Nós vamos a Deus por meio do irmão. "Pois quem não ama seu irmão, a quem vê, a Deus, a quem não vê, não poderá amar" (1 João 4,20). Hoje, em um momento como o nosso, o cristão deve ter presente sobretudo isso.
Às vezes, o materialismo que nos rodeia com as relativas tentações que suscita, os palavreados e as discussões que atraem quem é tentado pelo prurido de ouvir, a avidez de saber, de conhecer, de ler, e o apego, portanto, a alguma coisa que consideramos legítima, tudo isso nos faz desviar a atenção daquilo que o irmão espera de nós.
No entanto, está tudo aqui. São Pedro exorta: "Acima de tudo cultivai, com todo o ardor, o amor mútuo" (1 Pedro 4,8)
A Escritura diz ainda: "Nós sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos" (1 João 3,14).
E nós somos chamados a viver e a comunicar a vida, embora o amor fraterno custe um esforço contínuo. Mas isso nada mais é do que a cruz característica do cristão.
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