segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
Missa da Epifania do Senhor
Domingo, 07/01Oração do Dia: Ó Deus, que hoje revelastes o vosso Filho às nações, guiando-as pela estrela, concedei aos vossos servos e servas que já vos conhecem pela fé, contemplar-vos um dia face a face no céu. Por nosso Senhor Jesus, a unidade do Espírito Santo.
A liturgia do dia:
A festa da Epifania é a grande convocação que Deus faz, a fim de que todas as nações e raças encontrem forças para tornar humano e fraterno o nosso mundo. Essa é, no fundo, a expectativa de Deus que transparece em toda a Bíblia. Mas é em Jesus que ela toma corpo e forma, aparecendo como proposta oferecida a todos. Contudo, a ganância e o desejo de poder – presentes no Herodes do tempo de Jesus e nos Herodes de todos os tempos – tentam sufocar essa esperança. Porém, os homens de boa vontade têm uma “estrela”, não cessam de “sonhar” um caminho alternativo, que não passa pelos poderosos, mas nasce do menino-pastor. Essa caminhada é cheia de dificuldades, mas é Deus quem a ilumina, gerando forças e vida nova.
I Leitura: Isaías (Is 60, 1-6)
A RECONSTRUÇÃO GLORIOSA DE JERUSALÉM
Salmo: 71(72), 2.7-8.10-11.12-13 (+ 11)
AS NAÇÕES DE TODA A TERRA HÃO DE ADORAR-VOS, Ó SENHOR!
II Leitura: Carta de Paulo aos Efésios (Ef 3, 2-3a.5-6)
A MANIFESTAÇÃO DO MISTÉRIO DE DEUS DEVE CHEGAR A TODOS OS POVOS
Evangelho: Mateus (Mt 2, 1-12)
OS MAGOS, ILUMINADOS PELA MESMA LUZ QUE OS PASTORES RECEBERAM
CHEGOU A LUZ Jaldemir Vitório SJ.
A imagem da luz, aplicada a Jesus, é freqüente no Novo Testamento. Seu pano de fundo é o fato de a humanidade estar envolta em trevas. Cega pela escuridão, trilha, sem rumo, os caminhos da mentira, da maldade e da violência, ou seja, caminhos de morte.
Os cristãos inspiraram-se no Antigo Testamento ao falar de Jesus como luz.
A primeira leitura recorda a ação luminosa de Deus, numa fase difícil da história de Israel. O profeta Isaías conclama os habitantes de Jerusalém a acolher a luz radiante da glória do Senhor, resplandecendo sobre o povo. Só os olhos da fé possibilitariam detectar a luz despontando em meio a ruínas, decepções, frustrações e desesperos.
A fé leva a ver para além das agruras do presente; a detectar a esperança nascendo, quando ninguém percebe a presença do novo; a conservar o otimismo, quando reina o pessimismo; a cultivar anseios de vida, quando a morte parece reinar absoluta. Quem não estivesse disposto a se abrir para a fé estaria fadado a vagar na escuridão. Já as pessoas de fé reconheceriam a importância da Cidade Santa para todos os povos.
O Evangelho mostra Jesus despontando como luz e sendo, simultaneamente, acolhido e rejeitado. Os magos acolhem a luz de Jesus e, às apalpadelas, vão em sua direção. Não partilham a fé de Israel e vivem muito longe da terra de Israel. No entanto, ao tomarem conhecimento de Jesus - "vimos a sua estrela no Oriente" -, vão em busca dele. O caminho é feito de percalços, onde correm risco de morte. Sempre decididos a alcançarem a meta, os magos finalmente encontraram a verdadeira luz: um pobre recém-nascido. A alegria invadiu-lhes o coração. Prostrados, adoraram-no.
No pólo oposto, estão o rei Herodes e toda a cidade de Jerusalém. Esta gente violenta e malvada se sentiu ameaçada com a possibilidade de existir qualquer concorrente. Com o intuito de eliminar "o rei dos judeus", procurado pelos magos, preparam-lhes uma armadilha. Por isso dão-lhes indicações exatas do local do nascimento do Messias. Eles mesmos não se dão ao trabalho de ir até lá e acolher a salvação oferecida por Deus. Antes, fincam pé na sua obstinação e no seu instinto de morte.
A cena evangélica revela uma contradição no comportamento dos contemporâneos de Jesus. Os estrangeiros acolhem a luz e se deixam guiar por ela. Seus conterrâneos, privados da fé, rejeitam a luz divina e permanecem nas trevas. Para estes, as promessas divinas tiveram pouca serventia. Foram acolhidas com superficialidade e exterioridade, sem produzir frutos de conversão.
Os magos, por sua vez, souberam ler os sinais dos tempos, simbolizados pela estrela vista no Oriente. Sua fé não brotou da Palavra, mas da vida, dos fatos, da história ou, talvez, da contemplação da natureza. Todos estes são caminhos dos quais Deus se serve para conduzir seus filhos à luz. Assim, os filhos da luz não serão, necessariamente, o povo de Israel. Em Jesus, a luz da salvação se projeta sobre todos os povos. Importa acolhê-la!
A segunda leitura sublinha esta verdade. Também os pagãos são "beneficiários da mesma promessa, no Cristo Jesus, por meio do Evangelho". Isto porque se abrindo à fé, acolheram magnânimos a luz oferecida pelo Pai, no Filho Jesus.
Pois é, a festa de Clarinha foi um sucesso. O local do evento é fantástico: logo na entrada tinha um corredor feito de balões, na cor verde. Dentro então nem se fala. O motivo da festa foi o Moranguinho, por isso a decoração interna foi nas cores vermelha e verde, eram tantos balões, que até no teto tinham cachos e mais cachos daqueles compridinhos e daqueles menorzinhos. O enfeites das mesas também, eram de balões. Enfim, tudo perfeito. A criançada divertiu-se pra valer e os adultos também. Não dá pra contar tantos detalhes. Tinha piscinas de bolas, jogos eletrônicos, cama elástica e até uma enorme barca dentro do salão onde todos iam se balançar. Coisa muito chique.
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00:13.