quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Igreja inclusiva ou exclusiva?
“Igreja inclusiva” é um termo que foi criado para designar uma igreja que se destina a um determinado grupo que se sente excluído dos demais. Na realidade essa igreja foi criada para abrigar um grupo bastante forte que se articulou de tal modo ao ponto de conseguir atrair a simpatia e o apoio, tanto do governo, quanto da mídia. Falo do famigerado GLBT, cujo objetivo principal é impor aos demais a lei da mordaça a quem se manifestar contra os seus desmandos.
A cada dia, em cada esquina, abre-se uma nova igreja. Quem já não ouviu falar do famoso sistema self service da fé, hoje muito utilizado no meio evangélico? Pois bem: esse sistema é um sucesso de público, e os gays, claro, não poderiam perder um filão desses. Se hoje, abre-se igrejas que só falam para os surfistas, roqueiros, presidiários, por que não uma igreja exclusiva para os gays, já que as suas necessidades espirituais não são satisfeitas nas igrejas cristãs já estabelecidas?
Foi por isso que se inventou essa estória de "igreja inclusiva", que na realidade não deixa de ser exclusiva, porque, assim como no sistema self service só se coloca no prato aquilo que mais agrada; na igreja exclusiva gay, não é diferente. Por isso nada mais "justo" que criar uma igreja que satisfaça as exigências e os desejos que só uma igreja ao estilo gay, pode oferecer.
Para eles as igrejas cristãs estabelecidas não estão preparadas para responder aos anseios do povo GLBT, porque "essas igrejas são fundamentalistas, suas doutrinas e dogmas são homofóbicas e seus sacerdotes e pastores são pessoas despreparadas para lidarem com as questões existenciais e espirituais dos homossexuais". Além do quê as leituras que fazem das Sagradas Escrituras, é uma leitura literal e que usam passagens bíblicas fora de contexto para excluírem o "povo do arco-íris".
Ora, se as igrejas já estabelecidas não atendem aos anseios do mundo gay, o que os levam a crer que as igrejas gays estão preparadas para atendê-los? Se nem os pastores e nem os sacerdotes são preparados o suficiente para lidarem com as suas questões existenciais e espirituais, quem garante que seus pares são bem mais preparados que eles? Só porque meia dúzia de (pseudos) pastores se desviaram e optaram por ser gays, criando suas próprias igrejas à sua imagem e semelhança, não significa que os mesmos sejam capacitados.
A Igreja instituída por Cristo jamais fez leitura literal e fora do contexto das Sagradas Escrituras. Essa prática é que se tornou comum no universo gay. Vale resaltar aquela passagem do Rei Davi e seu amigo Jônatas que os gays adoooooram, atribuindo aos mesmos uma relação homoafetiva. (1 Sm18,1)
..."Nelas (nas cartas de São Paulo) há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras". (II Pedro 3, 16b)
É um tremendo engano pensar que o amor de Davi e Jônatas tivesse alguma conotação homossexual como desejam os gays. Se fosse poderíamos também concluir, de acordo com as seguintes passagens: 1 Sm 16,21; 1 Rs 5,1, que haveria o mesmo tipo de relação entre Davi e Saul e entre Davi e Hirão. Portanto, de acordo com a exegese bíblica: o amor, tanto naquela quanto nestas passagens, nada tem a ver com relações homosexuais. A relação afetiva e sexual de Davi era com sua(s) esposa(s) e o mesmo acontecia com Jônatas. A relação de amizade entre eles era muito forte, mas eles eram apenas homens cumprindo o papel estabelecido por Deus aos homens de se relacionarem com suas respectivas mulheres, tendo filhos, etc. Se Davi tinha preferências por homens, como explicar as 8 mulheres que teve, sem contar as concubinas?
O amor entre pessoas do mesmo sexo só tem respaldo na Bíblia quando se trata de amor entre pai e filho; mãe e filha, entre amigos, entre irmãos. Em nenhum desses existe o desejo sexual ou a intenção de formarem um casal.
Enfim, não existem estimativas de quantas são as igrejas inclusivas, mas o que se sabe é que em vários países do mundo, elas estão presentes. No Brasil surgiram no final da década de 90 com um discurso voltado para a inclusão de todas as pessoas, independentemente da orientação sexual, muito embora seu discurso seja mais direcionado ao público homossexual, claro.
Um ponto em comum nessas igrejas é o fato de seus fundadores serem oriundos de denominações evangélicas tradicionais e que em determinado momento de suas vidas se desligaram das mesmas. Entre os membros são encontrados quase que exclusivamente, homossexuais, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e alguns parentes destas pessoas que os acompanham até a igreja. Mas isso sabemos, não é nenhuma novidade.
Marcadores: Gays, Homossexualismo, Igreja
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23:38.
