“Alma de Mulher"
Nada mais contraditório do que ser mulher …
Mulher que pensa com o coração,
age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia e
transmite cada uma delas, num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive
arrumando desculpas para os erros,
daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas, da a luz
e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gerou.
Que dá as asas, ensina a voar mas não quer ver partir
os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda
que seu amor nem perceba mais tais detalhes.
Que como uma feiticeira transforma
em luz e sorriso as dores que sente na alma,
só pra ninguém notar.
E ainda tem que ser forte, pra dar os ombros
para quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia souber,
entender a Alma da Mulher !!!
( autor desconhecido).
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Atualmente as mulheres ainda sofrem discriminações e violências de todos os tipos, a começar dentro de casa.
Notícias de violências contra as mulheres são veiculadas todos os dias. Não raro, são vítimas daqueles de quem deviam protegê-las.
Neste dia, dedicado às mulheres, presto a minha homenagem àquelas que foram vítimas da violência:
Dorothy Mae Stang
A irmã Dorothy Stang, de 74 anos, pertencia à Congregação Irmãs de Nossa Senhora de Namur, era da comissão Pastoral da Terra. Ela mesmo dizia que há muito tempo estava marcada para morrer. Ela trabalhava no Pará há mais de duas décadas com agricultores da região e lutou pela criação de um assentamento. Sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da Transamazônia. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários da região.
Tarsila Gusmão e Maria Eduarda Dourado
Duas adolescentes bonitas, de classe média, desaparecem no dia 3 de maio de 2003. Depois de terem saído com amigos para passear de lancha até o Pontal de Maracaípe, em Pernambuco, elas se desencontraram do grupo e não foram mais vistas desde então. Dez dias depois, seus corpos são encontrados num canavial, com marcas de tiros e em adiantado estado de decomposição. Os assassinatos das jovens, ambas com 16 anos de idade, ganhou dimensões de uma novela policial cujo roteiro inclui polêmicas, famílias divididas, investigações incompletas e suspeitos liberados por falta de provas.
"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o
outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome
que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos."
(São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)