A idéia do tema Fraternidade e Amazônia, com o lema Vida e Missão neste chão, tem o objetivo de provocar uma reflexão que desperte na sociedade brasileira e no mundo a necessidade de conhecer os valores presentes no povo da Amazônia, além da sua maneira secular e criativa de viver diante das agressões dos modelos econômicos e culturais que lhe impuseram.
Com a Campanha da Fraternidade 2007, a Igreja quer sensibilizar os brasileiros, especialmente os católicos, para as questões ligadas à Amazônia. "Ter sensibilidade para compartilhar as dificuldades dos povos, pois onde houver uma criatura humana, independentemente do lugar onde ela esteja, é nossa irmã e nós, como Igreja, devemos nos preocupar em ajudá-la", afirmou o secretário executivo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) - Nordeste 2, padre José Alberico Bezerra. Uma das metas da campanha é sensibilizar os missionários brasileiros para uma grande ação solidária de evangelização na Amazônia.
Fraternidade e Amazônia é o tema da Campanha que deu início ontem, na quarta-feira de cinzas, que coincide com o período da Quaresma.
Ontem à noite fui à missa, recebi as cinzas como todos que estavam presentes à celebração. A Igreja estava lotada, tinha pessoas até do lado de fora e todo um clima de paz nos invadia.
Esse período da Quaresma nos convida ao jejum e a penitência, e o Padre Bosco, nos sugeria diversas maneiras de fazer. O que a Igreja nos pede, não exige de nós grandes sacrifícios, basta nos privarmos de algo. É um período também que nos convida a reflexão:
O que devo fazer para melhorar como cristã? O que é tão importante na minha vida que eu não possa abrir mão e oferecer a Jesus? Como cristã qual o meu contributo para melhorar o mundo, e com ele, as pessoas ao meu redor?
São tantos os questionamentos. Mas o que aprendi e o que a Palavra de Vida deste mês nos sugere, é a confiança em Deus, deixar tudo que não podemos fazer em suas mãos, oferecer a nossa vida, o nosso trabalho, as nossas preocupações, a Ele. É Chiara que nos diz: “É um trabalho feito a dois em perfeita comunhão, que exige de nós uma grande fé no amor de Deus por seus filhos e que, pelo nosso modo de agir, dá ao próprio Deus a possibilidade de confiar em nós.
"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o
outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome
que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos."
(São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)