Doce Deleite



sexta-feira, 20 de março de 2009

Pretexto para apedrejar a Igreja Católica e promover o aborto



"Em nome do laicismo de Estado e do humanitarismo, a própria pena que inspira a jovem mãe que perdeu os filhos virou paralelepípedo arremessado contra a Esposa de Jesus Cristo".

Por vezes uma imagem é mais didática que um longo arrazoado. Usemos uma, entre outras possíveis.

Suponhamos - queira Deus que nunca aconteça - que um cidadão brasileiro se apresente ante um juiz e renuncie formalmente à sua nacionalidade. Para isto alega um crime hediondo acontecido.

O juiz, então, lhe faz ver as conseqüências legais do ato. Porém o cidadão deste exemplo reafirma seu repúdio do Brasil de modo inequívoco.

O juiz não tem outra alternativa senão constatar que o cidadão não é mais brasileiro.

Quem praticou o ato mais deplorável? O cidadão que renegou o Brasil ou o juiz que agiu segundo a lei?

Obviamente o ex-brasileiro é o mais digno de reprovação. O juiz cumpriu seu dever e merece todo o respeito.
Agora imaginemos os titulares da Internet, TV e jornais, no dia seguinte: “Juiz tira cidadania de brasileiro”. Embaixo as reportagens fazem finca-pé na falta de bondade e misericórdia do magistrado.

As entrevistas interrogam pessoas que já manifestaram oposição aberta às sentenças ou acórdãos do tribunal.

Elas todas, como se fossem membros de um mesmo coro, solidarizam-se com o “coitado” do ex-brasileiro desapiedadamente banido do número dos cidadãos por um juiz sem coração.

Imaginemos ainda que o chefe do coro puxe contra o juiz o qualificativo que ele reputa o pior de seu nutrido e singular repertório: conservador!

E, com grande repercussão midiática, acuse a Justiça de ser pior do que o ex-brasileiro além de estar “atrasada” (outro dos rótulos que ele acha mais depreciativos).

A barulheira da mídia local é ecoada pela mídia nacional. Os fatos objetivos que foram o ponto de partida da história ficam abafados pelo alvoroço.

Jornalistas correm atrás de teólogos da libertação. Eles que pregaram um Brasil desbrasileirado submisso a Havana e Moscou são ouvidos como autoridades imparciais. E descem a lenha no juiz deplorando a cruel sorte do ex-brasileiro que nesta fase do tumulto virou um “injustiçado”.
A mídia internacional reproduz as últimas versões do caso. Desde Paris, jornais como “Libération” ou “Le Monde” tripudiam contra a decisão.

Apresentam-na como o cúmulo dos abusos perpetrados por um Judiciário que raciocina como no tempo da escravidão e não faz a reforma agrária (como se isto tivesse algo a ver com o caso).

Na Itália, certa imprensa multiplica o exagero por mil: Judiciário que vive na Idade Média, Inquisição queima-hereges; Torquemada sem entranhas nem escrúpulos.

Na Suíça, um famoso teólogo heterodoxo pede a renúncia do Supremo Tribunal Federal e a convocação de uma Assembléia universal número 3 para mudar todas as leis.

Bem fiquemos por aqui neste exemplo que parece história de doidos.

História de loucos?

Não. É o que está acontecendo. Basta trocar os personagens fictícios pelos verdadeiros.

É fácil. Uma equipe médica assassina dois gêmeos por nascer de uma juveníssima mãe violada. O arcebispo de Recife (o juiz do exemplo) constata que o Código de Direito Canônico (equivalente ao Código Civil e Penal brasileiro) define que os autores de esse crime moral se auto-excluíram da Igreja.

E o resto, o leitor perspicaz já intuiu.

O que há por trás dessa armação política, midiática pseudo-compassiva?

Na prática, é a Igreja Católica e a doce autoridade de Jesus Cristo que estão sendo apedrejadas à luz do dia.

Vários dos apedrejadores já antes lhe tiraram paus e cascalho de noite ou quando ninguém olhava. Agora não fazem cerimônia.

Em nome do laicismo de Estado e do humanitarismo a própria pena que inspira a jovem mãe que perdeu os filhos virou paralelepípedo arremessado contra a Esposa de Jesus Cristo.

E as crianças assassinadas?
O Sinédrio da mídia e o coro de seus entrevistados não têm pena delas.

Até comemoram sua rápida eliminação despedaçadas, ou aspiradas, ou envenenadas. Em fim, abortadas.

Choram e rezam por elas, isso sim, os brasileiros de coração reto, que amam a vida, a Santa Igreja Católica e veneram a dignidade do juiz que cumpriu seu dever.

Eles compreendem que esta terra é um vale de lágrimas, beijam uma imagem de Nossa Senhora implorando-lhe que o Brasil nunca deixe de ser a Terra de Santa Cruz.

Fonte: Valores Inegociáveis

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Escrito por

19:10.
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Natural de Recife-Pe

"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos." (São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)

"Hoje, o que os outros pensam de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros pensam de mim, mas do que Deus sabe a meu respeito".




Minha irmã...
ღஐºSaudade é o amor que fica!ღஐº

"O tempo não pára! A saudade é que faz as coisas pararem no tempo"...

"Duas pessoas que se amam não podem deixar de se encontrar e, pelo mesmo motivo, não podem ser separadas.
Uma  torna a outra 'eterna'
por amor."


Fotos de Valda







"O crucifixo é antes de tudo o sinal distintivo da única e verdadeira religião, a CATÓLICA, depois vem o resto".


"O católico que escolhe seus dogmas e seus mandamentos não é católico, é protestante." (Gustavo Corção)


"Os inimigos do Brasil querem que você se omita.
Mostre-lhes que eles estão enganados e que você está alerta.
O Brasil é, e continuará a ser Terra de Santa Cruz"!


"O PL 122 é uma aberração jurídica, viola a liberdade religiosa e cria uma categoria de indivíduos especiais. Esse Projeto é inconstitucional, ilegítimo e heterofóbico"!

“Olha, eu acho que tem que haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja a descriminalização.” Em sabatina à Folha de S. Paulo - 4 de outubro de 2007. "Eu acho que, o aborto, do ponto de vista de um governo, é uma questão não é de foro íntimo, é uma questão de saúde pública".


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