos. A taxa de 24,2 mortes por 100 mil habitantes só é superada por Pernambuco, Alagoas e Espírito Santo.
No Brasil uma mulher é assassinada a cada duas horas. A maioria dos agressores são parentes, maridos, namorados, ex-companheiros ou homens que foram rejeitados por elas. No estudo do Mapa da Violência, entre 2003 e 2007, foram registrados 18.440 homicídios contra mulheres, as vítimas possuíam entre 18 e 30 anos e representam 40% dos casos. Os estados com as maiores taxas de homicídios são Espírito Santo e Roraima. E o Brasil ocupa o 12º lugar no ranking mundial em homicídios contra mulheres.
De janeiro a julho de 2010, a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) registrou alta de 112% nas queixas de violência, em comparação ao ano passado. No total foram 343.063 atendimentos. Em números absolutos, São Paulo liderou o ranking com 47.107 atendimentos, seguido pela Bahia e Rio de Janeiro. Os crimes de maior denúncia foram lesão corporal e ameaça que somaram 70% dos registros. Sobre os atendimentos, 57% das mulheres afirmaram que sofriam agredidas física ou psicologicamente todos os dias e, em mais da metade dos casos, as mulheres declararam correr risco de morte.
Pesquisa divulgada em 06/07, pela Universidade Católica de Brasília, revela que 12% dos idosos sofrem algum tipo de violência no Brasil. Em 54% dos casos, o agressor é o próprio filho. Segundo o levantamento, há 18 milhões de idosos no país.
O levantamento foi feito por especialistas do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Envelhecimento da UCB nas delegacias de polícia, secretarias de Assistência Social, Ministério Público e Disque-Idoso. Os resultados são assustadores, diz o coordenador da pesquisa, professor Vicente Faleiros.
Dos 60 mil casos de maus-tratos registrados em 2005 nas capitais do país, 25% ocorreram dentro de casa.
As mulheres, segundo a pesquisa, foram as vítimas em 60% dos registros. Aquelas com idade acima de 80 anos são as que mais sofrem.
"O número de agressões é bastante elevado, por isso considero os resultados assustadores. Se levarmos em conta que a população idosa está crescendo, teremos em poucos anos um número grande de brasileiros em situação de risco", prevê o professor.
Segundo a pesquisa, a violência psicológica é a mais comum. Inclui ameaças, discriminação e opressão. A violência física vem em seguida, com casos de espancamento e cárcere privado. Também são consideradas agressões o uso indevido do dinheiro do idoso e a retenção dos cartões bancários. O levantamento aponta ainda casos de negligência e abandono de maiores de 60 anos. Em oito capitais brasileiras, há também registros de violência sexual, o que foi considerado alarmante pelo professor Vicente Faleiros.
Ele ressalta que a relação de confiança com o agressor, não raro um familiar, cala as vítimas, o que Faleiros chama de "conluio do silêncio". Segundo a pesquisa, 90% das denúncias de maus tratos contra idosos são anônimas.
"No Brasil, milhares de jovens entre 15 e 24 anos são assassinados todos os anos, e ninguém faz um material didático contra o extermínio.
A cada quatro segundos, uma mulher é espancada dentro de casa pelo marido, e ninguém faz o material didático contra a violência doméstica.
Pesquisa revela que 12% dos idosos sofrem algum tipo de violência no Brasil e nínguém faz um material didático contra a GERIATROFOBIA. O governo descobriu uma bela maneira de desviar o foco de si, e, evitar que a população pense sobre fatos que englobem toda ela: Colocar um tema gay, em pauta!"
.