segunda-feira, 13 de abril de 2009
O que eu descobri frequentando o culto protestante.
Por Vera PCF
Pois é, minha gente, a alguns anos atrás, afastada da Igreja por obra do maligno, e por insistência de uma "amiga", eu comecei a acompanhá-la aos cultos de uma das várias denominações que ela frequentava (as outras em segredo).
Sem nenhum tipo de prevenção ou preconceito, frequentei, por alguns meses, os cultos dominicais na denominação batista.
O espaço físico era muito bem organizado, o som impecável, a música harmoniosa e bonita, a pregação feita pelo pastor muito engraçada num clima de alegria e bom humor que me faziam sentir muito bem.
A pregação sempre começava a partir de um versículo da bíblia, escolhido pelo pastor, que o desenvolvia segundo sua própria vontade, mas que acabava saindo do contexto original e ficava sempre naquele único trechinho isolado da bíblia, e, na quase totalidade das vezes, retirado do antigo testamento. Muitas vezes o assunto era: "se a sua vida não está abençoada é porque você não está pagando o dízimo", ou: "pague o dízimo e verá o que acontece, será como no tempo do profeta que não deixou acabar o óleo da viúva, blá, blá, blá..."
Mas era uma historinha tão bem contada, tão cheia de detalhes engraçados, e ainda por cima entremeada dos louvores de uma cantora agraciada com uma das mais lindas vozes que eu já tive oportunidade de ouvir e das mais afinadas também, que demorou para que eu percebesse que ali havia uma tentativa tão tosca de cultuar a Deus quanto qualquer outra anterior ao cristianismo, como nos cultos que convencionamos chamar de "pagãos".
Já lhes explico a razão disto...
O "culto" protestante e suas consequências:
A ficha começou a cair, quando, acompanhando essa amiga que me havia convidado a participar desta denominação a uma loja de departamentos logo após o culto, ela, na minha frente, furtou um chocolate, e, observada pela filha, incentivou-a a pegar um também, e ambas esconderam nas suas respectivas bolsas os objetos furtados, o que me causou espanto e muita vergonha, ao ponto de eu querer sumir daquele lugar, se eu pudesse ficaria invisível naquela hora. Era uma das filiais das "Lojas Americanas", onde não faltam câmeras registrando tudo. Na adolescência essa amiga tinha o mau hábito de furtar pequenos objetos fáceis de esconder nos bolsos ou na bolsa, o que eu não aprovava e que até me fez afastar dessa companhia, pois não suportaria a vergonha de ser confundida com uma ladra por andar junto dela, até por que uma vez ela tentou enfiar um objeto na minha bolsa, eu percebi e não deixei, lógico. Mas eu pensava que isso fosse uma rebeldia adolescente, que já havia passado, que a religião a tivesse feito um ser humano melhor. Infelizmente não.
Criada em família protestante (Congregação Cristã), desde pequena ela ia na casa de amigas para trocar a saia comprida que era obrigada a usar por calças compridas, decotes, maquiagem, etc. Ela não levava a sério a religião de seus pais exatamente por que era imposta. Aprendeu, desde cedo, a "fingir" ser o que jamais foi: cristã.
Só para ilustrar, depois de vários casos com homens casados, dos quais resultaram 3 gestações, sendo que duas foram abortadas, esta pessoa encontrou o que pensava ser o homem da sua vida (um católico), casaram-se, viviam muito bem, e ela então começou a tentar engravidar deste que já era seu terceiro marido. Infelizmente, dos cinco filhos que ela deveria ter dado à luz, só uma sobreviveu, pois as duas gestações posteriores foram ectópicas, por causa dos abortos anteriores, e numa delas a trompa rompeu e ela teve uma hemorragia que quase a matou...
Pelos frutos se conhece a árvore!
Observando estes episódios desta pessoa e outros envolvendo inúmeras amigas e amigos criados em lares protestantes (a maioria frequentava estas denominações por imposição severa, especialmente aquelas em que as regras de vestimenta, proibição de assistir televisão e ouvir rádio, muito comuns até 20 anos atrás, comecei a perceber que aquelas vidas não tinham sido TOCADAS pelo evangelho, que nada havia mudado para melhor, era apenas um jogo de aparências que começara na infância e se estendia pela vida afora.
Outro ponto que me chamava a atenção era o fato de mudarem de denominação quando algo os incomodava, o que fazia com que muitos já tivessem passado por várias denominações completamente diferentes apenas enquanto se "sentissem bem" ali, e claro, cada vez que trocavam de endereço, tinham que ser batizados novamente, como se o batismo fosse um ritual de passagem ou de entrada nas diversas denominações, e não A ADESÃO AO CORPO MÍSTICO DE CRISTO, sacramento de reconciliação do humano com o divino. Para eles é apenas um pacto com aquele líder, com aquela denominação, não com o SENHOR JESUS.
A vida das pessoas não muda, o comportamento delas permanece o mesmo, apenas as palavras são adocicadas, cheias de versos bíblicos decorados, mas nunca levados à prática!
Isso me intrigou muito. A quem interessa uma "religião" que não religa o homem a Deus, que é um mero "verniz", que não penetra no íntimo do ser humano para transformá-lo, que não altera o comportamento do indivíduo em sociedade, que não gera a Paz?
Não é difícil perceber que é um arremedo de cristianismo, que é um culto que serve apenas a aplacar as consciências transtornadas pelos pecados nunca confessados e nunca perdoados, mas sem eficácia redentora, sem a renovação das criaturas, sem outro objetivo imediato senão a acumulação material, e, pior, sem a preocupação com a salvação das almas.
Nem é preciso dizer que voltei correndo para a única Igreja que pode religar o homem a Deus, a Católica Romana.
Protestantismo: "o troca-troca".
Todos os meus amigos de infância criados em lares protestantes trocaram de denominação inúmeras vezes, sem jamais encontrar a Paz! Digo isto diante de Deus e sem medo de errar! Cada vez que começam a caminhada numa nova seita, sentem-se os "abençoados" , os "escolhidos", os "amados", mas isso dura pouco, pois os egos não tocados pela graça acabam por se esbarrar, e depois de alguns poucos meses já não há espaço para todos naquele endereço.
Segue-se mais uma procura, a descoberta do "lugar ideal" para cultuar a Deus, o novo ritual de batismo, a desilusão e o afastamento, por essa razão muitos protestantes vivem afastados de alguma denominação específica, estudando a bíblia sozinhos em casa ou em grupinhos pequenos com contato tão eventual que não suscita conflitos, e, depois de várias tentativas, decepções com várias denominações ou suas lideranças, acabam dizendo em alta voz aos quatro ventos que "PLACA DE IGREJA NÃO SALVA".
A quem poderia interessar essa incredulidade disfarçada de piedade? Quem ganharia se os cristãos abandonassem a Verdadeira e Única Igreja fundada, mantida e alimentada pelo Senhor do Universo e da história: Jesus Cristo, o Filho da Virgem Maria?
Só posso concluir, pela observação prática da vida de pessoas com as quais convivi e pelas quais nutro um intenso amor e uma genuína pena, por conhecer, a fundo e na vida real, as consequências das escolhas erradas que foram ensinados, desde pequenos a fazer, para prejuízo da sociedade e de suas próprias almas, é uma obra satânica, não tem outra conclusão a chegar quem observa, com imparcialidade a vida cotidiana de pessoas enganadas pelo protestantismo.
"Que cada um examine-se a si mesmo e a si mesmo pergunte: "Será que eu ajo como deseja Jesus Cristo? Será que a minha vida tem Paz"?
Marcadores: Protestantismo, Seitas
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