Será carregado de fatos simbólicos o Dia de Nossa Senhora do Carmo, celebrado nesta quinta-feira (16) no Recife. Além de se comemorar os 100 anos da proclamação da santa como padroeira da cidade, é a última missa campal comandada por dom José Cardoso Sobrinho como arcebispo de Olinda e Recife. Espera-se um discurso de despedida emocionado do religioso, que pertence à Ordem Carmelita. Além desses marcos, a procissão das 16h30 lembrará um rico presente dado pela população da capital 90 anos atrás.
No andor, a imagem da padroeira levará uma réplica da coroa ofertada de presente pelos pernambucanos em 1919. A joia original, de ouro cravejada de esmeraldas, rubis e diamantes, encontra-se guardada em local secreto, mas a reprodução é fiel. “A coroa original foi doada por fiéis de todo o Estado e está em lugar seguro. Além da réplica, quem for à procissão verá o manto com a marca do centenário e as cores de Pernambuco”, adianta o prior provincial da Basílica do Carmo, frei Francisco de Sales.
Pela 425ª vez, o cortejo sairá do Pátio do Carmo e seguirá pela Avenida Nossa Senhora do Carmo, Avenida Martins de Barros, Praça da República, Rua do Sol, Avenida Guararapes e Avenida Dantas Barreto, retornando à basílica. Antes, às 15h30, dom José Cardoso Sobrinho celebra missa campal no pátio.
Mas o dia de devoção começa muito antes para quem segue Nossa Senhora do Carmo. A partir das 5h, a nave central da basílica e o claustro do Convento do Carmo abrigam missas que se repetirão de hora em hora, até o meio-dia.
JC on line.