sábado, 21 de novembro de 2009
Que eu não pratique o mal
O mundo, cada vez mais agitado, está tornando a nossa vida cada vez mais difícil. Se não tivermos um pouco de equilíbrio seremos capazes de cometermos os atos mais vis. Ninguém pode dizer que jamais faria tal coisa ou que não cometeria qualquer ato de violência contra o outro, porque estamos, na maior parte do tempo, vivendo sob pressão e isso mina nossas forças, nossas energias. Se não estivermos atentos, vigilantes, poderemos surtar a qualquer momento. Basta um estopim para deflagrar um movimento, uma reação.
Infelizmente, um dia, isso acontece e aí ficamos perplexos porque descobrimos que somos tão desprezíveis quanto àqueles que tanto criticamos.
Jesus lhes disse ainda esta parábola a respeito de alguns que se vangloriavam como se fossem justos, e desprezavam os outros:
Subiram dois homens ao templo para orar. Um era fariseu; o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no seu interior desta forma: Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros. O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!
Meu Deus, quantas e quantas vezes não me comportei como aquele fariseu batendo no peito, cheia de orgulho e hoje me vejo como aquele publicano, suplicando a Sua Misericórdia, depois de descobrir que sou capaz de ofender a Jesus no meu irmão por causa de coisas tão pequenas?
Senhor, livra-nos do mal, livra-nos de praticar o mal.
Escrito por
20:16.
