Doce Deleite



terça-feira, 4 de março de 2008

Antes e depois da Paixão



A catequese da cruz supostamente deve falar sobre o antes o durante o depois das dores do Cristo e das dores do mundo. Não vieram de repente. A cruz de Cristo não veio como surpresa. Jesus falou dela como realidade e possibilidade. Pedro até o repreendeu porque achou aquela fala pessimista, derrotista demais! Não era conversa de vencedor (Mc 8,31-33)! Jesus, por sua vez, também o repreendeu deixando claro que não se busca, mas também não se foge do assunto cruz e dor. Diz o texto: Mc 8, 31 E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria. 32 E dizia abertamente estas palavras. E Pedro o tomou à parte, e começou a repreendê-lo. 33 Mas ele, virando-se, e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens.

Jesus previu seus sofrimentos e deu-lhes um sentido. Com eles ensinou-nos a dar sentido aos nossos e aos dos outros. Por isso mesmo afirmou que aquele que quisesse ser digno dele deveria tomar a própria cruz e- é claro- as dos outros e segui-lo ( Mt 10,38 ). Tomar a cruz é uma coisa. Segui-lo com a cruz nos ombros é ainda outra. Outra ainda, é usar o ombro que restou para levar a cruz de alguém mais fraco do que nós.

Pode haver cristão sem crucifixo no peito. O que não pode é haver cristãos sem cruzes nos ombros: as dele e as dos outros. Se quisermos ser igrejas de Cristo precisamos dessa teologia. Somos igrejas da cruz e da ressurreição. Só de cruz só de ressurreição não basta. Porém, cristão sem cruz não existe. Quem diz que na Igreja dele não há mais dor nem sofrimento faz um bom marketing, mas além de deturpar a verdade, não faz boa teologia. A cruz de Jesus não foi o fim de todas as cruzes; foi, sim, o começo de uma geração que sabe o que fazer com a cruz. O mundo inteiro sofre. A natureza sofre. A vida sofre. Jesus não veio acabar com a dor, mas dar-lhe um sentido e forças para levá-la. Nunca prometeu apartamento de cobertura, nem lanchas voadeiras, nem casa de praia, nem conta polpuda no banco. Não era do seu feitio.

A paixão aponta para isso. Cruzes nossas, cruzes dos outros, corações para levar a sua lembrança e ombros para carregar o seu peso. Nossa vocação é tirar os outros da cruz. Isso é cristão! Pregar alguém nela é que não é! Anunciar Jesus sem cruz é censurá-lo. Anunciá-lo só na cruz é deturpá-lo. Houve um antes, um durante e um depois. Isto é catequese!


Pe Zezinho scj



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Natural de Recife-Pe

"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos." (São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)

"Hoje, o que os outros pensam de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros pensam de mim, mas do que Deus sabe a meu respeito".




Minha irmã...
ღஐºSaudade é o amor que fica!ღஐº

"O tempo não pára! A saudade é que faz as coisas pararem no tempo"...

"Duas pessoas que se amam não podem deixar de se encontrar e, pelo mesmo motivo, não podem ser separadas.
Uma  torna a outra 'eterna'
por amor."


Fotos de Valda







"O crucifixo é antes de tudo o sinal distintivo da única e verdadeira religião, a CATÓLICA, depois vem o resto".


"O católico que escolhe seus dogmas e seus mandamentos não é católico, é protestante." (Gustavo Corção)


"Os inimigos do Brasil querem que você se omita.
Mostre-lhes que eles estão enganados e que você está alerta.
O Brasil é, e continuará a ser Terra de Santa Cruz"!


"O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. Esse Projeto é inconstitucional, ilegítimo e heterofóbico"!

“Olha, eu acho que tem que haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja a descriminalização.” Em sabatina à Folha de S. Paulo - 4 de outubro de 2007. "Eu acho que, o aborto, do ponto de vista de um governo, é uma questão não é de foro íntimo, é uma questão de saúde pública".


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