Depois que assisti à Missa e fui para a sala de aula a professora nos comunicou que poderíamos participar das comemorações dos 100 anos de frevo. Claro que fui, não poderia perder esta festa por nada. É só conferir pelas fotos aí em baixo. Quando cheguei em casa e abri o site, já tinha sido publicada as fotos da festa.
Católica celebra o Centenário do Frevo
Higor Gonçalves
Sexta-feira. Nove de fevereiro. Dia do Frevo. O mais pernambucano dos ritmos completa 100 anos e como forma de reconhecimento de uma das manifestações populares mais relevantes, a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) saudou o Frevo com uma grande festa. Professores, funcionários e alunos da instituição aproveitaram a oportunidade para se esbanjar no Frevo.
A concentração começou às 17h30, com a apresentação do grupo de capoeira Chapéu de Couro, no hall do bloco G. Os capoeiristas traduziram através do toque do berimbau do Mestre Corisco e das acrobacias e gingas a origem dos passos do Frevo.
Um “arrastão” de foliões acompanhou a orquestra de frevo até o bloco A, onde estava montado toda uma estrutura, com palco e som. O ápice da festa foi a inauguração, pelo Reitor Padre Pedro Rubens, da empena (mídia externa), com vinte metros de altura e sete de comprimento, na fachada do bloco A, em frente à rua do Príncipe, homenageando o Centenário do Frevo e os 55 anos da Universidade. A homenagem da Católica ao ritmo pernambucano ficará exposta durante todo o ano de 2007.
Outro ponto forte da festa aconteceu quando o MPB Unicap cantou clássicos carnavalescos, como Hino da Pitombeira e Vassourinhas. Em seguida, foi a vez da apresentação do Balé Popular do Recife, que fez um compacto do espetáculo Nordeste, a Dança do Brasil.
Os chilenos Christian Diaz e Luíz Tobar, que visitam o Recife, pela primeira vez, adoraram a festa do centenário do Frevo. “Conhecia o Samba, mas não o Frevo. É uma dança maravilhosa”, disse Christian, encantado. “O ritmo é alegre e envolve todo o corpo. É impossível ficar parado”, afirmou Luíz.
"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o
outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome
que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos."
(São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)