Falo do mau caratismo de certas pessoas. Porque pensamos que as conhecemos, achamos que elas nunca irão nos dar uma rasteira, nunca irão nos trair. O pior é que elas estão dando o sinal o tempo todo, mas não nos damos conta de que o bote está sendo preparado.
Essa velha mania de deixar a guarda aberta e confiar demais nas pessoas, nunca acaba bem. Isto acontece porque quando nem bem conhecemos uma pessoa, vamos logo rasgando o verbo e escancarando tudo, e, por isso, o que falamos quase sempre é usado contra nós. Não gosto nem de lembrar que Já fui vítima do famigerado mau caratismo.
O fato é que apanhamos, mas nem sempre aprendemos. Então chega aquele dia em que a história se repete e aí nos vemos envolvido novamente. Não somos de todo inocente acerca do caráter dessas pessoas, mas nem assim ligamos o desconfiômetro. Mesmo evitando certos assuntos, deixamos escapar outros. E ela, astuta do jeito que é, guarda tudo para ser usado depois contra nós. Ficamos tão cegos que não percebemos que estamos sendo atraídos para uma grande teia.
Mas chega um dia em que a venda cai dos olhos e vemos a máscara cair. Mas como ela é manipuladora e nunca admite ser contrariada, se vê encostada na parede. Então como já estava armada, não vai deixar barato. Tudo o que guardou até aquele momento é despejado de uma só vez. Então, qual seria a melhor saída? Não entrar no seu jogo e bater em retirada. Não vale a pena medir forças com ela, pois seu jogo é sujo.
Você que já foi vítima desse tipo de gente, não pense que depois disso estará livre. Não mesmo! Um dia ela vai lhe procurar pra pedir perdão e você vai dar, lógico. Logo você vai esquecer de tudo, dando-lhe uma nova chance. Mas não tenha esperança e não acredite nessa mudança, porque o que ela quer é aliviar a sua consciência. Mas não se iluda, porque no dia em que você discordar dela e confrontá-la novamente ela vai ficar furiosa e vai cair em cima de você com tudo. Portanto, o melhor que se tem a fazer com esse tipo de gente, é manter distância. Perdoar sim; conviver, manter laços estreitos, NUNCA!
*Provérbio chinês.
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