Doce Deleite



quinta-feira, 14 de maio de 2009

Proselitismo barato


Tem sido objeto da preocupação por parte dos irmãos separados fazer desaparecer, ou desaparecer pouco a pouco, em nome de um suposto amor, tudo o que é distintivamente católico. Ora, o que se tem feito é, por raras vezes, buscar convencer-nos de que a Igreja é "uma igreja" como a deles, que tanto faz ser católico ou protestante, que o amor é lindo e a vida é bela... ou então, na maioria das vezes, afirmar que a Igreja não é igreja coisa alguma; o que só reflete o ódio a única Igreja de Cristo: a Católica Apostólica Romana.

Há pessoas que agem daquela primeira forma, mas, o mais contundente, que reflete o verdadeiro espírito da “reforma”, é a segunda postura adotada pelos protestantes, que se utilizam desse tipo de artimanha quando encontra um "católico" desavisado. É por isso e por falta de conhecimento, que muitas pessoas desavisadas abandonam a Igreja, indo parar nas mãos das seitas.

Realmente queremos crer que a maior parte dos sectários, ou um número significativo deles, tenha uma perfeita contrição na hora de sua morte, único caso em que poderiam ser salvos. Sendo assim, essas pessoas estariam em um estado que, a não ser em casos realmente excepcionais, as conduziriam ao Inferno.

Muitos, mesmo conhecendo a verdadeira Igreja, preferem dar ouvidos a pruridos, como uma sensação de ansiedade, sofrimento, impaciência, vivendo ansiosamente atrás de uma expectativa nova, sôfregos por uma novidade. Além disso, muitos dentre eles são pessoas que estão realmente buscando fazer o que acreditam erroneamente ser a vontade de Deus. Essas pessoas merecem conhecer a Verdade e nós devemos tentar ajudá-las, exatamente por amor.

Elas estão se encaminhando por entre as brumas, buscando a Salvação. A Salvação está na Igreja. Eles têm uma noção completamente errada do que seja a Igreja (basta ver as acusações absurdas que sempre fazem: imagens, Nossa Senhora...), e por isso lutam contra Ela e blasfemam o nome de Deus.

Eles trocam as letras, mudam o sentido das frases, testam o conhecimento do católico, enfim, agem preparando o seu terreno proselitista. Enquanto a crise de identidade está se instalando no católico, simultaneamente o proselitista está criando uma irresistível sensação de culpa nele. Ataca o católico repetidamente sobre qualquer deslize que tenha cometido (seja grande ou pequeno).

O católico começa a sentir uma sensação geral de vergonha, de que tudo que faz está errado. Assim sendo, é muito difícil falar para eles da Fé, assim como é muito difícil tirar uma criança da beira do poço ou convencer um adulto rico a não cheirar cocaína nas festas com os amigos. Eles já têm preconceitos fortíssimos contra a Igreja, tendo em geral tentado chegar a Deus n'Ela e encontrado política, ou a libidinagem da moda, tão em voga nas suas bocas.

É um ataque sistemático à identidade do católico e a seu principal sistema de crença. O proselitista nega tudo o que faz do católico ser quem é – um cristão convicto e formado, com sua fé perfeitamente consciente em Cristo. A fé cristã é colocada em jogo, através da constante ação de dar aparência enganadora à fé e à doutrina católica, com o fim de fraudar, de contrafazer alterando o valor dessa fé, e de fazer passar por verdadeiro o que não é.

E os protestantes sabem muito bem o que vão dizer ao católico, porque sabem muito bem o que vai provocar um sentimento de repulsa pela Igreja, o que o faz evitá-la, não querer tocá-la e nem mais chegar perto. Incutem apenas o que causa repugnância, asco, mesmo sabendo que estão mentindo para o católico e afirmando coisas totalmente fora da realidade. Um estratagema que fere a decência e os bons princípios; um estratagema indecente, indigno, vergonhoso, corrompido pelo vício e pelo mal, infame e corrupto. Não hesitam em empregar meios degradantes para atingir o seu fim torpe, vil, ignóbil. O católico fica sob ataque constante por dias, semanas ou meses, até chegar o ponto em que irá ficar exausto, confuso e desorientado, como ocorre muitíssimas vezes, pois fracos na fé, sempre existem. Nesse estado, suas crenças parecem menos sólidas.

Com sua identidade em crise, passando por uma profunda vergonha e tendo traído o que sempre acreditou, na medida em que o proselitista o força a denunciar a própria família, amigos e parceiros que compartilham das mesmas idéias "erradas" que ele, o católico pode passar pelo que, na comunidade leiga, é conhecido como um colapso nervoso. Na psicologia, o colapso nervoso é um conjunto de graves sintomas que podem indicar distúrbios psicológicos. Isso pode envolver um soluço descontrolado, uma profunda depressão e principalmente desorientação geral. O católico pode ter perdido a compreensão da realidade e ter a sensação de estar completamente sem rumo e sozinho. Essa traição com relação às suas crenças e às pessoas com as quais tem lealdade é para aumentar a vergonha e a perda da identidade que o católico já estará experimentando.

