Doce Deleite



domingo, 8 de fevereiro de 2009

Centenário do Dom


Igreja das fronteiras

O centenário de nascimento de Dom Helder - 7 de fevereiro de 2009 - é comemorado no Brasil e em outros países; sua memória é celebrada na Igreja, portanto, além das fronteiras locais. Não se trata de uma comemoração que apenas resgata a sua história, embora tenha também essa face; antes, é uma celebração com o sentido de Ação de Graças a Deus pelo dom de sua existência.

Há pessoas que são lembradas em datas significativas de sua vida, por seu valor e sua contribuição à edificação do bem, no seu tempo e no seu meio. Dom Helder Câmara é sempre lembrado, com merecida reverência, porque conquistou um lugar na história, graças ao legado de sua vida, de sua ação pastoral e de seus escritos.

Obviamente, a comemoração do centenário de Dom Helder não tem caráter de unanimidade que, por sinal, não se encontra na biografia de nenhum mortal. Assim sendo, a Igreja e a sociedade fizeram uma leitura divergente sobre Dom Helder e seu ministério pastoral; esse fenômeno se manifestou no reconhecimento e rejeição de segmentos domésticos na fé, na admiração e oposição de grupos da sociedade e na hostilidade e perseguição de lideranças políticas; são conhecidos fatos e personagens nessa linha de admiração, rejeição e perseguição ao Pastor da Paz, em sua Arquidiocese e no País. (Dom Genival Saraiva de França)


Pátio da Igreja. Na lateral, a Casa Provincial N Sra das Graças
É aqui que todas as tardes, mendigos e moradores de rua sabem onde
encontrar um prato de sopa quente, feita com capricho.


Mas neste dia em que comemoramos o centenário do seu nascimento, no pátio da Igreja das Fronteiras, o clima era de muita festa, confraternização e sobretudo, de muita paz.


Proclamação do Evangelho

Homilia

Por Cristo, com Cristo e em Cristo.

Abraço da paz

A Celebração Eucarística foi presidada por Dom Geraldo Lírio Rocha, presidente da CNBB e concelebrada por Dom José cardoso Sobrinho - arcebispo de Olinda e Recife - e por diversos bispos de diferentes dioceses de Pernambuco e do nordeste. Também estiveram presentes dezenas de padres da arquidiocese e de outras cidades, religiosos, autoridades e todo o povo de Deus.
O povo de Deus


Trechos da homilia de Dom Geraldo Lyrio Rocha, sobre Dom Helder:

Aos 90 anos de idade, em 1999, Dom Hélder partiu para o encontro definitivo com o Pai. Mas, aqui na terra, ele já estava “em suas mãos”, conforme dizia seu lema episcopal. Um de seus poemas expressa bem sua postura mística diante da hora final:

“Um dia para cada um de nós o sol se erguerá pela última vez./Luz, minha irmã, não haverá meios de avisar-me que chegou meu último dia? Ou o melhor ainda é o conselho evangélico: de viver cada dia como se fosse o último, ou ainda melhor, como se fosse sempre o primeiro...”.

Ao chegar à Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Helder dirige sua mensagem de pastora, abre o coração aos seus diocesanos e procura desarmar os espíritos. Sua primeira saudação é permeada de liberdade evangélica:

“quem sou eu e a quem estou falando ou desejando falar – um nordestino falando a nordestinos, com os olhos postos no Brasil, na América Latina e no mundo. Uma criatura humana que se considera irmão de fraqueza e de pecado dos homens de todas as raças e de todos os cantos do mundo. Um cristão se dirigindo a cristãos, mas de coração aberto ecumenicamente, para os homens de todos os credos e de todas as ideologias. Um bispo da Igreja Católica que, à imitação de Cristo, não vem para ser servido, mas para servir...”.

Sua mensagem estava embebida de sabor profético e de teor missionário. Apresenta-se como o bispo de todos ao explicitar sua postura pessoal e suas prioridades:

“Minha porta e meu coração estarão abertos a todos, absolutamente a todos. Cristo morreu por todos: a ninguém devo excluir do diálogo fraterno”.

