Todos sabemos que as palavras podem ferir, magoar um amigo, um familiar, tal como é referido em provérbios 12:18: "Há tagarelas cujas palavras ferem como espada". No entanto, muitas vezes, esquecemo-nos que as palavras podem igualmente ferir-nos a nós próprios. Se repetirmos palavras de desânimo e desalento com certeza não alcançaremos sucesso, mas sim derrota, depressão: "a língua perversa quebranta o espírito" (Provérbios 15,4).
Outros há que soltam repetidamente palavrões, palavras ligadas a morte, a desgraça, a negativismo sem pensarem que essas palavras poderão ter realmente um preço elevado. Também são as palavras que nos podem afastar de Deus, através de mentiras, blasfêmias, intrigas, calúnias. Todavia, também nos podem aproximar Dele, através da oração, da verdade, de um pedido de perdão e de tantas outras formas.
Que palavras proferimos nós? Que escolha fazemos? Vida ou Morte? Vamos por isso zelar, cuidar das palavras que deixamos sair da nossa boca, para que aqueles que nos rodeiam e Deus encontrem "uma língua suave (que) é árvore de vida" e não esqueçamos também o quão importante isso é para nós mesmos, pois "o que guarda a sua boca, guarda das angústias a sua alma"
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"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o
outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome
que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos."
(São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)