O que o protestante está fazendo, lutando desesperadamente para bombardear a Igreja buscando dissimular a verdade, é aplicar toda essa sordidez do proselitismo barato e furado deles. Quando o católico atinge o ponto de colapso, seu senso do eu está muito confuso. Ele não tem um entendimento claro de quem é, ou do que está acontecendo com ele, (porque se tivesse uma fé sólida, madura, não cairia nessas artimanhas). E o(a) protestante, certamente sabe disso.

Nesse ponto, o proselitista mostra a possibilidade de o católico se converter para outro sistema de crença que o libertará de sua situação atual criada artificialmente pela falácia. O protetante, aliás, está claramente agindo dentro desse mesmo princípio. Consciente ou inconscientemente, foi treinada para isso, julgando que o proselitismo tem mais poder do que a fé, que é dom do Espírito Santo. Dentro de sua “explanação”, ele(a) se preocupa exatamente em querer convencer de que nenhum católico tem o Espírito Santo, mas que ele nos poderia dá-lo.

É como o proselitista procede, oferecendo algumas “pequenas gentilezas”. Ele pode, por exemplo, oferecer ao católico um copo d'água ou perguntar do que ele sente saudade em casa. Em estado de colapso resultante de um ataque psicológico constante, "a pequena gentileza" parece enorme e o católico pode experimentar sensação de alívio e gratidão completamente fora da proporção daquilo que foi oferecido, como se o proselitista estivesse salvando sua vida.

Pela primeira vez no processo, o católico encara o contraste entre a culpa e a dor do ataque contra a identidade e o alívio repentino da “clemência”. O católico pode sentir um desejo de retribuir a gentileza oferecida a ele e, nesse ponto, o proselitista pode apresentar a possibilidade da confissão como um meio de aliviar a culpa e a dor. O católico preparado está aliviado para aprender que existe uma causa externa para estar errado, que não é ele que é inevitavelmente mau, o que significa que pode escapar do sentimento de erro. Tudo o que precisa fazer é denunciar as pessoas e instituições associadas ao seu sistema de crença e todo o sofrimento acabará.

O católico tem o poder de se liberar do que está errado, confessando os atos associados com seu antigo sistema de crença da maneira que o proselitista orientar. Daí muitos “ex-católicos” “confessarem” que “praticavam idolatria”.

Com sua total confissão, o católico completou a rejeição psicológica de sua antiga identidade. Agora cabe ao proselitista oferecer ao católico uma nova identidade. O proselitista apresenta um novo sistema de crença como o caminho para o "bem". Nesse estágio, o proselitista para com os ataques, oferecendo ao católico conforto psicológico e alívio mental. O católico é levado a sentir que a escolha entre o velho e o novo pertence a ele mesmo, o que afastaria totalmente a idéia da manipulação.

A sensação que sente é que tem seu destino nas mãos. A essa altura, já denunciou seu antigo sistema de crença em resposta à clemência e tormento. Fazer uma "escolha consciente" em favor do novo sistema de crença ajuda a ampliar o alívio: se ele realmente acredita, então não traiu ninguém. A escolha passa a não ser algo difícil, pois a nova identidade é "segura" e atraente porque não se parece com a que o levou ao colapso, mas apresenta-se como se fosse o oposto.

Evidentemente, tudo isso tem aspecto de “grande sabedoria”, e essa “nova realidade” assume uma aparência de algo bom e sério, muito melhor do que antes. Contrastando a agonia do velho sistema de crença com a paz do novo, o católico escolhe a nova identidade, apegando-se a ela para preservar sua vida. No estágio final, com freqüência, há rituais ou cerimônias para introduzir o católico “convertido” na sua nova comunidade. Esse estágio foi descrito por alguns como um sentimento de "renascimento". Aí, entra a negativa do novo nascimento pelo Batismo, porque o “renascimento” será necessariamente aquele método de “evangelismo” praticado pelos protestantes proselitistas.

Depois disso tudo, a catequese é ignorada e a evangelização é proibida. Os protestantes podem vir para a porta da Catedral no dia de Nossa Senhora Aparecida e fazer um “mafuá”, mas os católicos não podem responder ou sequer buscar trazer de volta os irmãos caídos em heresia.


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17:27.
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Natural de Recife-Pe

"Cristão é meu nome e Católico é meu sobrenome. Um me designa, enquanto o outro me especifica.Um me distingue, o outro me designa. É por este sobrenome que nosso povo é distinguido dos que são chamados heréticos." (São Paciano de Barcelona, Carta a Sympronian, 375 D.C.)

"Hoje, o que os outros pensam de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros pensam de mim, mas do que Deus sabe a meu respeito".




Minha irmã...
ღஐºSaudade é o amor que fica!ღஐº

"O tempo não pára! A saudade é que faz as coisas pararem no tempo"...

"Duas pessoas que se amam não podem deixar de se encontrar e, pelo mesmo motivo, não podem ser separadas.
Uma  torna a outra 'eterna'
por amor."


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“Olha, eu acho que tem que haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja a descriminalização.” Em sabatina à Folha de S. Paulo - 4 de outubro de 2007. "Eu acho que, o aborto, do ponto de vista de um governo, é uma questão não é de foro íntimo, é uma questão de saúde pública".


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