Boneco gigante de Dom Helder

Lançamento do selo comemorativo

Coral da Universidade Católica de Pernambuco
homenageou Dom Helder cantando "Como é grande o meu amor por você".



Mais notícias em : G1, Jornal do Commercio, ZENIT, Rádio Vaticano

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02:05.
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Natural de Recife-Pe

"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos." (São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)

"Hoje, o que os outros pensam de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros pensam de mim, mas do que Deus sabe a meu respeito".




Minha irmã...
ღஐºSaudade é o amor que fica!ღஐº

"O tempo não pára! A saudade é que faz as coisas pararem no tempo"...

"Duas pessoas que se amam não podem deixar de se encontrar e, pelo mesmo motivo, não podem ser separadas.
Uma  torna a outra 'eterna'
por amor."


Fotos de Valda







"O crucifixo é antes de tudo o sinal distintivo da única e verdadeira religião, a CATÓLICA, depois vem o resto".


"O católico que escolhe seus dogmas e seus mandamentos não é católico, é protestante." (Gustavo Corção)


"Os inimigos do Brasil querem que você se omita.
Mostre-lhes que eles estão enganados e que você está alerta.
O Brasil é, e continuará a ser Terra de Santa Cruz"!


"O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. Esse Projeto é inconstitucional, ilegítimo e heterofóbico"!

“Olha, eu acho que tem que haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja a descriminalização.” Em sabatina à Folha de S. Paulo - 4 de outubro de 2007. "Eu acho que, o aborto, do ponto de vista de um governo, é uma questão não é de foro íntimo, é uma questão de saúde pública".


Salve meu selinho e
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    Trento, 1944.
    Em um refúgio anti-aéreo abrimos ao acaso o Evangelho na página do Testamento de Jesus:
    “Pai, que todos sejam um, como eu e tu”.
    Aquelas palavras pareciam iluminar-se uma a uma. Aquele "todos" foi o nosso horizonte. Aquele Projeto de Unidade a razão da nossa vida.

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    "Os homens gastam-se tanto em palavras que não conseguem entender o silêncio de Deus".
    Dom Hélder




    "A missão materna de Maria em favor dos homens de modo algum obscurece nem diminui a mediação única de Cristo; pelo contrário, até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem-aventurada Virgem deriva dos superabundantes méritos de Cristo, estriba-se em sua mediação, dela depende inteiramente e dela aufere toda a sua força."
    "Com efeito, nenhuma criatura jamais pode ser equiparada ao Verbo encarnado e Redentor. Mas, da mesma forma que o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos, seja pelos ministros, seja pelo povo fiel, e da mesma forma que a indivisa bondade de Deus é realmente difundida nas criaturas de modos diversos, assim também a única mediação do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas uma variegada cooperação que participa de uma única fonte."


    "Onde está Pedro, aí está a Igreja católica".
    (Santo Ambrósio)


    "Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus"...
    "A Igreja é minha mãe... As censuras que lhe são feitas, não carecem, todas, de fundamento. Mas o volume dessas queixas não supera a grandeza do Mistério-Sacramento que é a Santa Igreja, o Corpo de Cristo prolongado". (Santo Agostinho)

    Em nenhum símbolo de Fé temos o atributo "Romana" designando a Igreja de Cristo, isso por que ser designado como Romana não é atributo da Igreja e sim uma referência a sua origem e sua Sé Primaz. Santa, Una, Católica e Apostólica são seus atributos, Romana é sua origem. A Igreja de Cristo nasceu no Império Romano, ganhou o mundo a partir de Roma, e em Roma foi estabelecida a Sé Primaz dessa Igreja, por isso, os cristãos do mundo inteiro devem estar em comunhão com a Sé Romana, onde repousa a Cátedra de Pedro, a Sé Apostólica.



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