quinta-feira, 29 de março de 2007
Assim sou eu
"Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a uma pessoa inundada de sentimentos".
Estou virando uma página e abrindo outra para continuar a escrever a minha história no livro da vida. Ontem tomei uma decisão, que embora sofrida, trouxe-me uma paz que há algum tempo estava em falta. Não vou falar do que se trata, porque como já disse antes, não gosto de falar da minha intimidade pois creio que ninguém esteja interessado, e também porque não gosto do termo: "a minha vida é um livro aberto", pois não é.
Não gosto de estar escancarando os meus dramas e problemas pessoais para o mundo, mesmo porque quando se faz esse tipo de coisa estamos sujeitos a ser mal interpretados, pois muitas vezes achamos que o nosso interlocutor estar nos entendendo e mesmo compartilhando conosco e, no entanto, ele está muitas vezes, nos criticando, julgando e condenando. Por isso, se tivermos algo de precioso, de muito particular, doloroso até, tenhamos cuidado, pois quase sempre aquele que aparece travestido de cordeiro não passa de um lobo cruel pronto para nos devorar e nos trucidar.
Lembramo-nos sempre do que Jesus nos recomenda em Mateus 7,6: "Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas pérolas, para que não as calquem com os seus pés, e, voltando-se contra vós, vos despedacem". Digo isso por experiência própria. Senti na própria carne.
Escrito por
16:43.