Há muito tempo que tenho deixado este espaço  de lado. Além de outras atividades,  outros interesses e   o desinteresse de blogar, me levaram para bem  longe daqui.

É verdade que passei um bom tempo sem computador, que de  certa forma contribuiu para o meu afastamento. Quando a situação se normalizou meu interesse se voltou para algo mais light, mais divertido, e isso fez com que cada vez mais eu fosse  me distanciando. Tentei por diversas vezes postar, mas me faltou disposição. Preguiça mesmo. Falta de assunto é que não foi.

Mas cá estou novamente, porque, por mais que eu tente me desvencilhar de determinado assunto que me incomoda ( mas não é sempre que eu tento)  ele  reaparece como que para lembrar que existe. Às vezes algo como uma data, uma pessoa que aparece, enfim... tudo acontece pra que volte à baila. Porém confesso, que eu  também tenho minha parcela de responsabilidade para que isso aconteça.


Mas por que tantas voltas para trazer um assunto à tona? Porque já falei tanto nisso que penso, poderia evitar, mas algo mais forte dentro de mim me impele a falar,  e já que não posso dispor de outro meio a não ser este, não posso me dar ao luxo de calar,  porque se eu me calar, as pedras falarão.

Não é de meu costume revirar o passado, mas tem coisas que nos remete a ele, querendo ou não. Quando meu computador voltou do conserto começei a vasculhar os Meus Documentos para saber se ainda estavam  todos. Graças a Deus sim. Então comecei a reler alguns deles que estão lá a cerca de um ano. Sei que o que contém neles não há nada de bom; sei que eu poderia, com um simples toque, apagar, mas algo me impede  de fazê-lo porque acredito que um dia ele poderá ser útil e disto não tenho dúvidas.


Parafraseando o presidente Lula "nunca antes na história deste País" se ouviu falar tanto de temas ligados a questão homossexual. Reportagens especiais na TV, matérias nos jornais e revistas, novelas e programas de entretenimento destacam e tentam "empurrar goela abaixo" a naturalidade de "sair do armário" e as conquistas do público gay. Parece até coisa "orquestrada" para sensibilizar a opinião pública e influenciar a aprovação do (PLC 122/2006) conhecido como "Lei da mordaça gay" que está tramitando no Senado Federal. (1)

O absurdo desse projeto é  pretender tornar crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Se aprovado, sacerdotes, líderes religiosos e nós, cidadãos comuns, defensores da família tradicional, poderemos ser censurados, processados e até presos, por discordarem dessa prática abominável. Seremos considerados, preconceituosos, intolerantes, homofóbicos. Não se trata de preconceito, trata-se de conceitos e preceitos.

O bispo anglicano Robinson Cavalcanti disse: “os avanços práticos do princípio da isonomia e da dignidade da pessoa não podem, nem devem incorrer em riscos de tiranias, nem de maiorias sobre minorias, nem de minorias sobre maiorias. Os povos têm uma história, uma cultura e costumes, este último também uma fonte de direito. Conceitos e preceitos não são preconceitos”, afirmou. Para Dom Robinson está havendo uma “inquisição às avessas”, com o apoio de normas e sanções, “criminalizando e penalizando os que pensam e agem de modo diferente”. Na verdade o projeto é heterofóbico e contrário ao pleno exercício constitucional da liberdade religiosa. (2)

O cantor gospel Emanuel de Albertin e o compositor Toinho de Aripibu estão sendo acusados de preconceito, discriminação e homofobia. Tudo por conta da letra da música Adão e Ivo que diz: "a cada dia multiplica a iniquidade, sinceramente isso me deixa pensativo, se Deus tivesse feito homem pra casar com outro, não seria Adão e Eva, tinha feito Adão e Ivo.

Este assunto não termina aqui. Mais do mesmo  na próxima postagem.